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Relatório Do Filme CRASH Relacionado às Discursões De Risco Propostas Por Gilddens (1999) E Referidas Na Aula.

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Por:   •  10/12/2013  •  560 Palavras (3 Páginas)  •  592 Visualizações

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Relatório do Filme Crash Relacionado as Discursões de Risco Propostas Por Gilddens.

“Nossa época não é mais perigosa – nem mais arriscada – que as gerações precedentes, mas o equilíbrio dos riscos se alterou. Vivemos num mundo em que perigos criados por nós mesmo são tão ameaçadores, ou mais, quanto aos que vem de fora.” [Giddens, 1999, pp 43-44]

Nessa frase, Giddens expõe a sociedade contemporânea a riscos criados por ela própria, anteriormente denominados riscos fabricados. Para mostrar isso, ele enumera a influencia de campanhas publicitárias acerca da dengue, por exemplo, ou a ênfase dada ao risco ecológico global causada por práticas destrutivas da natureza.

Desse modo, porque a sociedade humana procura viver ameaçada sob efeito do risco?

No mesmo capítulo, ele denomina o risco como infortúnios ativamente avaliados em relação as possibilidades futuras. Sendo a sociedade atual e capitalista orientada cada vez mais para o futuro, e comandada exclusivamente pelas questões financeiras relacionada a bens, lucro e capital, o ser humano coloca cada vez mais sua vida em risco e longe da seguridade, quanto sente que esse capital possa ser ameaçado. Em paralelo, outo bem humano que pode ser citado e pode estar em risco é a sua segurança social.

Nesses dois aspectos, pode-se contemplar a integralidade do filme CRASH, no limite (2004), quando se ilustra visivelmente essa vulnerabilidade social do ser humano no capitalismo. Ele consegue mostrar a inserção do racismo, xenofobia e segregacionismo do homem contemporâneo e como essas práticas preconceituosas estão presentes no cotidiano do homem norte-americano.

A princípio, um filme não tem uma sequencia lógica, apresentando situações isoladas, que começam a se interceptar ao longo da trama. A base de aversão ao negro e ao estrangeiro são utilizadas como base para reforçar a teoria que esses grupos sociais possam colocar em risco a segurança e o sistema sócio financeiro do “homem branco americano”.

A trama se dá em Los Angeles, que assim como toda sociedade americana, a população já é mais fechada ao convívio social. Isso pode ser em parte explicado pelo atentado terrorista de 11 de setembro que criou um uma descrença nas instituições com a desconfiança e o medo de aniquilação através de comportamentos desconfiados, agressivos e preventivos contra negros e imigrantes.

Para expressar isso, vários aspectos e cenas do filme podem ser citados, como a dupla de assaltantes negros, que em seus diálogos fazem referência a sua cor e condição social; Há um diretor de cinema que também é negro e teve sua mulher humilhada por um policial truculento; Esse policial tem um colega que impugna tal ato, porém depois comete um assassinato motivado por preconceito racial;

Uma das cenas mais tocantes do filme é quando um imigrante persa, assustado com as revoluções mulçumanas, desconfia do chaveiro hispânico que conserta sua porta por ser negro e apresentar tatuagens, e após ter sua loja assaltada por causas não especificadas, dispara circunstancialmente contra a filha do chaveiro.

Outra cena memorável, é o salvamento da esposa do diretor do cinema pelo policial que havia a humilhado, justificando que o preconceito tem suas raízes também no poder.

Sendo assim, o filme apresentado

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