Percepção de cores

 

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.........................................................................................2

EXPERIMENTO SOBRE PERCEPÇÃO.................................................3
DESCRIÇÃO ............................................................................................3
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................4
RESULTADOS E CONCLUSÃO............................................................5
BIBLIOGRAFIA.......................................................................................6

INTRODUÇÃO

O Presente trabalho teve como objetivo, registrar as informações dos participantes, com relação ao seu desempenho na descrição de uma figura de duplo sentido apresentada, bem como anotar, o que influenciou na interpretação da imagem apresentada.
Para este trabalho foram apresentadas a mesma figura para três pessoas, de faixa etária dos 60 anos, tendo como objetivo coletar e registrar as informações, que influenciaram a sua percepção.

Vamos ainda, abordar o conceito de percepção, bem como mostrar os primeiros estudos realizados sobre a percepção, feitos por Herman Von Helmhooltz, Gustav Theodor Fechner e Ernest Heinrich Weber.

É importante destacar também que o estudo da percepção na psicologia, é de extrema importância porque o comportamento das pessoas é baseado na interpretação que fazem da realidade e não na realidade em si.

Desse modo, a percepção do mundo é diferente para cada um de nós, cada pessoa percebe um objeto ou uma situação de acordo com os aspectos que tem especial importância para si própria.

Desta forma, muitos psicólogos cognitivos acreditam que ao transitar pelo mundo, as pessoas criam um modelo mental de como o mundo funciona, elas sentem o mundo real, mas o mapa sensorial que isso provoca na mente é provisório, pois a medida que adquirimos novas informações, nossa percepção se altera.
Assim, está comprovado por diversas experiências, relacionado a percepção visual,que é possível notar a mudança na percepção ao adquirir novas informações, sendo que as ilusões de óptica e alguns jogos, como o dos sete erros se baseiam nesse fato.
Por fim, cumpre ressaltar, ainda, que algumas imagens de duplo sentido são exemplos que demonstram que é capaz das pessoas ao permitir visualizar as imagens apresentadas, ver objetos diferentes de acordo com a interpretação que se faz. Em uma imagem de duplo sentido, não é o estímulo visual que muda, mas apenas a interpretação que se faz desse estímulo.

EXPERIMENTO SOBRE PERCEPÇÃO

MATERIAL: Foi utilizada uma figura que apresenta 8 imagens, que estão distribuídas
No cenário, dando a idéia de duplo sentido. As figuras que aparecem são:
Cabeça de um velho
Velho de corpo inteiro
Moça de corpo inteiro
Cachorro deitado
Pássaro
2 rostos que se formam através do desenho arquitetônico do muro.
1 rosto que se forma com as sobras da imagem.
(Anexo figura 01 na pag 10)

PROCEDIMENTOS

O grupo é composto por cinco integrantes, que se dividiram em duas duplas e um integrante. Dessa forma cada dupla contou com a colaboração de um voluntário e
A 5ª integrante com mais um.

Assim no total contamos com a colaboração de 3 voluntários, sendo eles duas mulheres e um homem, todos fazendo parte da faixa etária dos 60 anos de idade, nenhum deles faz parte de instituição.

Primeiramente, foi explicado a todos os colaboradores que aquela atividade não se tratava de nenhuma avaliação ou teste psicológico, que não havia certo ou errado e que era apenas uma atividade de percepção, que serviria como treino para nossa formação de futuros psicólogos.

DESCRIÇÃO

Com o colaborador F. o experimento foi feito em sua residência. A imagem foi colocada sobre uma mesa, ele apresentou certa dificuldade em descrevê-la e relatar. Em seguida, o primeiro objeto que ele cita é uma mão (que seria um cachorro deitado), agora observa com facilidade uma mulher e continua a observar com atenção. Agora F. segura a figura e a olha fixamente, afasta – a e depois de algum tempo diz que vê dois senhores. É dito a ele que ainda existem três imagens que ele ainda não apontou, mas mesmo assim F. não consegue identificar o três rostos que faltam.
Então é apontado a ele onde estão, mesmo assim ele não demonstra vê-los após algum tempo observando diz que os encontrou.
Ele acha engraçado e diz: “Nossa é mesmo muito interessante esse trem, não sabia que com uma simples imagem pudéssemos enxergar outra”.
A colaboradora C. nos recebeu em seu local de trabalho. Foi entregue a imagem a ela que observou atentamente e já identificou de imediato uma mulher, em seguida disse que via a cabeça de um senhor, depois outro senhor em pé, um cachorro deitado. Ficou a observar por algum tempo e disse que via também um pássaro, ela perguntou se havia mais alguma coisa e dissemos que ela poderia observar mais um pouco que não havia pressa. Após alguns instantes ela disse que não via mais nada, que era só aquilo mesmo.
Aí então mostramos os rostos que ela não havia citado. Ela sorriu e disse: “é só isso mesmo”.
O experimento com a colaboradora T. foi feito na sala de sua residência. Ao receber a imagem, ela a observou por algum tempo virou de cabeça para baixo e afastou a imagem, buscando aparentemente entender melhor e achando tudo aquilo engraçado. Disse que via um homem medieval ou quem sabe um barão do café, uma mão (que seria o cachorro deitado), uma moça, um velhinho que segundo ela lembra papai Noel e por fim um chapéu. No final disse: “bem complicado NE ?!”.
Observamos que nenhum dos colaboradores mencionou ter visto os rostos que se formam na parte superior esquerda da figura, somente após serem apontados.