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Período pré-natal

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Por:   •  18/11/2014  •  Projeto de pesquisa  •  2.104 Palavras (9 Páginas)  •  291 Visualizações

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Introdução

Para entendermos como a aprendizagem acontece em um indivíduo, é necessário que compreendamos como ele se desenvolve.

Procuraremos então, através deste presente trabalho, compreender como procede o desenvolvimento da criança, desde a sua concepção até a sua adolescência.

O que acontece com o homem, a nível de desenvolvimento, durante a vida? Como se dá a maturação do ser humano em cada período da existência?

O desenvolvimento cognitivo se realiza em estágios, isso significa que a natureza e a caracterização da inteligência muda significativamente com o passar do tempo. O indivíduo passa por várias etapas de desenvolvimento ao longo da sua vida, como: assimilação, equilibração, adaptação e acomodação.

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Período Pré-Natal

A vida da criança não começa no momento em que ele nasce, mas no instante em que é concebido. O bebê passa nove meses no ambiente uterino, sofrendo influências, pois embora vivendo sua vida com independência de órgãos e circulação, vive também a vida da mãe. A vida orgânica e psíquica da mãe, a posição do feto e muito outros fatores importantes são envolvidos nesse processo, como: a) Idade da mãe: algumas deformidades ocorrem com mais frequência em mães muito jovens, menos de vinte anos, ou em mães com mais de trinta e cinco anos; b) Drogas: podem provocar deformações físicas e mentais diferentes, dependendo da quantidade ingerida e a etapa da gravidez; c) Radiação: raio-X em excesso pode provocar deformações cerebrais; d) Doenças infecciosas: sífilis, rubéola, e caxumba podem provocar aborto espontâneo, anomalias físicas, como a cegueira, surdez, deformação dos membros, ou deformações mentais.

Todas as sensações vividas na barriga da mãe têm papel importante no desenvolvimento do bebê. Além de boa saúde, também é necessário uma boa formação psicológica e um relacionamento satisfatório dos pais, para que haja uma boa evolução do bebê em formação. A criança deve ser concebida na alegria e não deve ser objetivo de compensação, do contrário, acarretará problemas futuros e a mãe não terá uma gravidez satisfatória. Apesar de não haver comunicação entre o sistema nervoso da mãe e do feto, as ansiedades ou estimulações levadas pelo sangue podem ser irritantes para o bebê. De forma indireta, as emoções da mãe, através da atividade bioquímica do seu organismo, irão exercer uma poderosa influência sobre o feto em formação. Os três primeiros meses é a fase principal da gestação, pois o bebê está mais aberto às influências.

Período Sensório-motor

Período onde há o desenvolvimento das capacidades perceptivas e sensoriais. Dividiremos este período em quatro níveis.

1º Nível (0 a 3 meses)

O desenvolvimento neuropsicomotor da criança começa desde o seu primeiro 5

minuto de vida. As dificuldades do bebê também aparecem logo nas primeiras horas: conciliar o sono, aprender a mamar, sensibilidade extrema aos ruídos, tendência a vômito. Ai que entra o cuidado psicológico dos pais. A presença da mãe, a voz suave, o carinho e o colo, nesses momentos difíceis fazem com que o bebê comece a entender que suas frustrações têm limite e ele é recompensado com os cuidados dos pais. Tais experiências são fundamentais para o desenvolvimento de funções mentais e psíquicas que vão acompanhar a criança pelo resto de sua vida.

Ao contrário do que muitos pais pensam, o bebê recém-nascido é muito esperto e sensível. O motivo pelo qual o bebê costuma chorar tanto, assim que sai da barrigada mãe, é porque ele nasce com os sentidos apurados, sentindo cheiros, ouvindo, enxergando. As vozes altas, os ruídos, as mãos que os pegam, limpam, pesam e vestem eles, as luzes dos refletores da sala do parto, os assustam e os incomodam.

A audição do bebê está formada desde o 5º mês de gravidez, é por isso que muitos especialistas incentivam as mães a conversarem com seus bebês ainda na barriga. Assim que nascem, os bebês já respondem aos estímulos sonoros. Quando expostos a ruídos altos, eles tendem a se atirar para trás e sua respiração se acelera. Com 6 meses, criança pode diferenciar a voz da mãe da do pai, e é mais sensível aos sons agudos do que aos graves.

O recém-nascido reconhece o cheiro da mãe e reconforta-se com ele, isso porque o olfato dele está muito desenvolvido.

Os bebês enxergam desde quando nasce embora não com a mesma precisão da visão de um adulto. Eles têm uma clara preferência pelos rostos humanos, especialmente pelos olhos e pela boca. Por volta de três semanas de vida, o recém-nascido começa a reconhecer o rosto da mãe. Aos 2 meses, diferenciam aspectos internos e externos das figuras e aos 3 meses diferenciam rostos. Lá pelos 6 meses é alcançada a capacidade visual mais madura.

Já nos primeiros dias de vida o bebê já apresenta movimentos motores como virar a cabeça de um lado para o outro, jogar os braços, se torcer, fechar as mãos, chorar, se encolher, buscar o bico do seio, sugar o leite. Os movimentos que a criança executa, são movimentos reflexos: possui o reflexo de sucção,

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vira o pescoço e abana as pernas e os braços energicamente. Quando a mãe aproxima o peito ao rosto do bebê, ele realiza movimentos até que agarra com a boca o mamilo e começa a chupar. Os bebés mostram um prazer com a atividade de chupar o polegar, substituto este do peito, que lhes dá tranquilidade e segurança, ou da chupeta, esta que deve desaparecer quando saírem os dentes, aproximadamente pelos 18 meses da criança.

A partir dos primeiros dias de vida o bebé já sorri. Por cerca de dois meses já possui o sorriso social, respondendo com um sorriso ao sorriso que lhe mostra outro ser humano. O sorriso fortalece o vínculo entre pai e filho.

É muito importante para o desenvolvimento da criança, atividades como brincar de se esconder com a criança ou brincar com objetos de cores vivas, para estimular a sua visão, audição e tato.

Aos 3 meses as glândulas do canal lacrimal começam a funcionar e aparecem as lágrimas quando o bebê chora. Também os reflexos automáticos do bebê desaparecem e aparecem os da vontade, revelando o controle cerebral da criança. Ele

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