Reltório estatistica
Por: ulissiuss • 14/4/2016 • Relatório de pesquisa • 1.674 Palavras (7 Páginas) • 264 Visualizações
UNIVERSIDADE AUTÓNOMA DE LISBOA
LICENCIATURA DE PSICOLOGIA
2º ANO – ESTATISTICA III
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DISCENTES: Ulisses Almeida Nº 20120008
Marina Barroso Nº 20120034
Marta Cabral Nº20120265
Ana Rita Maçorano Nº 20120391
DOCENTE: Professora Doutora Rute Brites
Universidade Autónoma de Lisboa
Introdução
O objetivo do nosso trabalho é elaborar um relatório que contenha a análise estatística dos outputs que fizemos no programa estatística PSPP, através de uma base de dados que a docente nos forneceu. Pretendemos apresentar neste trabalho analisar todas as técnicas de estatística que aprendemos em sala de aula, tais como análise de estatística uni e bivariada, fatorial e de testes de hipóteses. Iremos redigir o nosso trabalho segundo o novo acordo ortográfico da língua portuguesa.
Utilizamos uma amostra de uma população, em que pretendemos saber informações acerca da idade, do seu estado civil, número de filhos e das suas habilitações literárias.
Descrição da amostra
A amostra é constituída por 193 participantes, sendo que 180 (55,9%) são do género feminino e 85 (44,04%) são do género masculino (figura 1).
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Legenda: Figura 1
A idade dos participantes varia entre os 25 e os e os 55 anos, com uma média de 37,56 e um desvio padrão de 5,09. A idade média da amostra situa-se nos 30 anos. Quanto a assimetria, verifica-se que é positiva, pois apresenta uma curva com desvio à direita, confirma-se com o valor que nos é facultado pelo Skewness (0,45) sendo superior a 0 (g1>0), onde existe uma grande concentração de dados do lado esquerdo. Relativamente ao achatamento verificamos que a distribuição é Leptcúrtica, os dados se distribuem-se em redor da média, num pico alto, confirma-se pelo valor da Kurtosis (0,78), sendo superior a 0 (g2>0) (figura 2). Quanto ao valor de Coeficiente de Assimetria é de 2,5 (C.A.=0,45/0,18= 2,5), logo podemos dizer que esta não segue uma distribuição normal, pois o valor de C.A. não cabe no intervalo entre -2 e 2 (em anexo 3).
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Legenda: Figura 2
As habilitações académicas dos participantes, estão compreendidas entre a 4ª classe e o ensino superior. Os participantes com a 4ª classe são: 4 (2,08 %), com o 6º ano são: 3 (1,56%), com o 9º ano são: 18 (9,38%), com o 12º ano são: 38 (19,79%) e por fim com o ensino superior são 129 (67,19%).Um único participante não respondeu ou não sabe.
Relativamente ao estado civil, 9 (7,09%) são solteiros/as, 96 (75,59%) são casados/as, 11 (8,66%) vivem em união de facto e por fim 11 (8,66%) estão separados/as. Da totalidade de participantes 66 não responderam ou responderam incorretamente.
E por fim, temos o número de filhos, podemos observar que 41 (32,28%) dos participantes têm um filho, 67 (52,76%) têm 2 filhos, 17 (13,39%) têm 3 filhos e 2 (1,57%) têm 4 filhos. Havendo 66 participantes que responderam incorretamente ou não responderam.
Para comprovar todos os dados anteriores descritos, criamos uma tabela sociodemográfica com todos os dados dos participantes da nossa amostra (em anexo 1).
Passamos em seguida para análise dos outputs, que se encontram em anexo, e escrevendo os resultados que obtivemos com os testes aplicados.
1. Relação entre o Género e o Estado Civil
Para esta relação, utilizamos o teste qui-quadrado, que tem utilidade na comparação de dois grupos independentes, neste caso utilizamos 2 variáveis nominais.
As hipóteses em estudo são:
H0 = Não existem diferenças significativas entre homens e mulheres relativamente ao seu estado civil.
H1 = Existem diferenças significativas entre homens e mulheres relativamente ao seu estado civil.
Conforme os resultados obtidos, como podemos verificar (anexo 5), não existem diferenças significativas entre homens e mulheres relativamente ao seu estado civil, ((3)=1,22, p=0.75), aceita-se H0, uma vez que o valor de p(sig) é maior que alfa (0,05).[pic 4]
2. Relação entre o Género e o número de filhos
No anexo 6 (1º quadro mulheres, 2º quadro homens), utilizamos o teste de Kolmogorov-Sminorv, que é utilizado em amostras superiores a 30 (n>30) e serve para verificar se existem diferenças entre a nossa distribuição e a distribuição teórica. Neste caso, observamos o género com a variável número de filhos, as hipóteses em estudo são:
H0: A variável número de filhos segue uma distribuição normal no grupo das mulheres e dos homens.
H1: A variável número de filhos não segue uma distribuição normal no grupo das mulheres e dos homens.
Concluímos após observação dos dois quadros que, se aceita H1, pois no grupo das mulheres (D= 2,56, p= 0,01) e no grupo dos homens (D= 1,72, p= 0,01) não seguem uma distribuição normal, pois em ambos os casos obtivemos valores inferiores a α (0,05), este mesmo fenómeno pode confirmar-se nos respetivos histogramas (anexo 7 e 8), em que assimetria é positiva, com curva desviada à direita e em ambos apresentam distribuições leptocúrticas (pico alto).
3. Relação entre Género e número de filhos
Para se testar as médias de duas populações, querendo-se compreender se são ou não estatisticamente diferentes, utilizamos o teste t-student (t). Permite-nos também comparar dois grupos independentes relativamente a uma variável quantitativa. Este teste é paramétrico, ou seja tem que cumprir os pressupostos de normalidade e homogeneidade, caso algum deles não seja cumprido ter-se-á que aplicar o seu teste não-paramétrico equivalente que é Mann-Whitney (U).
As hipóteses consideradas são:
H0= Não existem diferenças significativas entre homens e mulheres relativamente à variável número de filhos.
H1= Existem diferenças significativas entre homens e mulheres relativamente à variável número de filhos.
Depois de observar o valor de Levene (F= 0,25) (anexo 9), podemos dizer que existe homogeneidade de variância, sendo assim lê-mos o nosso valor de t na linha de cima da tabela, ao se observar a linha de cima encontramos o valor de p= -0,30. Concluindo, relativamente à variável número de filhos, não existem diferenças significativas entre homens e mulheres (t (125) = -0,30, p= 076, aceita-se H0.
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