Relatório do Filme Patch Adams
Por: Felipe Giarranti • 18/3/2017 • Resenha • 1.243 Palavras (5 Páginas) • 4.529 Visualizações
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Relatório de Estágio Básico I
Docente Supervisora: Márcia Aparecida Makabe CRP 06/75745
Discente Estagiário: Filipe Ricardo de Andrade Giarranti RA: 915102847
Projeto: Psicologia Hospitalar - Conhecimentos Gerais
Data: 14/03/2017
Descrição da atividade realizada:
No atual encontro, a supervisora apresentou um filme, Patch Adams: O amor é contagioso (Universal Pictures, 1998). Depois das explicações, orientou os estagiários a redigirem o conteúdo do filme com o texto visto em supervisão (Gorayeb, 2001) no relatório abaixo.
Articulação teórico-prática
O Filme Patch Adams (PATCH..., Universal Pictures, 1998) fala da vida de Hunter (Robin Williams), chamado no filme de Patch, ele é um homem que, depois de tentar suicídio em 1969, se interna voluntariamente em uma clínica psiquiátrica. Depois de perceber a maneira desumana que os internos da instituição eram tratados, tentou ajudar ouvindo os sintomas e agindo de forma cômica. Notou então vocação para ajudar as pessoas e, também voluntariamente, deixa o sanatório para estudar Medicina.
Durante o curso, Patch nota um discurso dominante dos professores, reitor e de seus colegas no mesmo sentido que percebeu o tratamento frio e indiferente do sanatório, focado tanto na doença do paciente que muitos não perguntavam ao menos o nome deles. Patch então percebe o medo dos médicos em assumirem transferências com seus pacientes.
Devido a isso, Patch começou a desafiar as normas do curso e do hospital. Com sua personalidade extrovertida e inteligência interpessoal muito alta, começou a entrar em contato com os pacientes antes do terceiro ano de
curso, conversava com eles, distraía-os com brincadeiras e palhaçadas para melhorar a qualidade de vida deles durante o tempo de internação, inclusive conseguindo feitos que nenhum médico do hospital conseguia, como fazer amizade com um paciente terminal hostil.
A genialidade do contato humano de Patch com os pacientes atraiu muita atenção, tanto positiva quanto negativa. Os pacientes gostavam muito do afeto que Patch transbordava, assim como alguns alunos e parte da equipe do hospital, sobretudo a enfermagem, a qual Patch tratava com respeito e aprendia com eles. Por outro lado, a direção do hospital, sentindo-se desafiada em seu status quo, tentava impedir as intervenções de Patch, assim como outros alunos que, com inveja do sucesso e da inteligência de Patch, tentavam sabotá-lo, como por exemplo, ao denunciar que ele estaria colando nas provas para conseguir as notas altas que exibia mesmo estudando muito pouco em comparação com seus outros colegas.
Entre seus amigos, estava Carin Fischer (Monica Potter). Ela era refratária às ideias de Patch, pois ela ansiava por um lugar de respeito dentre seus colegas, por se tratar de uma das únicas mulheres da turma e precisar consolidar seu lugar entre as formandas, dessa forma angariando respeito de si e da sociedade em nome das mulheres. Como o filme passa-se na época de
1970, é notória a ascensão do feminismo e a necessidade das mulheres assumirem reconhecimento nas posições de destaque na sociedade. Após acostumar-se com o método de Patch e compreender que poderia usar a dor que carregava por ter sofrido abuso sexual infantil como inspiração para ajudar o próximo, Carin torna-se entusiasta e junta-se ao trabalho com ele. O contato evolui para romance e, em pouco tempo, Carin e Patch começam a namorar.
Durante seu estágio, Patch vê uma cena de injustiça, onde uma paciente acidentada grave é recusada na triagem do hospital por não ter plano de saúde. Sua mãe chorava e implorava por atendimento, mas o hospital não poderia abrir exceções. Chocado com a frieza da barreira econômica, Patch consegue uma casa nas montanhas e, com a ajuda de seus amigos e sua namorada, cria um hospital comunitário, sem fins lucrativos, funcionando por doações e pelo material que conseguiam levar do hospital onde estagiavam.
Num momento de dificuldade financeira do hospital comunitário, Carin é assassinada a tiros por um paciente, Lawrence (Douglas Roberts), durante
uma visita à casa dele, que se suicida em seguida. Patch então desilude de seu projeto, duvidando da bondade humana, abandona o hospital e fica próximo do suicídio novamente, à beira de um abismo. Interpreta uma borboleta que pousou sobre sua mala e então sobre seu coração como um sinal para continuar o trabalho.
Depois de continuar o trabalho, recebe uma carta sendo jubilado do curso. Analisa o arquivo de seu currículo na faculdade, pede ajuda ao reitor e então recorre da decisão da expulsão, marcando audiência na Junta Médica Estadual. Defende-se magistralmente, colocando-se em posição de igualdade frente ao conselho, reconhecendo sua culpa no exercício ilegal da medicina, porém argumentando que alcançou bons resultados na prática humanizada da medicina, num belo discurso dirigido inclusive à plateia. O conselho deliberou então que ele poderia sim continuar o curso. O filme então finaliza com a formatura de Patch e com dados inspiradores da biografia do verdadeiro Patch
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