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Projeto De Pesquisa-influencia Dos Contos Infantis No Comportamento Infantil

Trabalho Escolar: Projeto De Pesquisa-influencia Dos Contos Infantis No Comportamento Infantil. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  14/5/2014  •  1.856 Palavras (8 Páginas)  •  680 Visualizações

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INDICE

1. APRESENTAÇÃO ......................................................................... 5

2. JUSTIFICATIVA ...........................................................................7

3. PROBLEMA ....................................................................................9

4. HIPOTESES ....................................................................................10

5 OBJETIVOS ...................................................................................11

5.1 OBJETIVO GERAL ...................................................................11

5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .....................................................11

6 METODOLOGIA ...........................................................................12

6.1 Extração dos dados

6.2 Organizações dos dados

7 CRONOGRAMA .............................................................................13

8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................14

1.APRESENTAÇÃO

Segundo Miguel Maralenquelem e Berenice Rocha Zabbot Garcia (2010), os contos de fadas tem origem celta e surgiram como poemas que revelaram amores eternos, ou estranhos e até mesmo fatais. No século XVII, na França, os contos de fadas ganharam um contexto novelesco e idealista preocupado com valores humanos, apesar de estudiosos terem encontrado fontes datadas de antes de cristo.

Os contos infantis apresentam estereótipos, segundo Bernardes(2003) o conhecimento das pessoas sobre um determinado grupo social forma o estereótipo sobre os mesmos. Essa informação é armazenada na memória e influencia a percepção e os comportamentos dos indivíduos em relação ao grupo e aos seus membros. É uma imagem preconcebida de determinados grupos, rotulamos os indivíduos e os encaixamos nesses grupos, geralmente segundo as características externas (roupas, condição financeira, sexualidade, modo de falar) ou pelas aparências (cor da pele, cabelo, olhos). Estereótipos que se apresentam nas histórias infantis, e são percebidos pelas crianças.

O comportamento de gênero extravasa a ideia de sexo, sendo um construto social, e por volta de 2 a 3 anos com o surgimento da linguagem esse comportamento se intensifica e já se nota a preferência das crianças em ficar perto de grupos de mesma tipificação. O behaviorismo, uma das mais importantes áreas dentro da psicologia vem demonstrando como é o processo de aprendizagem. Começou com Jonh Watson que desenvolveu seu trabalho a partir das ideias de Ivan Petrovich Pavlov sobre o aprendizado condicionado.

Watson, criador do behaviorismo, que ficou conhecido como behaviorismo metodológico, postulou que todos os comportamentos humanos, inclusive as emoções são aprendidas de uma relação existente entre estímulo (uma mudança total ou em parte de um ambiente) e a resposta (uma mudança no organismo). Watson tinha uma visão mecanicista de homem, para ele não importava os processos mentais e sim aquilo que poderia ser medido e analisado. Essa teoria de Watson perdurou por muito tempo até os trabalhos de Burrhus Frederic Skinner que publicou em 1945 o livro “The operational Analysis of Psycologicical Terms”.

Nesse período fica marcado o início de uma nova corrente behaviorista: o behaviorismo radical. Skinner propôs uma teoria do comportamento baseada nos princípios do reforço. Essa teoria descreve a forma como o comportamento é influenciado por seus efeitos, popularmente representado pela recompensa e punição. Para Skinner o indivíduo age no ambiente (emite uma reposta) para obter determinado estímulo que pode ser um estímulo positivo ou negativo. Dependendo desse estímulo (reforço) o comportamento pode se manter ou extinguir. A esse processo, Skinner denominou de condicionamento operante, ou seja, o indivíduo opera no ambiente em busca de um estimulo que pode ser reforçador ou não.

Todos os comportamentos para Skinner podiam ser explicados pelas contingências de reforço e punição. A concepção de Skinner exigia que as respostas ocorressem e fossem reforçadas para serem fortalecidas e aprendidas. Para Bandura, esse processo de aprendizagem não poderia explicar os desenvolvimentos mais profundos que ocorrem na formação da personalidade humana. Para Bandura a aprendizagem ocorre pela observação. Embora derivada do behaviorismo Radical, a teoria de Bandura contradiz a ideia principal da Teoria da Aprendizagem de que a aprendizagem só ocorre se existir reforço. Bandura afirmou que é possível distinguir entre a aprendizagem e o desempenho. O reforço fornece os incentivos necessários para o desempenho, mas não é imprescindível para a aprendizagem.

A Teoria da Aprendizagem Social de Albert Bandura, que após reformulações passou a ser chamada de Teoria Social Cognitiva. “A mudança do nome reflete uma ênfase maior nos processos cognitivos como essenciais para o desenvolvimento.” (PAPALIA; OLDS; FELDMAN, 2007, p. 36).

Em comum na maioria das abordagens podemos perceber que o que aprendemos é suficiente para a mudança de nossos comportamentos. Segundo Bandura (1969) a exposição a modelos adultos pode provocar uma variedade de efeitos, inclusive a elevação do nível de raciocínio moral. Uma das formas que podemos aprender é através dos contos infantis que temos como modelo os personagens das histórias. As histórias infantis têm influências sobre essa tipificação e manutenção de gênero? Quais influências são essas? Comportamentais? Verbais? Emocionais? Responder a essas perguntas vai nos proporcionar ter uma visão mais ampla das influências dos contos infantis, não só da tipificação do gênero, mas da criação e manutenção de uma parte da própria personalidade da criança.

2. JUSTIFICATIVA

Os meios de comunicação estão em constante evolução e está cada vez mais presente na vida de crianças e adolescentes. Com o avanço da tecnologia, os desenhos estão ficando cada vez mais realistas.

Um estudo feito pela UNESCO, mostrou que o tempo

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