Psicologia do transito
Por: Letícia Maidana • 18/11/2015 • Resenha • 692 Palavras (3 Páginas) • 963 Visualizações
História da Psicologia do trânsito no Brasil
A psicologia do trânsito surgiu a partir de vários estudos e experimentos e tem por objetivo estudar o comportamento humano no contexto Trânsito, desde o comportamento dos pedestres, dos motoristas (amadores e profissionais, do ciclista, do motoqueiro, dos passageiros e do motorista de coletivos, e ainda, de modo abrangente, aqueles que fazem parte dos sistemas áreas, ferroviários e fluviais de transporte.. No Brasil hoje para se tornar habilitado é necessário passar por exames, testes que só o psicólogo pode realizar, e sem passar em algum dos testes feitos, o candidato se torna inapto a conduzir veículos motorizados.
No Brasil a psicologia no trânsito teve muitas reviravoltas, muitas leis, decretos foram baixados, dentre esses tiveram muitas mudanças boas e ruins.
A primeira legislação que tratou do tema no Brasil foi promulgada em 1910 (Decreto-lei n 8.324), esse decreto estabelecia as medidas de segurança que os motoristas deveriam seguir, estando descrito no texto da lei que se não cumprida as medidas de segurança haveria penalidades.
Mais tarde o Código Nacional de Trânsito promulgou o Decreto-lei n 2.994/1941, estabelecia que seriam feitos exames para com o candidato que queria obter a CNH, esses exames seriam fisiológico ou médico e psicológico sendo que no último o candidato poderia ser considerado inapto, pois não teria um perfil psico-fisiológico exigido. Oito meses depois, um novo decreto-lei, n 3.651, alterou o código em algumas partes, foi nesse momento que criaram o CONTRAN - Conselho Nacional de Trânsito, órgão máximo que coordena atualmente o SNT - Sistema Nacional de Trânsito, as mudanças ocorrem quanto ao sistema de avaliação psicológica, passando então a serem feitas apenas em casos específicos como em caso de acidente grave e provada a culpa o condutor seria submetido a exame psico-fisiológico se decorridos dois anos que o condutor havia se submetido ao exame. Esse pode ser considerado o primeiro veto ao exame psicológo no processo para tirar a habilitação.
Foi na década de 50, especialmente no governo de Juscelino Kubitschek que foram feitas as primeiras especulações sobre o perfil psicotécnico para o exame de adimição da CNH.
Em 1962, a psicologia foi regulamentada como profissão no Brasil, dando inicio a criação do CFP- Conselho Federal de Psicologia e dos CRPs. A psicologia do trânsito foi uma das primeiras psicologias desde a regulamentação e criação do CFP no Brasil.
Alguns anos depois foi instituído o segundo Código Nacional de Trânsito, reorganizando assim o SNT e criando então os Departamentos de Trânsito (Detran), esse novo SNT dizia que cada estado brasileiro deveria ter seu próprio Detran, e dentro do Detran deveria ser instituído obrigatoriamente os exames psicotécnicos. Foi assim então que os psicólogos se efetivaram definitivamente nos exames de admissão da carteira nacional de habilitação CNH e assim esta até os dias atuais.
A psicologia no trânsito busca compreender os comportamentos individuais de cada individuo no contexto social e individual, como disse anteriormente essa psicologia ainda é uma área nova, pois ainda tem muitos avanços tecnológicos como o simulador que esta sendo implantado agora para quem vai tirar a CNH, e tudo isso esta sendo implantado para melhorar a qualidade de vida do cidadão pois os índices de acidentes ainda são muito altos nas rodovias e até mesmo nas cidades.
Em suma a psicologia no trânsito oferece garantias para uma melhor condição e maior segurança no trânsito, pois os psicólogos do trânsito oferecem palestras desde nas escolas para crianças e adolescentes, que serão nossos futuros motoristas, oferecem também palestras para adultos onde eles procuram conscientizar os mesmos sobre os riscos de se dirigir mal no trânsito.
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