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Psicologia Infantil

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Por:   •  22/11/2013  •  743 Palavras (3 Páginas)  •  527 Visualizações

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1. JUSTIFICATIVA

Tendo em vista a grande ocorrência do “fenômeno bullying” nas escolas de todo país, dando ênfase neste trabalho às escolas públicas e privadas do Estado de Minas Gerais, justifica-se esta pesquisa pelo intuito de contribuir na prevenção e combate de tal violência.

Vale salientar dados do IBGE que apontam, de acordo com a PeNSE 2009, Belo Horizonte como a segunda capital do país com maior frequência de escolares, com faixa etária entre 10 e 15 anos, que declararam ter sofrido bullying pelo menos uma vez nos últimos 30 dias. Foram observadas diferenças por sexo, sendo mais frequente entre os meninos do que entre as meninas. Quando comparada a dependência administrativa das escolas, a ocorrência de bullying foi verificada em maior proporção entre os alunos de escolas privadas do que entre os alunos de escolas públicas.

Para tanto, torna-se essencial verificar quais medidas estão sendo tomadas tanto pelo governo, se tratando de escolas públicas, quanto pelos administradores responsáveis de escolas privadas para prevenção e combate desta violência.

2. FORMULAÇÃO DO PROBLEMA

Diante do acontecimento do atual fenômeno bullying nas escolas públicas e privadas de Minas Gerais, como prevenir tal violência e educar para a paz?

3. OBJETIVOS

3.1. OBJETIVO GERAL

Investigar como os administradores das escolas públicas e privadas de Minas Gerais estão agindo para prevenir e combater o bullying.

3.2. OBJETIVO ESPECÍFICO

Verificar na visão dos administradores investigados, quais programas e estratégias de intervenção e prevenção do bullying estão sendo utilizados.

4. HIPÓTESE

Para que possam desenvolver estratégias de intervenção e prevenção ao bullying em uma determinada escola, é necessário que a comunidade escolar esteja consciente da existência do fenômeno e, sobretudo, das consequências advindas desse tipo de comportamento.

A conscientização e a aceitação de que o bullying é um fenômeno que ocorre, com maior ou menor incidência, em todas as escolas do mundo, independentemente das características culturais, econômicas e sociais dos alunos, e que deve ser encarado como fonte geradora de inúmeras outras formas de violências são fatores decisivos para iniciativas bem sucedidas no combate à violência entre escolares.

Dessa forma, sensibilizar e envolver toda a comunidade escolar na luta pela redução do comportamento bullying torna-se tarefa imprescindível, principalmente por manifestar-se de maneira sutil e velada e por garantir sua propagação através da imposição da lei do silêncio.

Nesse sentido, se a violência é um comportamento que se aprende nas interações sociais, também existem maneiras de ensinar comportamentos não violentos para que se possa lidar com as frustrações e com a raiva, e ensinar habilidades para que os conflitos interpessoais possam ser solucionados por meios pacíficos. Portanto, a violência pode ser desaprendida e a tolerância e a solidariedade ensinadas.

Ensinar a criança desde cedo a desenvolver essas atitudes é a medida que a auxiliará a conviver pacificamente e a reconstruir um mundo melhor. Portanto, a escola deve estimular o ensino e o desenvolvimento de atitudes que valorizem a prática da tolerância e da solidariedade entre os alunos. O diálogo, o respeito e as relações de cooperação precisam ser valorizados e assumidos

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