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Processos Motivacionais Subjacentes à Dissonância Cognitiva

Por:   •  6/5/2018  •  Relatório de pesquisa  •  639 Palavras (3 Páginas)  •  225 Visualizações

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Processos Motivacionais Subjacentes à Dissonância Cognitiva

“As pessoas comportam-se das mais diversas maneiras que as fazem parecer incompetentes, imorais ou insensatas. A inconsistência entre aquilo que se acredita (eu sou competente) e aquilo que se faz (agi de maneira incompetente) cria a inconsistência cognitiva que é a dissonância. E como a dissonância é algo psicologicamente desconfortável, as pessoas implementam diversas estratégias para reduzi-la (conforme discutimos anteriormente: removendo a crença dissonante, introduzindo uma nova crença consonante etc..).”

O psicólogo Leon Festinger propôs uma teoria da dissonância cognitiva centrada em como as pessoas tentam alcançar consistência interna. Ele sugeriu que as pessoas têm uma necessidade interior para garantir que as suas crenças e comportamentos são consistentes. Crenças inconsistentes ou conflitantes levam a desarmonia, que as pessoas se esforçam para evitar.

O processo motivacional numa crença relacionado à dissonância cognitiva é na verdade quando a pessoa tem uma crença que acredita ser e se comporta de forma contrária – “eu tenho moral”, mas “agi cometendo deslizes, mentiras, imoralidades’ – inconsistência cognitiva, é algo desconfortável a partir da atitude de promover mudanças em si próprias. Muitas das vezes essas mudanças são dolorosas no sentido emocional da força da dissonância cognitiva, “alcançar consistência interna”, ou seja, uma motivação para diminuir a força da dissonância.

“A maioria dos pesquisadores vale-se de uma analogia com a dor para representar a motivação da dissonância – a pessoa muda suas crenças ou comportamentos no intuito de eliminar uma experiência aversiva, persistente e desconfortável, Porém essa caracterização de um estado motivacional aversivo nem sempre conduz ao desespero e a ruína. A dissonância pode também ser utilizada para se alcançarem metas sociais.”

Quando existe consistência cognitiva, os resultados são positivos e eficazes. A consistência cognitiva e a motivação dissonante dependem das crenças e comportamentos; são processos negativos que dificultam a eliminação dessas crenças e os comportamentos disfuncionais que interferem no pensamento e com eficiência comprometem a mudança tornando-se dolorosa.

Essas mudanças nas pessoas (crenças e comportamentos) são formas de resiliencia; uma busca dolorosa, desconfortável e persistente, para uma provável mudança comportamental total ou parcial; partindo do estado motivacional da pessoa, obter senso comum e a si mesmo no sentido de atitudes disfuncionais na sociedade, o que o autor chama de “mudar as atitudes e os comportamentos das pessoas em favor de causas sociais...” e exemplifica como diminuir preconceitos, conservar os recursos naturais e outros.  

Teoria da Autopercepção

“Uma interpretação relativa da dissonância cognitiva é que as pessoas não desenvolvem e mudam suas crenças em resposta a um estado emocional negativo nascido de uma contradição cognitiva (ou seja, dissonância), mas sim a partir de observações que fazem de seu próprio comportamento.

A teoria da autopercepção é a consideração da mudança de atitude desenvolvida pela psicóloga Daryl Bem. Ela defende que as pessoas desenvolvem suas atitudes por meio da observação do nosso próprio comportamento e pelas conclusões as quais chegamos sobre suas causas.

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