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Professora desesperada procura psicóloga para classe indisciplinada

Por:   •  21/8/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.592 Palavras (11 Páginas)  •  833 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA

CURSO DE PSICOLOGIA

LUANA BATISTA LIMA DE OLIVEIRA, RA: C992CF-7, TURMA: 6ºQ.

PSICOLOGIA ESCOLAR

Professora desesperada procura psicóloga para classe indisciplinada

SANTOS

2018

LUANA BATISTA LIMA DE OLIVEIRA, RA: C992CF-7, TURMA: 6ºQ.

PSICOLOGIA ESCOLAR

Professora desesperada procura psicóloga para classe indisciplinada

Trabalho apresentado a disciplina de Psicologia a Escolar, do Curso de Psicologia, da Universidade Paulista, como requisito para obtenção de Nota e para APS.

Prof.ª: Clarissa Castilho

SANTOS

2018

SUMÁRIO

1.        INTRODUÇÃO        3

2.        DADOS E DISCUSSÃO DO AUTOR:        4

3.        ANALISE DO GRUPO:        6

4.        CONCLUSÃO        8

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS        10

  1. INTRODUÇÃO

Nas Escolas Públicas é frequente que a Psicologia Escolar seja vista de uma forma limitada. Existe a crença que Psicólogos precisam lidar apenas com a bagunça e a agressividade dos alunos e não trabalhar o coletivo. Inclusive, muitos Professores tem uma visão de que é função do Psicólogo corrigir comportamentos indisciplinar.

O conceito de indisciplina pode variar para algumas pessoas ou Instituições, no caso das escolas, uma criança que corre e brinca é considerada indisciplinar, bagunceira, agressiva, entretanto não é levado em conta que a agressividade é uma característica fundamental para o desenvolvimento do indivíduo e que ela está usando essa agressividade no ato de brincar. Muitas vezes é difícil para uma criança cheia de energia ficar horas sentada em uma carteira copiando da lousa conteúdos que para ela são vazios e sem sentido, por isso é preciso compreender que essa energia faz parte do desenvolvimento humano e precisa ser da melhor forma direcionada.

São feitas reflexões referentes ao papel do Psicólogo Escolar dentro dessas Instituições, ferramentas usadas no desenvolvimento desse trabalho perante a essa demanda que é bastante comum nas Escolas Públicas principalmente de comunidades carentes. Como também levantar questionamentos de como acontece esse trabalho multidisciplinar com alunos e professores com base no texto de Beatriz de Paula Souza que é de extrema importância. Nesse sentido foi levantado a discursão do auto relato, uma intervenção do Psicólogo Escolar em uma Escola Pública em cinco classes do terceiro ano do ensino fundamental em São Paulo. Com tudo, foi feito uma discussão com grupo com o objetivo de analisar os resultados.

  1. DADOS E DISCUSSÃO DO AUTOR:

O texto traz o relato de uma psicóloga escolar, que fala sobre as recorrentes reclamações vindas de algumas professoras sobre a bagunça na sala e aula dos alunos, que atrapalham o andamento das aulas e conteúdo, a psicóloga então resolve fazer algumas reuniões para ouvir os relatos das professoras, nessas reuniões uma professora que não teve esse tipo de queixa também resolve participar. Além de escutar os professores, a psicóloga também escutou os alunos, e juntos aos alunos e professores chegaram em possíveis propostas para serem executadas.

Propõe aos alunos que expressassem em um papel, cada um de sua forma o que eles sentiam, em relação a sala de aula, alguns alunos fizeram desenhos enquanto outros escreveram frases. Reunindo os relatos dos professores e dos alunos, a psicóloga percebeu que os professores consideravam suas salas indisciplinadas, esperavam uma sala quieta, sem manifestações das crianças, comportamentos rígidos e apenas que os conteúdos fossem passados e que eles respondesse a isso de forma positiva, isso se confirmou nos desenhos e escritas das crianças, que retratavam a sala de aula, como algo muito rígido, desenhos de crianças amarradas á carteiras, outros apenas com o desenho da cabeça sem o restante do corpo, como se o corpo tivesse se juntado as carteiras, muitos conteúdos na lousa ou lousas vazias, como se nada daquilo tivesse sentido para eles, outros relatos de meninos implicando com as meninas, como se eles quisessem mostrar poder sobre elas e elas fossem as mais frágeis.

Como também de algumas crianças que se confundiam entre o que era brincar e bagunçar, para elas brincar dentro da escola era bagunça e fora já era brincadeira mesmo, a diversão, como se houvesse uma separação do que a criança é dentro e fora da escola.

De outro lado ela viu que na sala da professora que não existiam essas reclamações, as coisas eram um pouco mais flexíveis, não tinha tanta rigidez, tinham grupos e atividades lúdicas, o que tornava o aprender mais divertido.

A psicóloga propôs mudanças nas salas de aula, em relação a isso, que não culpasse simplesmente as crianças e aqueles que bagunçavam, pois está além disso, estava a forma de apresentar o conteúdo, crianças brincam, não são estáticas precisam disso, precisando ter uma relação entre aprender, estudar, ir à escola, com brincadeira, diversão, alegria. Ter mais grupos para realização de tarefas, atividades lúdicas, também pelo fato de nos primeiros anos de escola existir tantas brincadeiras, brinquedos e de repente tudo isso ser tirado, para eles isso fica difícil, não conseguem enxergar todo conteúdo de forma mais simbólica, precisa existir um equilibro, necessário uma resposta mais rápida em relação a algo que é passado a eles, para eles próprios reconhecerem o que fizeram de bom ou o que precisam mudar, ela percebeu isso por meio dos próprios relatos, os dados que os alunos passaram com desenhos e escritas, logo eram devolvidos e conversados e ela percebeu que isso os incentivava mais.

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