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Resenha 08

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Por:   •  29/9/2013  •  2.386 Palavras (10 Páginas)  •  384 Visualizações

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Resenha: Capitulo 8 - Os Testes gráficos

Defesas nos testes gráficos

O Objetivo deste trabalho é facilitar o diagnóstico das defesas descrevendo o modo específico com que se manifestam nos deferentes instrumentos projetivos gráficos.

Delimitação do conceito de defesa: O conceito de defesa utilizado neste trabalho é o da teoria Kleiniana nela as defesas têm sentido e significado dentro de um aspecto específico da relação com os objetos no qual parte dos processos dinâmicos nos quais acarretam vínculos com os objetos. Segundo M. Klein, “há, ao nascer, ego suficiente para sentir ansiedade, utilizar mecanismos de defesa e estabelecer relações primitivas de objeto na realidade e na fantasia.”

É importante que haja uma diferenciação entre uma defesa como é vivida internamente pelo sujeito, e a idéia de uma defesa dominante, por exemplo, o produto de um processo de isolamento do observador acerca dos modos mais freqüentes com que uma pessoa manipula sua ansiedade, seus temores ou seus desejos nos vínculos com os objetos.

Um parcela dos processos dinâmicos as defesas são vivenciadas como fantasias inconscientes pertence a característica do ego e ou do objeto, evidenciados, depreciados, controlados, divididos e não vistos e o seu objetivo é diminuir a ansiedade que existe nos vínculos objetais e preservar seu equilíbrio.

Essas fantasias manifestam-se de maneiras especificas de ação frente aos objetos internos e externos crendo assim satisfazer as necessidades e evitar os perigos fantasiados. Por exemplo, uma fantasia principal que mostra que a agressividade desorganizar e destruir definitivamente o objeto é necessário manter essa agressividade dentro dos limites, isso fará com que o sujeito tenda a perceber só o que é bom no objeto para evitar a agressão e reforçar somente o amor por ele demonstrando isto em condutas exteriores de reconhecimento, bons tratos, amabilidade generalizada. Por outro lado a necessidade interna trará acoplada a perda natural da liberdade para sentir livremente a raiva.

Usar das defesas constitui a melhor solução conquistada pelo sujeito nas relações com seus objetos que estão enraizadas na personalidade e presentes em toda forma de perceber e conectar-se tanto na realidade interna quanto na externa.

O conjunto de condutas defensivas usadas por um sujeito é a combinação de uma seqüência complementar pessoal, dentro de uma evolução certas fantasias são favorecidas e se estabilizam como formas comuns de lidar com vínculo objetal.

Os mecanismos e defesa traz formas estáveis de preservação do equilíbrio dos vínculos com os objetos que encontram como apoio as fantasias expressas no comportamento manifestado por formas de perceber e valorizar alguns pontos da realidade e do ego e inutilizar outros para evitar o sofrimento psíquico.

Relação e diferença entre fantasias inconscientes e mecanismos de defesa.

Quando H. Segal se refere a diferença entre o que fantasia inconsciente e mecanismo de defesa é aquela que há entre um processo real e sua representação mental, compreendemos que se refere á diferença entre o que o sujeito fantasia deve fazer para evitar o sofrimento e a realização desta fantasia numa determinada comportamento interno e externo detectável pelo observador.

Mecanismos de identificação projetiva

A identificação projetiva é o mecanismo pelo qual o ego deposita um vinculo um aspecto do ego ligado a um objeto com uma fantasia especifica num objeto que passa a ter as características desse vinculo projetado no objeto sobre o qual se faz a projeção pode ser um objeto interno que então marcado pelas características que o ego por projeção lhe traz aqui falamos da identificação projetiva.

Para quem sofre de Esquizofrenia, Psicoses e Psicopatia as identificações projetivas atuam em particular com violência.

Uma boa relação continente adequada com a mãe tende a diminuir o sadismo, a ansiedade persecutória e aumenta a capacidade de integração do ego.

Splitting e identificação projetiva excessiva nos desenhos

Os mecanismos de Splitting, inevitavelmente unidos a mecanismos de I.P. excessivos, têm como conseqüência e desorganização do ego e do objeto e vivências de esvaziamento e de despersonalização.

Toda essa situação se manifesta nos desenhos com as seguintes características.

1- Fracasso na organização gestáltica- falta de organização,coerência e movimento harmônico.

2- O ataque ás funções adaptativas e de ajuste á realidade se expressa nas características anteriores e nas seguintes alterações lógicas.

3- A folha em branco, representante do mundo externo, é tratada como depositória de objetos rompidos em pequenos pedaços, confusos e persecutórios (expressão dos processos evacuativos).

4- Não há uma boa delimitação mundo interno-mundo externo: os limites do desenho são vagos, fracos, com zonas abertas, expressão indiferenciação ou pelo contrário, excessivamente rígidos e exacerbados, quando predominam mecanismos de controle obsessivos da desorganização.

5- As figuras humanas, a casa ou a árvore aparecem fragmentadas, em ruínas, sem relação entre suas partes.

Mecanismos esquizóides.

Compreendem mecanismos de cisão do objeto, idealização, negação, e controle onipotente. Tem por finalidade defender o ego de temores intensos de aniquilação e morte, constituem uma configuração inseparável a dissociação supõe mecanismos de idealização (tanto da bondade quanto da periculosidade dos objetos, mecanismos de negação onipotente (das características persecutórias do objeto idealizado e da impotência) e mecanismos de controle onipotente (do objeto idealizado, aliado ao ego) do objeto persecutório.

Mecanismo de dissociação.

A dissociação é o mecanismo pelo qual o ego e um objeto único são divididos, fantasmaticamente, em dois. A divisão do objeto é estabelecida em função das características idealizadas e persecutórias, e em correspondência com uma concomitante divisão do ego, estruturando, portanto, dois vínculos simultâneos entre um ego agressivo e um objeto idealizado mentem persecutório, e um ego cheio de amor e um objeto idealizamente bom.

Mecanismo de idealização

O mecanismo de idealização

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