Reflexão Ciência e Comportamento Humano
Por: eu_sei_la • 24/4/2020 • Trabalho acadêmico • 505 Palavras (3 Páginas) • 114 Visualizações
Entre a extensão da primeira seção do livro “Ciência e Comportamento Humano”, escrito por B.F. Skinner, são tratadas as questões de uma possível ciência do comportamento. Durante o decorrer do primeiro capítulo da seção, há o desenvolvimento da ideia sobre uma ciência que ameaça as aspirações do humanas. Não somente isso, como também, a crença de que o indivíduo é livre e espontâneo, fortemente aderida pelo homem moderno, é atacada com as descrições e previsões que a ciência pode proporcionar. Com isso, é possível notar que a sociedade possui certo receio do desconhecido. Assim, esse medo do avanço, da mudança, acaba sendo um empecilho para novas descobertas científicas. Vale ressaltar que em mãos erradas, a ciência pode sim se tornar perigosa.
A partir desse ponto, Skinner toma o rumo, no segundo capítulo, de um discurso focado na ciência do comportamento e os desafios que ela enfrenta ao tentar se encaixar. Tendo seus conhecimentos cumulativos, a ciência tem a habilidade de rejeitar tudo aquilo que interfere em suas observações. Para chegar a esse ponto, Skinner pontua, mesmo sendo de oposição, às influências como a de Freud, com a concepção da sexualidade, que fez a população enxergar e se voltar, de modo geral, para algo que vai além do querer. Os cientistas, por sua vez, inclinados a defender a exatidão, devem ter uma postura crítica e honesta para com os experimentos, mesmo quando isso se refira a enfrentar diversas opiniões contrárias ao que eles apresentam.
O término da seção transita sobre o porquê dos organismos se comportarem. Com isso, aponta que desde o princípio dos estudos científicos, há uma constante busca por uma relação causa - efeito para os fenômenos observados pelo homem. Isso tudo, também sendo estudado para o conhecimento, é analisado para uma previsão e controle de, no caso, comportamentos. Tendo como controle de comportamentos um significado não de manipulação, mas de relação com os elementos envoltos no fenômeno em questão.
Já no terceiro capítulo, o autor conduz a linha de raciocínio de que ao longo da história o estudo de diversos objetos foram iniciados com superstições e, dessa forma, traz alguns exemplos equivocados de pessoas que utilizam para explicar o comportamento. Dentre eles, estão as causas internas, que se diferenciam em: causas neurais, causas internas psíquicas e as causas interiores conceptuais ou redundantes.
Para finalizar, Skinner comenta sobre a importância de estudar as variáveis que envolvem o acontecimento ou não acontecimento de um comportamento. Isso se envolve em 3 elos baseados na filogenética, ontogenética e cultura: o de uma operação efetuada de fora sobre um organismo, uma condição interna e o de um certo comportamento, sendo o segundo, para o controle do comportamento, acaba por ser inútil, já que não há meios para manipulá-los Tendo assim, as mudanças em variáveis independentes como causa e as dependentes como efeitos, que podem ser providas por uma observação casual, de campo controlada, clínica, amplas do comportamento, em laboratórios do comportamento humano ou até mesmo em estudos de laboratório do comportamento animal abaixo do nível humano.
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