Psicologia escolar
Por: Andre Calazans • 28/11/2015 • Relatório de pesquisa • 1.570 Palavras (7 Páginas) • 381 Visualizações
Universidade do grande ABC-Anhanguera
Professora: Elza Pontes
Prática Profissional: Saúde
5º semestre
Aline Alves de Andrade RA: 7420669449
André Calazans Sales RA: 7086557201
Eliane Stela Ferreira RA: 7477688183
Gabriele de Lourenci RA: 7477690011
Renata Cristina Rocha Guerra RA: 7423623062
Santo André
2015.
História- Psicologia escolar e educacional em busca de novas perspectivas
• A psicologia escolar e educacional permaneceu distintos como o campo na prática profissional.
• Em 1980, foi repensado a tarefa do psicólogo podendo defender a mudança no que diz respeito as questões escolares para melhorar a qualidade do ensino pedagógica.
• No brasil é considerado trabalhos de intervenção com as crianças e adolescentes e com as famílias em volta das dificuldades e importantes ações na parte da formação entre os profissionais e professores da saúde.
• Dificuldades de aprendizagem das crianças para que possam melhorar no ambiente escolar.
• Foi trazida a possibilidade para construir um novo objeto de estudo na área.
• Inclusão para pessoas com deficiência, direito das crianças e dos adolescentes incluindo a educação e a saúde.
• Foi aberto espaço pela psicoterapia para crianças com dificuldades escolares e transtornos de déficit de atenção e hiperatividade.
• Surgiram propostas interessantes de intervenção.
• Atuação da assistente social e do psicólogo com crianças e adolescentes.
Entrevista
Entrevista concedida pelo professor e psicólogo escolar Walme de Oliveira Lima CRP: 06/122429, realizada no dia 08/10/15.
Entrevistador: Na sua visão de psicólogo, quais são maiores dificuldades em um ambiente escolar?
Resposta: Uma das maiores queixas é a indisciplina em sala de aula, a falta de respeito e comprometimento dos educandos e dos docentes, que às vezes estimulam a indisciplina em sala de aula por não se preparar para a mesma. Falta de organização e de estímulos dos docentes e da gestão escolar. Não comprometimento da família com o aprendizado de seu filho.
Entrevistador: Sabemos que existe muito profissional que com o tempo e sem preparo psicológico para lidar com algumas situações acaba adoecendo no ambiente escolar. Qual seria o melhor preparo para que os professores não adoeçam em salas de aulas?
Resposta: Os docentes poderiam ter uma carga de trabalho menor, além de trabalhar apenas em uma escola. Ter um espaço onde pudesse externar suas frustrações, e trabalhar melhor os HTPCs.
Entrevistador: Há quanto tempo trabalha na escola? É feito alguma intervenção com alunos e professores?
Resposta: Trabalhei 4 anos, e sim foram realizadas diversas intervenções.
Entrevistador: Qual é a forma que você atua como psicólogo (a) escolar?
Resposta: Fazia parte da gestão escolar, participando do planejamento, além de trabalhar uma vez por semana com o corpo docente.
Fazia o acompanhamento dos educandos e quando necessário encaminhava o mesmo a um especialista caso houvesse necessidade.
Trabalhava diretamente com os cuidadores.
Entrevistador: Que tipo de mudança você pode oferecer para área educacional deixar de fracassar no ensino.
Resposta: Um bom planejamento, uma boa qualificação dos professores, um trabalho mais direcionado e multidisciplinar. Um aprendizado focado no aluno, uma mudança no sistema de ensino.
Entrevistador: Na escola em que trabalha você já mudou ou pretende mudar alguma coisa. O que?
Resposta: A mudança depende muito de a instituição permitir a ação. Caso contrário você não pode fazer nada. A mudança mais significativa é o trabalho com o corpo doente e a mudança do olhar para o educando.
Entrevistador: No ponto de vista histórico, a Psicologia escolar e Educacional era distinta até recentemente. A primeira trabalhava no campo da prática e a segunda no campo de pesquisas em psicologia. Você como Psicólogo escolar acredita que a teoria e a prática são elementos indispensáveis para a constituição de uma ciência dita humana? Por quê?
Resposta: Sim, acredito, pois sem a prática de nada vale a teoria e sem a teoria a prática fica com um vazio. Quanto mais conhecemos a nossa área usaremos com uma maior facilidade as ferramentas, e assim atuaremos com mais eficácia.
Entrevistador: A educação inclusiva defende o direito à escolarização para todos, incluindo crianças com deficiência e necessidades educativas especiais. Trabalhar nesta direção é fundamental para a Psicologia. Quais as medidas socioeducativas você defende para incluir uma criança na escola?
Resposta: Na teoria fica tudo bonito, lindo, porém na prática isso não funciona. O professor fica sobre carregado, se frustra pois não dá conta. O educando com necessidades especiais se sente diferente pois será assim tratado. Se você coloca um ajudador em sala de aula para este aluno, ele também se sente diferente. O que presenciei foi uma inclusão social que deram o nome de inclusão.
Nas escolas públicas, raramente existirá um acompanhamento adequado para estes alunos e também para o corpo docente, já nas particulares, você terá um ajudador em sala de aula, que os pais contratam. Este assunto precisa ser mais discutido e precisamos mudar o olhar. Não existe um modelo adequado a ser seguido. Existem tentativas frustradas de inclusão.
Entrevistador: Qual é diferença do trabalho do psicólogo nas escolas particulares e públicas?
Resposta: A diferença está no comprometimento de todas as esferas. .Na escola particular os cuidadores participam mais, e existe uma cobrança da equipe gestora. Já no público, dificilmente o pai participa, e quando o faz, percebesse que não tem estrutura para enfrentar a situação.
É comum você chamar os pais para falar a respeito do filho e no que pode ser feito para ajuda-lo e pai entender isso como um a queixa e agredir a criança na sua frente.
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