Psicologia e Comportamento Organizacional
Seminário: Psicologia e Comportamento Organizacional. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Clens • 23/10/2013 • Seminário • 999 Palavras (4 Páginas) • 684 Visualizações
3. PSICOLOGIA E COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL (MOTIVAÇÃO NO AMBIENTE ORGANIZACIONAL)
3.1 Comportamento Organizacional
Segundo Stephen (2008) o comportamento organizacional é uma área de estudos que averigua o impacto que indivíduos, grupos e a estrutura têm sobre o comportamento dentro das organizações com o intuito de utilizar este conhecimento para melhorar a eficácia organizacional. Resumidamente, pode-se dizer que o comportamento organizacional se preocupa com o estudo do que as pessoas praticam nas organizações e de como este comportamento afeta o desempenho das empresas.
3.2 Motivação no ambiente Organizacional
3.2.1 Conceito de motivação
Motivação é um termo amplamente usado nos cursos de psicologia, é usado em contextos distintos e com diferentes significados.
Vernon (1973) diz que motivação é uma força e uma experiência interna, alguma coisa que sentimos e que não pode ser observada por ninguém. Motivação é uma força interna que nos faz conduz a agir, e sendo interna só nós mesmos a podemos identificar.
A motivação é encarada como uma espécie de força interna que emerge, regula e sustenta todas as nossas ações mais importantes. Contudo, é evidente que motivação é uma experiência interna que não pode ser estudada diretamente. (Vernon, 1973, p.11).
Para Stephen (2008) motivação não é uma característica pessoal e sim o desejo do individuo a uma disposição para alcançar um objetivo e varia de pessoa para pessoa dependendo da situação. É também o método responsável pelo empenho de esforços, intensidade e direção de um indivíduo para alcançar metas. Os fundamentos chave são veemência, constância, rumo. Veemência devido aos esforços que a pessoa emprega que é o mais importante, porém nem sempre favorável se não for conduzido em um rumo que beneficie a organização. Constância, neste caso o indivíduo deve estar muito motivado, pois só assim conseguirá manter o foco na realização da tarefa até que a mesma seja concluída com sucesso.
Sigmund Freud foi um dos primeiros a reconhecer a importância da motivação subconsciente. Acreditando que as pessoas nem sempre estão conscientes do querem, conclui que boa parte do seu comportamento é ditada por motivos ou necessidades subconscientes. (Hersey, 1986, p.17).
3.3 Teorias da Motivação
3.3.1 Teoria das Necessidades de Abraham Maslow
De acordo com Stephen (2008) pode-se afirmar que a teoria sobre motivação mais famigerada é a Hierarquia das necessidades vulgo “Pirâmide de Maslow”, de Abraham Maslow. Que segundo Maslow, dentro de cada ser humano há uma hierarquia de cinco categorias e necessidades.
Fisiologia: inclui fome, sede, abrigo, sexo, e outras necessidades do corpo.
Segurança: inclui segurança e proteção contra danos físicos e emocionais.
Social: inclui afeição, amizade e sensação de pertencer a um grupo.
Estima: inclui fatores internos de estima, como respeito próprio.
Realização e autonomia; e fatores externos de estima, como status, reconhecimento e atenção.
Auto - realização: a intenção de ternar-se tudo aquilo que se é capaz de ser; inclui crescimento, alcance do seu próprio potencial e o desenvolvimento. (Stephen P. Robbins, 2008 p.133).
Ainda para STEPHEN (2008), Maslow buscou compreender o homem dentro de uma percepção multidimensional, considerando a existência de diversas necessidades, desde as mais básicas até as mais complexas e numa inter-relação dinâmica ainda pouco estudada. Segundo Maslow, as necessidades não satisfeitas são os motivadores principais do comportamento humano, havendo precedência das necessidades mais básicas sobre as mais elevadas. Logo, se as necessidades fisiológicas não estiverem satisfeitas, um indivíduo não se sentirá estimulado pelas necessidades de estima. No entanto, satisfeitas as necessidades de um nível, automaticamente surgem as necessidades de nível superior no indivíduo, deixando
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