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Aparelho Psiquico

Por:   •  8/12/2018  •  Trabalho acadêmico  •  543 Palavras (3 Páginas)  •  296 Visualizações

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Universidade do Estado do Pará

Centro de Ciências Sociais da Educação

Licenciatura Plena em Pedagogia

Disciplina Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem

Mayara Gonçalves e Letícia Pantoja

Análise da música (Olho de peixe) Lenine

                         

                                Belém, 06 de novembro de 2018

“ O homem na redoma de vidro ” nos da a ideia de defesa consciente do Eu diante da realidade ( Recalque ), apesar de o Eu ser um lugar da ilusão e da mentira, ainda assim, não podemos perder de vista que é com o esse eu que pensamos, raciocinamos, refletimos, tomamos decisões, construímos e fazemos escolhas éticas. Sem falar no poder que temos, consciente e determinado, de superar nossas próprias dificuldades. Além disso a redoma de vidro pode ser quebrada, é o que acontece com o reprimido em forma de sonhos por exemplo, que é uma manifestação do inconsciente.

“ a mente é como um baú e o homem decide o que nele guardar “ baú serve para guardamos aquilo que queremos preservar, ou aquilo que não queremos que alguém veja, então utilizando a metáfora de que a mente é como um baú, podemos utilizar as lembranças consciente como referência aquilo que o homem guarda, lembranças essas que ficam preservadas, as quais fazem parte da ficção que fazem sobre si mesmo, e o homem decide qual lembrança guardar.

“ Eternizando a miragem “ miragem pode fazer alusão a idealização, pois o homem em si idealiza tudo o que ver, tudo o que passa a “ conhecer “.

“ O capuz negro que cega o falcão selvagem ”, podemos relacionar o capuz tanto à censura, quanto ao luto e anonimato. A censura, o luto e anonimato têm algo em comum: algo que se perde.

Em todos nós há um falcão selvagem, que se usado de maneira errada vai contra aquilo que é certo perante uma sociedade. Sendo assim, o capuz negro pode fazer alusão a um mecanismo de defesa, totalmente inconsciente, para que não possamos enxergar esse falcão.

“ na cabeça do homem tem um porão, onde moram o instinto e a repressão ” Se pensarmos que em um edifício o Porão é o que vem primeiro, e, de certa forma sustenta o mesmo, partindo disso, de certa forma, o que vem primeiro, são as pulsões ( instintos ) de vida e de morte. Me arrisco em dizer que a repressão não mora no porão, mas os instintos sim, daí se faz necessário que a repressão se condicione a esse porão para que certos instintos sejam bloqueados, e basicamente a repressão dos instintos ( pulsões ) para que a civilização seja possível (Freud, Norbert Elias etc.).

“ O que é que tem no sótão? “ sótão pode ser uma metáfora para representar o instinto (pulsão) não reprimido, mas sublimado, um dos destinos possíveis das pulsões. Ou seja, a capacidade humana de não se render às pulsões (tanto as sexuais, de vida, quanto às de morte), que torna possível, ainda que tenha que se valer delas.

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