Psicologia Caso 6
Dissertações: Psicologia Caso 6. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: neidiane • 1/6/2014 • 785 Palavras (4 Páginas) • 324 Visualizações
diferença nos índices de atos infracionais praticados em cada zona da cidade. Entretanto, eles abandonaram tal tarefa ao se darem conta de que todas as características que emanavam daquela organização social decorriam de sua forma de configuração, do modo como aquela sociedade se organizava, sendo esta a base da análise configuracional por eles proposta.
Fica evidente, na obra, que a maior coesão entre os membros das zonas habitacionais 1 e 2 facultava a exclusão e a estigmatização dos membros da zona 3.
Nesse diapasão, os autores chamam a atenção para a diferenciação existente entre preconceito individual e a estigmatização grupal praticada em Winston Parva. Aquela tem sua raiz na personalidade dos indivíduos, enquanto que essa, pela qual um grupo rotula negativamente outro, tem como elemento fundamental a instabilidade do equilíbrio do poder entre agrupamentos sociais distintos. (ARAUJO, F., 2011).
Estigmas, o que são e como surgem¿
Erving Goffman foi o pioneiro em pensar o conceito de estigma numa perspectiva social. Para Goffman, estigma é uma relação entre atributo e estereótipo, e tem sua origem ligada à construção social dos significados através da interação. A sociedade institui como as pessoas devem ser, e torna esse dever como algo natural e normal. Um estranho em meio a essa naturalidade não passa despercebido, pois lhe são conferidos atributos que o tornam diferente.(Siqueira,R., 2012).
Estigmas são construções sociais que fazem parecer que a diferença entre grupos é natural, quando na verdade é construída socialmente. Como desdobramento da construção social de estigmas temos a construção de um ?outro? que muitas vezes só por ser diferente de nós julgamos ser ?perigoso?, ?estranho?, ?ruim?, etc.
QUESTÃO 1:
Leia atentamente fragmentos da matéria publicada na Folha de São Paulo (on-line) 13/08/2010-07h51:
Um grupo de moradores de Higienópolis (bairro nobre da região central de São Paulo) iniciou um movimento com o objetivo de impedir a construção da estação Angélica da futura Linha 6 - Laranja do metrô.
A nova estação deve ocupar o espaço onde hoje há o supermercado Pão de Açúcar, na esquina da avenida Angélica com a rua Sergipe. A obra prevê desapropriações.
Abaixo-assinado elaborado pela Associação Defenda Higienópolis e espalhado por diversos condomínios da região contesta o projeto.
A principal alegação é a de que, num raio de 600 metros do local, já existem mais quatro estações e que a construção deveria ser feita na praça Charles Miller, para atender aos estudantes da Faap e aos frequentadores do estádio do Pacaembu.
Enquanto escolhe produtos na tradicional Bacco's Vinhos da rua Sergipe, cujo imóvel pode ser desapropriado pelo Metrô, a psicóloga Guiomar Ferreira, 55, que trabalha e mora no bairro há 25 anos, diz ser contrária à obra.
"Eu não uso metrô e não usaria. Isso vai acabar com a tradição do bairro. Você já viu o tipo de gente que fica ao redor das estações do metrô? Drogados, mendigos, uma gente diferenciada..."
A) A partir da expressão ?gente diferenciada?, faça uma análise a partir do que foi estudado em sala de aula. POR NÃO SER DO MESMO NIVEL SOCIAL, COSTUMES
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