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PSICOTERAPÊUTICOS COMO FORMA DE PREVENÇÃO E AUTOCONHECIMENTO ESTÃO MAIS PREPARADAS PARA LIDAR COM ADVERSIDADES, ADMINISTRAR CONFLITOS, MELHORAR SEU BEM-ESTAR E BUSCAR A FELICIDADE?

Por:   •  2/10/2020  •  Projeto de pesquisa  •  4.541 Palavras (19 Páginas)  •  254 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

CURSO DE PSICOLOGIA

PESSOAS QUE SÃO SUBMETIDAS A PROCESSOS PSICOTERAPÊUTICOS COMO FORMA DE PREVENÇÃO E AUTOCONHECIMENTO ESTÃO MAIS PREPARADAS PARA LIDAR COM ADVERSIDADES, ADMINISTRAR CONFLITOS, MELHORAR SEU BEM-ESTAR E BUSCAR A FELICIDADE?

ELIANE STORRODUMOF

SIMONE BITTENCOURT CARDOSO DA CRUZ

RIO DE JANEIRO - 2020

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

CURSO DE PSICOLOGIA

PESSOAS QUE SÃO SUBMETIDAS A PROCESSOS PSICOTERAPÊUTICOS COMO FORMA DE PREVENÇÃO E AUTOCONHECIMENTO ESTÃO MAIS PREPARADAS PARA LIDAR COM ADVERSIDADES, ADMINISTRAR CONFLITOS, MELHORAR SEU BEM-ESTAR E BUSCAR A FELICIDADE?

ELIANE STORRODUMOF

SIMONE BITTENCOURT CARDOSO DA CRUZ

Projeto de Pesquisa apresentado a Profa.Dra. Renata Vetere como requisito parcial para a aprovação na disciplina Pesquisa em Psicologia, do curso de Psicologia da Universidade Estácio de Sá.

RIO DE JANEIRO - 2020

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO___________________________________________________

4

2 OBJETIVOS _____________________________________________________

6

3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA____________________________________

7

4 METODOLOGIA_________________________________________________

11

5 CRONOGRAMA__________________________________________________

 13

6 REFERENCIAS  _________________________________________________

14

APÊNDICE________________________________________________________

16

ANEXOS__________________________________________________________

18

  1. INTRODUÇÃO

Pesquisas têm demonstrado que os casos de doenças mentais têm aumentado consideravelmente, principalmente os casos de transtorno de ansiedade, depressão e problemas relacionados ao estresse, tanto no Brasil como no mundo. Segundo relatório da OMS divulgado em março de 2019, o Brasil foi considerado o país com maior número de pessoas ansiosas do mundo, cerca de 18,6 milhões de brasileiros, ou seja, 9,3% da população convivem com o transtorno.  O mesmo relatório descreve que a ansiedade é a segunda condição mental, ficando somente atrás da depressão, com maior ocorrência de incapacidade na maioria dos países pesquisados.  A OMS também divulgou que o Brasil ocupa a liderança quando o assunto é o tempo de permanência com a incapacidade provocada por transtornos psicológicos. Vale ressaltar, que não é a primeira vez que o nosso país ocupa a primeira posição: no relatório de 2017, o Brasil também tinha recebido o título de “país mais ansioso do mundo” (Revista Veja - 2019). Não podemos deixar de concluir que tudo isso acaba gerando grandes prejuízos e comprometendo a qualidade de vida.

Especialistas em saúde mental correlacionam esse aumento às crescentes crises econômicas e períodos de recessões prolongadas, o que acabam por ocasionar sérios prejuízos econômicos e problemas sociais.  Em 2020, com a instalação da pandemia Covid19, esse quadro se agravou ainda mais em virtude da nova realidade que foi imposta repentinamente, fazendo com que a sociedade mundial tivesse que se reorganizar e se adaptar à uma nova forma de vida.  

Verificando o que foi relatado acima, estamos querendo saber se a psicoterapia ainda é pouco utilizada como recurso preventivo para melhorar a forma de lidar com problemas de ordens psíquica e emocional, no tratamento de distúrbios e transtornos, assim como no auxílio do fortalecimento mental e emocional visando a manutenção do bem-estar.  

É constatado um avanço de profissionais sem formação em psicologia prestando serviços de coaching, auxiliando o indivíduo a traçar e a alcançar objetivos pré-definidos através de técnicas que envolvem a conscientização de suas potencialidades para atingir os resultados desejados, sendo que esse tipo de prática deveria estar sendo exercida por profissionais especializados na medida que esse processo poderá despertar outras problemáticas que não serão devidamente tratadas por pessoas que não possuem o conhecimento específico.  

Percebendo a necessidade por esse tipo de demanda, não seria interessante aproveitar mais a psicoterapia como um tratamento preventivo, visando uma profilaxia mental?  

É observado que a psicologia trata muito mais de casos já instalados, sendo que ela poderia trabalhar mais significativamente na prevenção de problemas mentais, na promoção do bem estar psíquico e como forma de crescimento pessoal e emocional.  A psicologia pode também ajudar no desenvolvimento da resiliência do indivíduo, para que esse possa aprender a cultivar habilidades que o ajudem a encarar as dificuldades como uma forma de aprendizado e consequentemente adquirir maturidade e inteligência emocional.  Seria interessante se as pessoas tivessem a oportunidade de enfrentar os problemas como uma forma de aprendizado e desafio, formando assim um repertório de novas competências, que poderão ser utilizadas para enfrentar novos obstáculos, além de contribuir para formação de autoestima.  

Atualmente observa-se que as pessoas valorizam muito mais a saúde física do que a mental, preferindo investir mais na aparência externa à saúde mental.  As pessoas procuram tratamentos estéticos e cirurgias plásticas para melhorar a autoestima e a aprovação do outro, “malham” o corpo para obter saúde e bem-estar, porém não “malham” a mente e cultivam o equilíbrio.  A OMS define saúde como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afecções e enfermidades”. Então por que priorizamos o físico e esquecemos do mental?  O consultório de psicologia não deveria ser visto também como uma “academia” para a saúde mental?   

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