Psicanalise atps
Por: tainajeronymo • 6/4/2016 • Trabalho acadêmico • 1.261 Palavras (6 Páginas) • 340 Visualizações
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NOMES:
Marilia G. Bueno 9855486966
Riana Poletti 6663389715
Sarah Cristina de C. Souza 6823469577
Tainá Elisa de M. Jeronymo 8430162987
ATIVIDADES PRATICAS SUPERVISIONADAS
Teorias psicanalíticas II
LEME
2016
NOMES:
Marilia
Riana
Sara
Tainá Elisa de M. Jeronymo 8430162987
ATIVIDADES PRATICAS SUPERVISIONADAS
Teorias psicanalíticas II
Trabalho parcial apresentado para obtenção de nota na matéria Teorias psicanalíticas II
Sob orientação do Professor Dr. Eugênio G. Wenzel
LEME
2016
Sumário
INTRODUÇÃO
CONCEITOS DE FANTASIAS INCONSCIENTES E RELAÇÕES OBJETAIS
RÈVERIE NA TEORIA DE BION PARA A INTERAÇÃO DA CRIANÇA COM SEU CUIDADOR.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
INTRODUÇÃO
Melanie Klein nos traz explicações sobre os conceitos de fantasias e relações objetais, e a importância desse processo na fase inicial da vida, e como a relação com a mãe e objetos externos são de extrema importância para que a criança libere suas fantasias e crie relações.
Winnicot e Bion trazem métodos diferentes, porem próximos, onde o paciente criar um vínculo, onde se discriminar do outro e lidar com suas angustias individuais.
CONCEITOS DE FANTASIAS INCONSCIENTES E RELAÇÕES OBJETAIS
De acordo com Melanie Klein as fantasias nascem junto do indivíduo, representadas por instintos, aquelas ações que acontecem automáticas e muitas vezes nem se sabe como a criança teve certa atitude, ou pensou algo, sendo por tantas ações naturais, que se criam desde cedo como impulsos sexuais, que são as fantasias advindas do prazer e em instintos agressivos, os quais agem na vida desde o nascimento. Apresentam componentes do corpo e psicológicos, dando origem a processos que ainda estão acessíveis na mente, mesmo que distantes, ou os quais podemos lembrar, pois ainda se tem informações totalmente conscientes, que estão fixadas em nossa memória e acabam determinando, portanto, a personalidade. Pode-se entender as fantasias como forma de funcionamento mental primária, de total importância neste período inicial da vida.
Sabe-se que o corpo da mãe é a base e o principal alvo de fantasia, já que é a primeira responsável pelo primeiro contato de corpo, e a exploração deste dele é essencial para a descoberta do mundo externo da criança.
Existem dois conceitos de fantasia: PHANTASY (com PH), que corresponde à atividade inconsciente e FANTASY (com F), que se dá a atividades conscientes. A fantasia pode ser entendida como representante psíquica do instinto e expressa a realidade de sua fonte, interna e subjetiva, mesmo que ligada à realidade objetiva. Ela acaba se transformando conforme o desenvolvimento, no decorrer da vida, de acordo com as experiências e acontecimentos ligados ao corpo, aumentando e sendo elaborada, influenciando e sendo influenciada pelo ego, que está em constante processo de amadurecimento.
A liberação da vida fantasmática ocorre, principalmente, através da atividade lúdica, como a criança ainda não expressa seus sentimentos e desejos subjetivos por meio de palavras, é preciso estimular a brincadeira, já que dando liberdade ela está, consequentemente, liberando suas fantasias inconscientes. Estas brincadeiras podem ser brinquedos, desenhos, jogos, bolas, bonecas, etc.
E em relação as relações objetais, para Klein, a fantasia pode ser considerada uma estrutura que se relaciona com objetos exteriores. Durante o início da vida, a mente da criança funciona praticamente só através da fantasia inconsciente, enquanto a racionalidade não estiver desenvolvida. Este funcionamento da mente faz com que se sinta ansiedade e várias angústias, que estão ligadas ao caráter destas fantasias iniciais, primitivas, que tem conteúdos delirantes.
Um grande exemplo dado é o dos bebes que nos primeiros meses de vida veem o peito da mãe como “mau” já que eles não o amamentam sempre que são desejados, por isso ocasiona atitudes agressivas diante desta frustação, sentindo necessidade de vingança entendida por atitudes como expelir suas necessidades básicas acreditando atacar sua mãe, já que estão começando a ter controle de seus esfíncteres, tapas, unhadas ou até mesmo mordidas.
E ao mesmo tempo, a criança também pode ter a ideia de seio “bom”, o qual a atende sempre que sente fome. Está ideia dividida é necessária para a proteção do seio “bom”, pois assim todos os ataques são feitos ao seio “mau”, preservando o “bom”. O seio “mau” é então sentido, nas fantasias infantis, como se estivesse fragmentado, enquanto o “bom” continua visto como completo. Desta forma, assim, contribuindo para a formação da personalidade, na medida que é responsável pela formação do EGO, entendendo que não é sempre que vai conseguir tudo o que quer, adaptando-se as condições importas pelo meio, ou seja, entender a realidade dada e também cria o SUPEREGO percebendo que mais que isso tudo, existem regras, padrões morais e distinguindo o certo do errado, devido a suas percepções de realização de desejos; a negação de fatos dolorosos; a segurança em relação ao que sentem medos no mundo externo; o controle do poder, já que a criança, em fantasia, não apenas deseja um acontecimento como realmente acredita fazer com que ele aconteça.
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