Resenha Critica de Eduardo Marinho

Resenha critica

Eduardo Marinho nasceu numa família de classe média no Espírito Santo estudou nas melhores escolas e sempre teve muito conforto. Foi bancário, militar, estudante de direito. Mas esse conjunto social o sufocava e deixava muito angustiado. Saiu de casa para buscar um sentido para a vida. Eduardo rejeitou todo o dinheiro e os valores de sua classe nos quais estava inserido e foi para o mundo com o propósito de conhecer a realidade das pessoas que não têm nada.Chegou a morar na rua, até que ali ele encontrou algumas respostas. Para Eduardo o dinheiro, conforto, estabilidade, luxo, era muito pouco, ele queria mais, tudo que ele pude se levar dessa vida. Eduardo conta que começou a usar a arte para dizer o que pensa, mas mesmo assim não se considera um grande artista, pois não possui técnicas evoluídas. Já foi convidado para expor em galerias, mas conta que prefere ganhar menos e continuar na rua, onde tem uma vida mais rica pelo contato com diferentes pessoas. Ele relata também que e difícil ser feliz com tanta infelicidade ao nosso lado, e que na maioria das vezes estamos vivendo um mundo “faz de conta”, que é egoísta e não se preocupa com os outros. Para o humanismo o homem tem o direito de fazer suas próprias escolhas construindo seu próprio destino. Do ponto de vista existencial a angústia de Eduardo aparece em relação com o sentimento de ter sido lançado no mundo e sentir-se obrigado a fazer escolhas, nomeadamente em relação às quais nem sempre se conhecem antecipadamente todas as consequências. É essencialmente angústia que aparece diante da necessidade de escolher. É ela que aparece quando temos que tomar decisões importantes na nossa vida, quando tomamos consciência que temos sempre que decidir por nós próprios, que nada nem ninguém podem decidir por nós, mas que também está ligada à liberdade e à autonomia da escolha da sua própria história. E permitiria ao Homem escolher um projeto que exprime a totalidade do seu movimento para ser, a sua relação original consigo próprio, o mundo e os outros, patentes na sua conduta. Ser livre é fazer escolhas concretas e toda a liberdade é uma liberdade situada na realidade.

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