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Resenha Crítica “O que traz boas novas”

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Por:   •  12/2/2015  •  Resenha  •  658 Palavras (3 Páginas)  •  360 Visualizações

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Resenha Crítica

“ O que traz boas novas” é um filme que retrata o suicídio de uma professora em sala de aula e a dor que une professor e alunos no Canadense. Um filme que emociona muitos espectadores com a missão delicada do novo professor, ao lidar com alunos abalados devido a morte de sua professora, mais com atitudes amorosas com os alunos. Como era de costume, cada dia uma criança colaborava na distribuição do lanche e naquela manhã Simon era o encarregado de ajudar e acaba vendo a professora enforcada na sala de aula. Todas as crianças foram levadas para o pátio para não presenciarem a cena trágica, porém Alice também presenciou a tragédia. A diretora convocou todos os pais para uma reunião e diz que com a ajuda da psicóloga todos iriam superar o trauma. Devido o fato ocorrido nenhum professor queria substituir a professora, é ai que Bachir Lazhar, que na verdade é imigrante argelino, ao saber da morte terrível da professora, veio se apresentar à escola a fim de preencher aquela vaga. Na convivência com os alunos, Bachir percebe que há um atrito entre Simon e Alice: ela o acusa de ter sido o motivo do suicídio da professora, devido à professora ter abraçado e tentado beijar Simon e ele não ter gostado, sendo que na escola a regra é para que não toque nos alunos, os professores não pode ter nenhum tipo de afeto entre as crianças, provocando um distanciamento entre os professores e alunos. Há uma orientação da diretora para que não comente a morte trágica da professora, o objetivo é fazer as crianças esquecerem a tragédia. Para Bachir a solução seria conversar sobre a morte e não esconder a realidade dos alunos que de nada adiantaria. Ao ler um livro de Balzac em sala de aula para falar sobre a tragédia é repreendido por um pai que diz que o dever dele é ensinar e não educar a filha deles, sendo também proibido pela diretora.

Bachir sente dificuldades em se enquadrar ao novo método pedagógico, mesmo assim ele se esforça para fazer o melhor, apesar de usar uma metodologia tradicional e antiquada. Há um certo estranhamento com os métodos de ensino de Lazhar ao colocar as cadeiras em fila e por não ser uma sala alegre é tanto que a psicóloga comenta com Bachir que a sala parecia um quarto de hospital e que precisava de mais cor. No entanto ajudava os alunos a superar a dor fazendo com que se abrissem e falassem o que sentiam, sendo que a escola escondia o fato.

Mesmo não sendo professor e não tendo a prática e didática de ensinar em sala de aula, Bachir enfrenta a missão delicada de ensinar alunos abalados com a tragédia. Um homem sensível, motivado pela paixão por ensinar que aos poucos ganha a confiança e o carisma dos alunos. Quando o professor ama o que faz e se dedica ao ensino torna a aprendizagem prazerosa tanto para o professor quanto para o aluno.

Ao ser repreendido por um pai e proibido pela diretora por trabalhar certo assunto, observa-se que as regras da escola era rigorosa, que nem se quer podia tocar nos alunos como se o professor estivesse lidando com um objeto. Ao invés da escola preparar os alunos para os desafios da vida fora da escola omitia a realidade passando uma borracha como se isso fosse resolver. Muitas vezes o professor fica acuado em trabalhar certos assuntos com medo de ser repreendido pela direção ou até mesmo pelos pais, sendo impedido de fazer um trabalho melhor

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