Relatório de observação

Psicologia do Cotidiano – 2024

Registro de Observação

Nome: Pamela Nery Soares dos santos

RA: N797258

Data: 03/03/2024      

Horário de Início:        12:00                         Horário de Término:  14:00        

Duração: 2 horas

Local da observação: Parque Guarapiranga

Registro de Observação: Fui ao Parque Guarapiranga num domingo ao meio-dia e estava fazendo 30 graus, um calor escaldante, porém suavizado pela natureza.

Logo na entrada do parque que é feita com uma ponte de madeira rodeada por árvores, havia num canteiro algumas pessoas vendendo roupas de academia em malas e sacolas, e uma mulher sendo fotografada nos matos ao lado também vestida com roupa de academia.

Segui a diante para dentro do parque a caminho do espaço onde tem mais pessoas, e possuem quadras de vôlei, futebol e playgrounds. Na quadra de vôlei tinham em torno de 15 pessoas jogando, todas mulheres e as idades eram variadas desde adolescentes a mulheres que aparentavam ter por volta dos 30 anos, todas elas pareciam se conhecer e pareciam se divertir bastante com o jogo, davam risadas e tiravam sarro umas das outras.

Na quadra de futebol só havia homens jogando, todos adultos e barbudos, tinham algumas crianças assistindo e torcendo, em sua maioria meninos. O jogo parecia valer algum prêmio pois os homens estavam focados e com a expressão facial séria, alguns estavam até bravos e xingavam uns aos outros.

Sentei-me em um banco de madeira e de imediato veio uma criança correndo do playground, fazer carinho e brincar com a cachorrinha do meu companheiro.               O playground estava cheio de crianças de diversas idades, em sua maioria pareciam ter entre 2 e 12 anos, todas se divertindo bastante e de vez enquanto eu avistava algumas chorando.

Logo após um casal e duas crianças se sentaram ao nosso lado, as crianças já foram logo correndo para brincar na gangorra e o pai foi com elas, enquanto a mãe os gravava e mexia no celular, eles foram embora em menos de 10 minutos.

Me chamou atenção 2 menininhas brincando juntas, uma aparentemente de 2 anos de idade e a outra cerca de 7, a mais velha ajudava a mais nova a brincar, auxiliando ela a se pendurar no trepa-trepa, a subir nas escadas e escorregar no escorregador, sempre segurando sua mão e a todo momento se preocupando com sua segurança, dava para perceber o carinho entre elas, a todo momento  a mais velha incentivava a mais nova e a encorajava, eu a ouvia dizendo “voce consegue” “não se preocupa pois eu vou te segurar” “vamos, pode escorregar segurando a minha mão”, logo depois as perdi de vista.

Andando mais a diante observei um neném que aparentava ter menos de 1 ano, engatinhando descalço na grama, com 2 cuidadoras do lado, uma mais nova e a outra mais velha, ambas incentivando a criança a engatinhar e brincar com a grama, as mulheres e a criança estava sorrindo bastante, pareciam estar felizes com a situação.

Passei por elas e me sentei em outro banco mais a frente, observei um menino de aparentemente 10 anos brincando sozinho, ele estava fazendo exercícios em uma barra baixinha e contando a cada elevação que conseguia fazer, e após contar imitava o jogador de futebol Cristiano Ronaldo, falando “siilll” e rindo de si mesmo, ele ficou por uns 20 minutos ali se divertindo sozinho.

Logo após fui a caminho da saída, e na minha frente observei um casal conversando, pareciam estar indo embora também, a mulher observava os cachorros que passavam por eles e depois disse “eu quero muito ter um cachorro, mas o apartamento é pequeno demais” o homem em seguida respondeu “No Ape mal, mal tem espaço para uma tartaruga, imagine um cachorro, sem chance”, a mulher pareceu ficar sem graça e encerrou o assunto, assim eles seguiram caminho.  

Compreensão da observação

Eu estava animada neste dia pois foi a minha primeira observação, então fiz de tudo para me atentar ao máximo nos detalhes.