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Resenha Aparelhos Psiquicos Freud

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Por:   •  15/4/2014  •  873 Palavras (4 Páginas)  •  760 Visualizações

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FACULDADE FAMMA

WALTER MELO PETRUCCI

AS PRINCIPAIS CONTRIBUIÇÕES FREUDIANAS PARA O APARELHO PSÍQUICO

MARINGÁ

2014

Introdução

Ao pesquisar, ainda que brevemente, sobre as principais contribuições de Freud para o estudo do aparelho psíquico, nos deparamos com algumas, hoje já consideradas máximas, de suas teorias, a mais recorrente à pesquisa é a de que “O grande mérito de Freud foi descobrir o inconsciente”, tal descoberta, no entanto, não foi a única, a partir dela abriu-se um caminho, que até então oculto, Freud decidiu desbravar, o caminho para o desvendamento da mente humana. Nesta trilha Freud se aventurou e deparou-se com níveis mentais diferentes, tais como consciente, pré-consciente e inconsciente, e em seguida, encontra-se com os três elementos que compõe a personalidade; Id, ego e superego.

Desenvolvimento

Muitos já fizeram, muitos ainda fazem, e muitos ainda hão de fazer a seguinte pergunta; O que sou “Eu”?, para os mais metódicos pode ser o que é “Eu”?, em uma busca histórica nos depararemos com uma vasta diversidade de questionadores, tais como, religiosos, pensadores, cientistas, andarilhos, nós, os outros e a maioria dos seres humanos, tamanha quantidade e variedade de questionadores, resulta em uma variedade igual, se não maior, de possíveis respostas, mas o intuito não é o de mensurar ou avaliar tais resposta, voltemos à nossa intenção, que é mensurar sim, a importância das descobertas de Freud.

Havia no entanto, antes das teorias Freudianas, uma concepção sobre o que somos, muito enraizada entre pensadores e demais pessoas que naquela época viviam, esta concepção fora introduzida por um pensador chamado Descartes, que em suas meditações, sugeriu que o nosso “Eu”, seria o famoso cogito Cartesiano, ou seja, nossa subjetividade está inevitavelmente ligada ao nosso pensamento, esta relação seria a nossa consciência, e esta, mesmo que molestada pelas paixões, permaneceria firme com o auxilio do rigor do método.

Era assim a compreensão de nossa subjetividade, resumidamente, tudo o que fazíamos, era porque queríamos, e estávamos querendo de forma consciente, racional.

Até Freud, ao elaborar a teoria da existência do inconsciente, Freud quebrou um Dogma, e correndo na contramão de Descartes, alegou que éramos determinados pelo inconsciente, e que o consciente, racional, era o que nosso inconsciente permitia-se a visualizar-se.

Segundo esta teoria, nossa subjetividade se divide em dois grandes sistemas, o inconsciente e o consciente, que brigam incessantemente, e dessa árdua batalha surge como a superfície do iceberg a razão.

A alusão ao iceberg, diga-se de passagem, é um dos símbolos mais utilizados para a explicação desse primeiro sistema psíquico por Freud descoberto, onde o inconsciente seria a parte submersa, e o consciente a parte visível, tiremos então as seguintes e simplórias conclusões, o inconsciente é imensamente maior que o consciente, o primeiro permanece sempre abaixo do campo de visão, enquanto o segundo está a mostra, e o consciente se baseia no inconsciente para existir.

Compreender que não somos somente consciência, permitiu a explicação de alguns fenômenos que pelas pessoas eram realizados, e eram creditados a fatores extracorpóreos, ou ao acaso, que a partir de então, deixou de existir, Freud com tal teoria, demonstrou existir um certo determinismo em nossos atos, que não somos donos de nosso querer, que existem fatores a nossa razão desconhecidos que guiam nosso cotidiano e nossas atitudes, essa descoberta elucida o desconforto de sua geração ao ouvi-lo.

Para completar esta denominada primeira tópica dos aparelhos

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