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Psicanalítica cotidiano da sala de aula

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Por:   •  7/5/2013  •  Resenha  •  422 Palavras (2 Páginas)  •  628 Visualizações

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Estudos entre psicanalistas deixam dúvida sobre a possibilidade de existir formas de colaboração da Psicanálise para o cotidiano da sala de aula. Neste cotidiano, o professor ou aluno necessitam ser escutado individualmente, para que alguma mudança nas relações oriundas da Psicanálise possa ser percebida.

A escuta psicanalítica, não busca compreender a problemática individual subjacente a certo tipo de comportamento, mas o que os fenômenos observados podem significar, que lógica inconsciente está movendo o que está sendo expresso.

No artigo Escritores criativos e devaneios, Freud (1908/1969), a fantasia entra na vida do sujeito substituindo a brincadeira infantil. O autor complementa dizendo que o ato de brincar nunca acaba, levando em conta a questão da dificuldade de desistir de uma atividade prazerosa, o que ocorre é a substituição de uma atividade por outra: para-se de brincar quando se começa a fantasiar.

A atividade de fantasiar não é tão nítida quanto o brincar das crianças. Enquanto estas expõem abertamente suas brincadeiras, na maioria das vezes não fazem o mesmo com suas fantasias, as quais são motivo de vergonha, principalmente durante a vida adulta.

A criança expressa suas fantasias de um modo simbólico, através de brincadeiras e jogos.

Para brincar, a criança pode ou não utilizar um objeto simbólico . O brinquedo estimula a representação, a expressão de imagens eu evocam aspectos da realidade, oferecendo à ela um substituto de objetos reais.

As crianças no geral usam muito a imaginação, desde cedo já no primeiro ao de vida, o ato de brincar é o que vai desenvolver suas habilidades motoras e o seu desenvolvimento cognitivo. Seja brinquedo ou jogos, ela se envolve com aquilo que lhe é apresentado frequentemente.

Quando brinca, cria um mundo que é só dela, criando até mesmo personagens para seus brinquedos, a criança se comporta com um escritor, no mundo de fantasia que tanto o escritor quanto a criança levam muito a sério, investido grande parte de seu tempo e emoção, mantendo muitas vezes uma separação entre a brincadeira e a realidade no caso da criança ou a imaginação no caso do escritor.

Para Laéria Fontenele o lugar construído para Freud na cultura é o de ser o único a possuir um saber capaz de dar conta do que não pode ser dito de uma forma direta.(IN:L.FONTENELE. 2002.A Interpretação.RJ:Zahar.)

Referências: http://www.abrapso.org.br

www.scielo.br

pepsic.bvsalud.org/pdf (artigo brincar e fantasiar)

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