Psicologia Aplicada Ao Direito
Casos: Psicologia Aplicada Ao Direito. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: bamberg1954 • 23/11/2013 • 907 Palavras (4 Páginas) • 322 Visualizações
Preconceitos, discriminações e estigma.
Ao pesquisarmos o preconceito e a discriminação achamos a seguinte afirmação. Pesquisa realizada http://www.brasilescola.com/psicologia/atitude-preconceito-estereotipo.htm:
ATITUDE é um sistema relativamente estável de organização de experiências e comportamentos relacionados com um objeto ou evento particular. Para cada atitude há um conceito racional e cognitivo , crenças e ideias, valores afetivos associados de sentimentos e emoções que, por sua vez, levam a uma série de tendências comportamentais: predisposições. Portanto, toda atitude é composta por três componentes: um cognitivo, um afetivo e um comportamental:
a) a cognição ? o termo atitude é sempre empregado com referência à um objeto. Toma-se uma atitude em relação a que? Este objeto pode ser uma abstração, uma pessoa, um grupo ou uma instituição social.
b) o afeto ? é um valor que pode gerar sentimentos positivos, que, por sua vez, gera uma atitude positiva; ou gerar sentimentos negativos que pode gerar atitudes negativas.
c) o comportamento ? a predisposição : sentimentos positivos levam à aproximação; e negativos, ao esquivamento ou escape.
Dessa forma, entende-se o PRECONCEITO como uma atitude negativa que um indivíduo está predisposto a sentir, pensar, e conduzir-se em relação a determinado grupo de uma forma negativa previsível.
CARACTERÍSTICAS DO PRECONCEITO: É um fenômeno histórico e difuso. A sua intensidade leva a uma justificativa e legitimização de seus atos; Há grande sentimento de impotência ao se tentar mudar alguém com forte preconceito.
Preconceito e modos de subjetivação.
A partir de um olhar mais reflexivo devemos questionar a natureza das discriminações e seus mais diferentes agenciamentos. Como se constroem, numa sociedade, os conceitos de ?bom? e ?mau?, ?certo? e ?errado?, ?feio? e ?bonito? ? elementos constitutivos das discriminações e que fazem parte do que chamamos de subjetividade. Dito de outra maneira, ?bom?, ?ruim?, ?certo? e ?errado? são conceitos construídos historicamente. Não podemos esquecer que nós, sujeitos (e nossa subjetividade) somos um conjunto multifacetado no qual participam elementos históricos, sociais e culturais.
Mas... o que é subjetividade¿
Subjetividade tal como compreendida por Félix Guattari não é passível de totalização ou de centralização no indivíduo? (Guattari & Rolnik, 1996, p. 31) a subjetividade não implica uma posse, mas uma produção incessante que acontece a partir dos encontros que vivemos com o outro. Nesse caso, o outro pode ser compreendido como o outro social, mas também como a natureza, os acontecimentos, as invenções, enfim, aquilo que produz efeitos nos corpos e nas maneiras de viver. Tais efeitos difundem-se por meio de múltiplos componentes de subjetividade que estão em circulação no campo social. Por isso mesmo, esse autor complementa sua análise dizendo que a ?subjetividade é essencialmente fabricada e modelada no registro do social? .(MANSANO, S. 2009, p.111)
Dois sociólogos, Nobert Elias e John SCOTSON realizaram uma pesquisa numa pequena cidade inglesa e verificaram a construção de estigmas produzidos a partir da dinâmica social da cidade. O nome fictício desta cidade é Winston Parva:
Winston Parva dividia-se em três zonas, três bairros distintos. Na zona 1, habitavam as pessoas mais privilegiadas economicamente, cuja ascensão social permitiu que elas se mudassem para a área de classe média da cidade, deixando, assim, a zona 2; nas zonas 2 e 3, residiam os operários das fábricas locais.
Entretanto, por detrás da aparente semelhança existente entre os residentes dessas duas últimas áreas da cidade, profundas disparidades
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