Psicologia Social II
Por: Girlene MirallY • 6/11/2017 • Relatório de pesquisa • 583 Palavras (3 Páginas) • 339 Visualizações
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Psicologia Social II
Reich – Capitulo 2
Aluna: Maria Gilene Miranda de Lima – 0511106
Resumo de Reich
Reich seu pensamento era condicionado pelas duas tendências básicas, dar à psicanalise o status de ciência natural. E a de investigar as raízes do processo de ideologização e seus efeitos sobre ciência operaria.
Estava interessado em compreender as razões da defasagem entre a consciência e a existência social, sua resposta derivada de certos aspectos fundamentais da teoria freudiana.
Sua teoria da ideologia resultou de duas teorias auxiliares: a teoria da genitalidade e a teoria do caráter.
Na teoria da genitalidade baseou-se na definição da neurose de Freud como resultado de um conflito entre a Libido e uma instancia moral repressora. Reich define neurose como o resultado de uma perturbação, não da libido em geral, mas da libido genital.
A plena e satisfatória descarga dessa libido, através do orgasmo, pode conseguir o equilíbrio do indivíduo e preservar a sua saúde psíquica. Segundo Reich a libido genital é individual.
Em condições normais à sublimação segue as seguintes etapas: gratificação genital periódica, através do orgasmo; condição da libido genital, depois da descarga orgástica; sublimação da agressividade.
A definição da vida psíquica sadia, o indivíduo normal é o que é capaz de trabalho e amor, ou seja, aplica a genitalidade às funções sexuais e seus impulsos agressivos e sua libido pré-genital a objetivos sociais e culturais, principalmente o trabalho. Já o neurótico é o contrário, suas atividades sociais são sexualizadas e impulsos pré-genitais e agressiva dominam sua vida amorosa.
As fantasias sexuais represadas da libido interferem a sua atividade social, diminuindo sua produtividade enquanto o seu comportamento sexual é deformado pela hostilidade sadomasoquista ou pela prevenção, resultante da fixações pré-genitais.
Para Reich a dinâmica da gratidão genital e da sublimação de impulsos parciais e agressivas, é correta, para Freud é injustificado, pois o fruto da renúncia pulsional do indivíduo, e somente a este preço era possível a vida social.
Na teoria de Reich a implicação do antagonismo irredutível, embora latente, entre interesses do indivíduo e os da sociedade, ele eliminava o conflito ou pelos menos relativiza, transpondo do plano estrutural das fatalidades biológicas para o plano das contradições históricas. Reich afirma que a sublimação e a gratidão sexual não são contraditórias, contraditórias, são a sublimação e a atividade sexual inadequada.
A teoria freudiana da existência a duas pulsões originais – a libidinal e a agressiva. A agressiva existe, mas é a secundaria que resulta da frustração da libido e de sua metamorfose em energia destrutiva, a as frustações decorre das intervenções destrutivas muito reais de uma camada social interessada na opressão social.
E para Reich a teoria da sublimação que se numa ordem social natural a agressividade é sublimada graças ao concurso da libido genital na ordem vigente, caracterizada pela existência de uma ideologia moral hostil ao sexo, a potência orgástica raramente é satisfatória.
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