Psicologia das relações humanas

Psicologia Das Relações Humanas

Prof°: Nycia Nadine Negrão Nassif

Gabriel Almada Bragagnolo

Felipe Bretanha Neves

Porto Alegre

2011

O objetivo deste trabalho é analisar as ações pedagógicas, culturais e sociais vistas no filme “A experiência” (Das experiment), produzido em 2001 por Oliver Hirschbiegel, filme este que foi produzido em cima de uma experiência real, mas claro, com muitos acontecimentos fictícios. A análise será feita com foco na violência exposta pelo filme, seja ela psicológica ou física, ligando à realidade prisional. Para isso, teremos que fazer breves passagens por outros atributos explorados pela experiência.

O filme mostra uma experiência feita com 24 candidatos em um sistema prisional, onde deveriam passar por duas semanas, com o objetivo de avaliar a relação entre o poder e a violência designados para os atores. Os mesmos passam por testes para serem selecionados por um computador onde saberão se estarão habilitados ao cargo de um policial ou se serão prisioneiros. Com as devidas escolhas, o cientista dita as regras que deverão ser cumpridas com rigor, e que, caso algum candidato não a cumpra, terá como punição, a eliminação instantânea do experimento.

A violência psicológica para com os prisioneiros começou a partir do momento em que eles entraram no sistema prisional, visto que os mesmos deveriam vestir apenas roupões, sem o uso de roupa íntima por baixo, aumentando o desconforto entre eles. Também é notório o poder e autoridade que os policias passam a desenvolver, já que isto os foi delegado. Além de suas identificações serem a partir de números, deixando de lado seus nomes, perdendo assim algo muito importante suas identidades.

As reações percebidas no filme vão de encontro à primeira necessidade do homem: a liberdade. Quando esta é restrita por terceiros, há um forte estresse psicológico que pode acarretar em reações impensadas ou amorais perante o ambiente em que o mesmo foi criado. Como estopim dessa anarquia, fica a rigidez imposta pelos policiais, que adotam medidas que procurem afetar ainda mais o psicológico destes prisioneiros.

O objetivo behaviorista do filme é mostrar como o ambiente é gerador de estímulos para que determinados estados mentais promovam a expressão de comportamentos. Nos exemplos behavioristas podemos destacar alguns: o primeiro como o dinheiro oferecido aos candidatos; o reforço, quando os candidatos discutiam entre si o que seria feito com o dinheiro proposto; as medidas tomadas pelos policiais para conter a desordem entre os presos, como por exemplo, no caso em que os policiais submetem os mesmos à humilhação para garantir a submissão.

Voltando ao primeiro dia, vimos que não havia amostras de que ocorreriam tais confusões, porque ainda não estavam explícitos os papéis de cada um, ainda não tinham sido internalizados. Acreditamos que o correto é aquilo em que ocorre no meio em que vivemos (crenças e valores), e quando enfrentamos situações