Psicometria: Deixando oculto

Deixando oculto

Todos guardam segredos, uns mais valiosos, outros excêntricos, talvez alguns com vergonha de revelar tal pois possa parecer ridículos, mas todos de alguma forma tentam guardar algo que não queiram que os outros descubram.

Segredos, sempre acompanhou a humanidade, verdades que não podia ser reveladas, tesouros escondidos com difíceis acessos, ou em lugares remotos, que grande parte das pessoas jamais conseguiria alcançar, inúmeros relatos da historia mostra isso, um grande exemplo disso seria o tesouro do rei Salomão, que de acordo com a lenda, teria uma riqueza em ouro imensurável até mesmo nos dias atual. Mas nunca se achou, por ser uma lenda ou está muito bem escondido!

As escritas também sempre foram alvo onde guardavam segredos, por muitos anos esconder de alguém o que escrevera não era uma tarefa tão difícil, pois poucos sabiam ler, pequenas partes conhecia de tau habilidade, consequência não era tão difícil ser ocultado tal escrita. Mas se alguém soubesse ler o que faria! Poderia escreve em outras línguas, ou em dialetos, dificultando assim o acesso, mas mesmo assim o segredo não ficaria tão protegido, então poderia ocultar o texto para que ninguém o encontrasse excelente. Mas e se o autor quisesse passar uma mensagem para outra pessoa? Trancaria em algo seguro e o transportasse, poderia, mas ainda assim seria facilmente quebrado, ou o que fosse receber a mensagem não o receberia.

Os povos de varias noções precisaria então criar um método que pudesse enviar mensagens sem que outra pessoa sem ser o destinatário entendesse, foi então que se criou á Cifragem ou criptografia, que consiste em técnicas pelas quais a informação pode ser transformada da sua forma original para outra ilegível, de forma que possa ser conhecida apenas por seu destinatário, que tem em mãos uma chave secreta, o que a deixa mais difícil de ser lida por pessoas não autorizadas, sendo assim, somente o destinatário poderá ler a mensagem.

“Cifra ou Criptografia é um ramo da matemática onde é possível utilizar dois tipos de chaves criptográficas: chaves simétricas, criptografia onde consiste em uma única chave, e chaves assimétricas, onde sua chave criptográfica é publica.” ¹.” O termo criptografia surgiu da fusão das palavras gregas "kryptós" e "gráphein", que significam "oculto" e "escrever", respectivamente.”²

Existe relatos que a criptografia é usada em meados de 1900 a.c. no antigo Egito, onde estudiosos encontraram a escrita egípcia de forma não padrão onde pode constatar um tipo de criptografia onde a escrita tinha sido embaralhada, dificultando assim até mesmo os arqueólogos que ali se encontravam observando e analisando á escrita.

Como dito, a criptografia foi, e ainda é muito usada para fins de diferentes usos, já fui muito usado em casos de amor, onde casais apaixonados queriam manter seu relacionamento em sigilo dos demais, por muitos motivos, as famílias não aceitavam o romance ou um deles estava comprometido para outro, “onde em uma época os casamentos eram arranjados” e afins. Na literatura, onde o livro bíblico de Jeremias foi escrito pelos hebreus entre os anos de 600a.c. á 500a.c. por um tipo de cifragem simples e facilmente decifrada nos tempos de hoje.

Sobre códigos de substituição simples usadas na antiguidade, existe um método que é muito conhecido ainda nos dias de hoje, é simples, mas não deixa de ser bem interessante podendo ser usado por pessoas comuns que querem guardar seus segredos ou transferir mensagens sem seus pais saberem, é o “Codificador de Júlio Cesar” ou apenas “Cifra de Cesar”, onde consiste em você pegar uma palavra qualquer, e em cada letra que essa palavra possui você andar três casas no alfabeto, assim fazendo em todas as letras que essa palavra possui exemplo; Supondo que a palavra a ser criptograda com á “Cifra de Cesar” seja o nome Cesar, sendo assim você andaria três casas no alfabeto em cada letra ficando “FEVDU”, onde o “C” do Cesar andou três letras se tornando á letra “F” assim sucessivamente se faz em todas as letras da palavra até  se tornar esse palavra tanto quanto “bizarra”, depois sabendo qual é sua chave de criptografia é só fazer o método inverso para chegar a palavra desejada. Segundo alguns autores esse algoritmo foi responsável por enganar muitos inimigos do império romano, mas como em toda a criptografia, depois que o método e a chave são descoberto, o algoritmo criptográfico fica inútil.

“Destacam-se os estudos de Blaise de Vigenére que constituíram um método muito interessante; é a cifra de Vigenére que utiliza a substituição de letras. Tal processo consiste na seqüência de várias cifras (como as de César) com diferentes valores de deslocamento alfanumérico. A partir desse período, Renascença, a criptologia começou a ser seriamente estudada no Ocidente e, assim, diversa técnicas foram utilizadas e os antigos códigos monoalfabéticos foram, aos poucos, sendo substituídos por polialfabéticos”.¹

Desde então começaram inúmeros estudos para descobrir e criar diversas maneira de cifrar e decifrar palavras e frases em determinados contextos, para assim tornar cada vez mais difícil a quebra do código, mensagem enviada.

Guerras, sem sombra de qualquer duvida, onde foi mais usado à criptografia, como citado, o Império Romano já usava tais técnicas para poder ludibriar seus inimigos e assim poder transferir mensagens táticas sem seu opositor de combate ficar sabendo, assim surpreende-los, onde podia-se transferir mensagens em pleno campo de batalha e seu inimigo não entender, ou caso os mensageiros da época fosse capturados com escrituras militares, não entenderiam e assim a tática estaria ilesa.

Um caso sobre códigos secretos em ambientes de guerras mais famosos seria o que aconteceu na segunda guerra mundial, com os Alemães sendo os protagonista do feito, onde os alemães desenvolveram uma maquina, chamada de Enigma, capaz que criar códigos de segurança de difícil acesso e diariamente trocava o seu de segurança estava muito a frente para o seu tempo. Depois de muito trabalho os aliados conseguem uma dessas maquinas roubando-a do inimigo, mas mesmo assim não conseguiam fazer o algoritmo reverso a tempo de poder antecipar qual seria a movimentação do exercito alemão. Foi ai que contra uma maquina criaram outra maquina também eletromecânica para poder decifrar o código a tempo para os aliados se posicionarem. Esse maquina que combatia a Enigma recebeu o nome de Colossos.