Pscicologia Juridica
Trabalho Escolar: Pscicologia Juridica. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: douglas16121984 • 3/12/2014 • 412 Palavras (2 Páginas) • 241 Visualizações
Revisão AV2
Família: A família nuclear tem sido o referencial burguês, de classe média, de família
ideal. É comum que as famílias pobres, que fogem desse padrão, sejam classificadas
como “desestruturadas”, “desagregadas” sendo compreendidas como incapazes e como
alvo necessário de tratamento psicológico, como se precisassem de tratamento ou de
“conserto”. Há uma patologização das famílias das classes pobres, a produção de
estigmas (marcas que levam a ações preconceituosas e discriminatórias).
Esta cobrança em relação à família se dá pela construção que temos da infância e do
papel que é dado a família para o cuidado com os pequenos. A família é o primeiro
grupo onde o novo membro da sociedade é inserido, de forma que a construção da
família que conhecemos hoje se deu para dar conta do desenvolvimento psicossocial das
crianças. Elas acabam sendo o foco principal da construção da família, da forma como a
compreendemos atualmente.
Nas questões jurídicas, estas cobranças vão aparecer com frequência nas Varas de
Infância que lidam com as crianças e adolescentes em situação de violação de direitos,
onde muitas vezes se acredita que o trabalho do psicólogo é de tratar para que a família
se torne adequada aos padrões.
É importante marcar que não é este o trabalho do psicólogo. A atuação do psicólogo nos
tribunais, embora possa fazer uso das mesmas ferramentas, técnicas e teorias, o trabalho
do psicólogo sempre terá compromisso com o contexto no qual se encontra, precisando
estar atento às relações de poder existentes no tribunal e às relações nas quais estão
inseridos aqueles que chegam à justiça para resolver seus conflitos. Desta forma, é um
trabalho que se diferencia dos outros campos de atuação, como o consultório, hospitais,
escolas e outros.
Violências: A violência é um fenômeno histórico cultural, acontece a partir de uma
diferença de poder, onde há dominação. A dominação pode ser entre indivíduos, por
exemplo, a violência doméstica ou intra-familiar, que é a forma de violência mais
comum contra idosos, crianças e mulheres.
Podemos ainda falar sobre a dominação entre grupos, quando construímos uma
expectativa sobre o papel social com estereótipos que categorizam as pessoas
provocando julgamento,
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