Relatório sobre Filme Como Estrelas Na Terra

UNIARAXÁ[pic 1]

KEROLAYNE STEFANI ALVES GOMES

JENIFER GISELE DUTRA

PROFESSORES E SEUS MÉTODOS

A importância da diversidade

Araxá

2020

KEROLAYNE STEFANI ALVES GOMES

JENIFER GISELE DUTRA

PROFESSORES E SEUS MÉTODOS

A importância da diversidade

Trabalho dissente efetivo apresentado ao curso de Psicologia, do Uniaraxá, para a matéria de Psicologia da aprendizagem, descrevendo o filme Como estrelas na terra e o relacionando com a disciplina.

Araxá

2020

RESUMO

O filme Como estrelas na terra é inspirador e se torna importante para o telespectador, mesmo com as dificuldades em seu aluno o professor de artes não desiste de ensina-lo a se adaptar ao ensino, o aprendizado se torna de extrema importância e inserindo em teorias da aprendizagem onde percebem o quão errada se encontram as escolas focadas em somente adquirir destaque em notas boas, quando aprender pode ser por outros meios sem ser no certo ou errado.

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SUMÁRIO

Resumo do filme4

Introdução da relação com a matéria5

Desenvolvimento6

   Conclusão7

Referencias 8

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O filme como estrelas na terra conta a história de um menino de nove anos nomeado Ishaan, ele tem dislexia, ou seja, existe dificuldade em racionalizar as letras e formar palavras, e como consequência disto a fala não se relaciona com as sílabas, o protagonista até tenta se comunicar com os pais afirmando que as letras dançam, além de escrever letras ao contrario ou até confundi-las, por conta disto reprovou na escola no terceiro ano o que ia acontecer novamente, seu pai acreditava ser simplesmente teimosia ou falta de vontade resolveu o transferir para um internato onde Ishaan ficaria longe de suas distrações funcionou de certo modo, porém, ele ficou depressivo por ficar longe de sua mãe, pai, (irmão que sempre acreditou no seu potencial, chamando de campeão e sempre elogiando cada pintura) e sua vida, o mesmo sofreu pela sua gramatica e todos os seus professores duvidavam do seu potencial, pois a escola praticava o método de racionalismo.

Era duramente criticado por sua família, pois seu irmão era o melhor aluno da turma, praticava esportes, era um filho exemplar, quando sua antiga diretora pensa na possibilidade do menino ser especial, seu pai se mostra extremamente preconceituoso e não aceitava de forma alguma seu filho sofrer de algum ‘problema’, sua mãe pensa na possibilidade, mas, também se recusa a acreditar.

Até que em uma parte do filme um professor de artes chamado Nikumbh chega com um método totalmente diferente, de ensino, onde os alunos ficam livres a criatividade, logo ele percebe que seu aluno não faz nada em suas aulas e procura entender o porquê, depois de ver seus cadernos cheios de erros gramaticais o mesmo procurou a família de seu aluno onde explicou para os pais a dislexia e descobriu que o menino amava pintar, mas perdeu a vontade após toda a moldagem que passou, o personagem passou a acreditar que não era capaz, que era um idiota simplesmente por ter uma aprendizagem diferente.

O diretor iria expulsar o garoto por conta de suas notas e o professor se oferece a ensina-lo, porém, explica que ele aprende primeiro pela fala e depois pela escrita, passa horas ensinando de maneiras diferentes e criativas, Nikumbh acreditava fielmente no potencial de seu aluno independente de suas dificuldades, os professores também zombavam por ele dar aula para alunos com necessidades especiais e diziam que não era possível dar atenção para só um aluno em meio de quarenta e mesmo assim ele não desiste e se dedica ao Ishaan.

O pai do protagonista resolve conversar com o professor de artes, que conversa duramente, dando uma lição e ensinando que carinho era o melhor caminho para o ensino e não os castigos e tapas que levava do pai e da escola, tanto quanto antiga ou nova, o pai saindo da escola percebe o seu filho lendo o que o toca bastante, mas por sua mente fechada simplesmente vira as costas e volta para a casa.

O professor então teve a ideia de realizar um concurso de artes com a escola inteira, os professores, alunos e até o diretor adoraram pintar, o vencedor iria aparecer na capa do livro, Ishaan acaba vencendo o concurso e acaba pintando o lago, dando inspiração em cada detalhe, demonstrando que ele também é inteligente.

Os atores te fazem sentir a realidade do mundo, a falta de cuidado com os alunos como nas escolas em que o protagonista foi rejeitado e se não tivesse aprendido seria expulso, muitos professores acreditam no ensino Behaviorista, na concepção de Thorndike onde ele acredita que a aprendizagem está sujeita a três leis, que seria a do efeito positivo ou negativo, quando o Ishaan recebe as notas, que seriam as piores da sala, quando vê o seu caderno coberto de caneta vermelha, sofre bullying dos colegas por não conseguir aprender ou quando é expulso das aulas e leva palmadas em casa ou na escola, isto seria um reforçamento negativo que se deve a punir alguém ao invés de trazer um reforço positivo dando pontos aos alunos que fizeram as atividades ou sabem as respostas, a segunda lei seria que a repetição tona mais fácil o aprendizado, mas quando a professora ou o professor repete comandos para a turma o Ishaan não compreendia ou muitas vezes não ouvia, a terceira seria a prontidão diz que ações forçadas geram aborrecimentos e percebemos claramente a raiva do garoto após qualquer pessoa o importunar com qualquer dificuldade dele.

O professor de artes teria o mesmo pensamento que John Dewey, pois sempre levava as crianças para praticar a arte também e acreditava que o conhecimento se dava de forma individual, que cada aluno tinha a sua criatividade e o seu modo de ver o mundo de acordo com nossas experiências, o professor viu a dificuldade de Ishaan, pois viveu a mesma situação, ele aplica o construtivismo em fazer com que sua classe aprenda levando no sentido pessoal de cada um os fazendo pintar sua criatividade/imaginação. Ishaan teria funções psíquicas superiores como a linguagem, memória, criatividade e imaginação, ele poderia até não saber ler, escrever, abotoar suas vestimentas ou amarrar o seu cadarço, mas ele imagina historias e pinta o que crianças normalmente não conseguem, pois são corrompidas com o certo e errado das escolas, com o efeito negativo ou positivo de suas ações.