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Producao Textual Individual Unopar

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Por:   •  6/5/2014  •  4.725 Palavras (19 Páginas)  •  907 Visualizações

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1. MINHA INFÂNCIA

Filha do segundo casamento de minha mãe,nasci tendo cinco irmãs venho de uma família de classe baixa,que trabalha para sobreviver.Meus pais se esforçam para dar o melhor para mim e meus irmãos ao todo são sete, uma família unida e com sonhos de crescer na vida através dos estudos. Comecei a estudar muito nova minha mãe dedicada não deixava trabalhar, pois minha mãe e meu pai só concluíram ate a 4 série do ensino fundamental e a muitos anos, com isso houve a necessidade de ser diferente e ir a busca de melhorias tive professores na minha infância que me incentivarão a crescer e me mostraram a realidade que teria de enfrentar para ser algum na vida foram muitas expectativas, mas conseguir vencer, conclui o ensino médio e logo ingressei em um curso técnico de enfermagem que era meu sonho, concluir e depois da conclusão veio o concurso público da prefeitura Municipal de Retirolândia, o qual fiz para a área de técnico de enfermagem e passei entre as vagas, o qual fez seis anos foram abrindo as portas Pensando nessa história de vida a sensação é de que não deixei de ser,a criança que gosta de brincar na rua com as amigas e, foi possível desenvolver o gosto por sonhar, produzindo novos sentidos para a vida, indo além do que as condições concretas de existência naquela época favoreciam. Desde criança gostava de fazer amizade,na minha rua havia muitas “crianças”, entre três e quinze anos. Éramos como uma família. Quando interagíamos, era divertido, prazeroso e encantador.

Vivi realmente minha infância pôde aflorar a imaginação, descobrir o mundo dos contos de fada, ter o contato com a natureza, brincar, correr, gritar, chorar, compartilhar, aprender novos conhecimentos, ter muitos amigos, ir a escola e principalmente receber a atenção e compreensão constante de meus pais. Era muito curiosa, brincávamos até o anoitecer, porém, sempre com a orientação dos adultos. “Aprontava” muito em casa, principalmente para com

Minhas irmãs mais velhas.Lembro­me que brincávamos na rua, com as amigas e amigos e não havia os problemas de trânsito, assalto, seqüestros,drogas etc; apenas ouvia falar que tinha um carro preto que carregava crianças mas nunca foi registrado um fato desse em minha região até aconteciam, com certeza, porém, não era tão perigoso como atualmente. Podemos observar que hoje as crianças não tem o prazer de brincar com os amigos, não têm mais a liberdade do brincar na rua, de se divertir diante de tantas “mulecagens” que a vida na rua possa proporcionar. Vejo, assim, a importância que devemos dar ao ato de brincar dentro das escolas. Pois nenhuma criança consegue agüentar o sistema escolar o dia inteiro, ela precisa de novas atividades, recreação, divertimento, afeto. E nos deparamos muitas vezes com famílias em que as crianças passam o dia inteiro longe dos pais. Quando estão próximas deles, os pais não têm tempo suficiente para dar­lhes atenção. Raramente a família consegue ficar toda unida, a estrutura familiar mudou muito nos últimos anos. Analisando a infância atualmente, a realidade mostra crianças com mentalidades e comportamentos adultos. O que diferencia e distancia o adulto da criança não é apenas a idade e o tamanho, a maior diferença e a maior distância aconteçam na maneira de ver a realidade e de viver a própria vida. A vida do adulto é marcada pela seriedade, dedicação às atividades produtivas,pela valorização dos resultados, pela transformação dos objetos em instrumentos e pela mudança do sistema simbólico por relações econômicas. A vida das crianças estão entreguem à sua imaginação, tudo acontece sem preocupações de resultados e, muito menos, de planejamento. Assim, a idéia é que a escola dê condições materiais, pedagógicas,culturais, sociais, humanas, alimentares, espaciais para que a criança viva como sujeito de direitos, vivenciando

ações, informações, construções e vivência. Uma escola onde a utilização do lúdico seja um recurso pedagógico, porque para a criança, viver é brincar e brincar é viver.

1.1 A vida na escola, a escola em minha vida

Entrar na escola foi algo tão marcante que ainda lembro das primeiras aulas, das primeiras professoras, da escola e tudo mais que dela fazia parte.

Quando fiz cinco anos, depois de passar pela creche ”Silene Mota” da comunidade meus pais com pouca condições financeira me colocarão na escola publica de minha comunidade na Educação Infantil, para iniciar os estudos naquele tempo chamado de alfabetização, eu adorava aquela escola, era tudo limpinho, o cheirinho da escola parece até hoje ficar no pensamento. Gostava tanto de lá, as “prós” eram boazinhas, o que eu mais queria era aprender logo a ler e a escrever. Fazia todas as minhas atividades com capricho e quando trazia as lições de casa, minha mãe exigia que eu fizesse muito bem, do contrário, arrancava as folhas e fazia como se fizesse tudo de novo, tenho certeza que de certa forma, apesar de rígida, me fez mais atenciosa e organizada, tendo responsabilidade com minhas coisas.

Aprendi a ler e escrever na Pré­escola, era um estudo delineado por cartilhas. Aprendi a ler com a cartilha que tinha a Ceci e o Juju, lembro­me que era uma cartilha que a escola gostava muito e até hoje me lembro dos seus personagens. Para mim, era interessante e prazerosa, mesmo sendo uma cartilha. Os professores faziam com que memorizássemos as combinações (relação letra / fonema, famílias silábicas, etc). Não havia a necessária relação com o conteúdo. A cartilha era prazerosa porque cada sílaba que aprendia a ler era algo recompensador, era mais uma descoberta, para mim havia um significado, o que aprendia ali na escola, conseguia identificar em minha realidade conseguia ler as letras / sílabas que via em anúncios, placas, rótulos, revistas, entre outros. Meus pais, incentivavam-me e mostravam

Interesse pela minha aprendizagem. A crítica mais contundente e comum é a de que a cartilha não contém linguagem escrita, privilegia o código, utiliza textos que, na verdade, não são textos, mas arremedos da forma escrita de linguagem. Constitui, nesse sentido, uma linguagem artificial, de tal forma que a escola acaba por instituir uma verdadeira língua escolar, cuja existência só se verifica no interior da escola. Acredito que naquela época, década de 80, essa era uma maneira de ensinar muito boa, aprendíamos, tornava monos capazes de redigir corretamente no que se refere ao padrão ortográfico. A compreensão social da escrita era um fato real, em face da freqüência de atos significativos de escrita no

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