Reflexão Atual Sobre a Pandemia no Brasil: Intercultural

Reflexão atual sobre a pandemia no Brasil

Vivemos em uma sociedade, onde nós não podemos “parar”, não temos nem o direito de adoecer (risos).

E agora que temos um vírus que se beneficia justamente disso, pois para o mesmo se propagar faz-se necessário o contato e suas diversas formas de exposição ao contágio e a maior arma contra o corona vírus é justamente “parar”, não conseguimos evitar sua propagação, por não existir uma medida imunizadora contra a mesma, no entanto, a única medida a ser tomada é reduzir velocidade com a qual esse vírus se propaga.

A informação cientifica que temos é que esse vírus de fato é muito nocivo a nossa saúde e principalmente àqueles que têm algum comprometimento, e por se tratar de uma pandemia, o histórico estatístico de outros países como a China e a Itália não nos deixa dúvidas e tais adotaram a medida do isolamento social, como uma forma de se reduzir a velocidade da propagação.

No Brasil não foi diferente, o governo tomou a mesma medida, de fato “paramos” nossa rotina e nos isolamos em nossas casas, seguindo o mesmo modelo citado à cima e, obviamente nem todos puderam “parar”.

O governo está tomando medidas para minimizar as consequências do isolamento social, para evitar que tenhamos uma crise econômica severa, aprovando portarias e medidas de ações sociais para beneficiar o povo e aqueles que foram infectados, tendo em vista a conjuntura atual no mundo e com base nos direitos humanos.

O que ocorre é que, a nossa sociedade como em outros países é multiculturalista, ou seja, opiniões e posicionamentos divergentes.

Estamos nos deparando com cidadãos que estão seguindo as orientações passadas pelo o governo, profissionais da área da saúde, cientistas e adotaram ao isolamento e distanciamento social, enquanto há aqueles que estão seguindo suas vidas e rotina normalmente por acreditarem que existam outros interesses governamentais e outros por acreditarem que o vírus não é nocivo a sua saúde.

Em contra partida, vemos também cidadãos que não estão sabendo lidar com o isolamento social, desenvolvendo e tendo crises emocionais, apesar de termos um suporte psicológico de muitos profissionais voluntários.

Essa divisão de opiniões não está visando o bem estar da sociedade como um todo, a partir do momento em que se entende o que é e para que serve o isolamento social, pois vai muito além de se obedecer ordens do governo, mas de se pensar em proteger o próximo praticando a empatia e a reciprocidade (é uma reação em cadeia que só funciona se todos têm um consenso comum sobre empatia).

Entendemos que vivemos em um país democrático e multicultural, onde o direito é igual para todos, no entanto, somos diferentes, culturas diferentes, opiniões diferentes, ou seja, percepções diferentes, por esse motivo nunca seremos unânime.

O resultado disso é a expectativa abaixo do esperado (suponho), oportunismo (aumento dos preços dos principais produtos para tal situação), desobediência á ordens governamentais, falta de cuidados para evitar contágio do vírus e sua propagação, compra em grande escala de produtos de maneira desnecessária, imprensa sensacionalista, ou seja, ausência de consciência e empatia coletiva.