TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Resenha Psicologia Comunitária A Preocupação dos Psicólogos da América Latina

Por:   •  29/3/2017  •  Resenha  •  1.287 Palavras (6 Páginas)  •  1.182 Visualizações

Página 1 de 6

 Psicologia Comunitária

Resumo dos textos:

- Psicologia Comunitária (Texto 1)

- Por uma psicologia comunitária como práxis de libertação (Texto 2)

  1. Texto 01

Psicologia comunitária - Cezar Wagner de Lima Góis

Desde 1975 a preocupação e o objetivo dos psicólogos da América Latina para uma psicologia social, com a necessidade de superar os graves problemas sócios econômicos e romper com a psicologia tradicional. A Psicologia Social tradicional se preocupava com estudos de grupos específico de conduta, ajustamento social, as atitudes, os estereótipo, as relações interpessoais, sem vincula - lá a seus contextos histórico culturais, enquanto base de descrição e explicação dos dados, como também sem questionar o papel da ideologia e das relações de classe, surgiu um movimento no próprio interior da Psicologia Social questionando essas posturas e concepções.

O distanciamento dos problemas  sociais e sua incapacidade  de dar respostas a estes problemas  levaram  um grupo  de Psicólogos sociais a questiona lá em seus objetivos, concepção, ações e resultados. Este movimento na psicologia social defendia a diversidade cultural e enfocava o contexto e a ideologia como questão que deveriam ser centrais na área. Uma relação mais ativa dos psicólogos com os problemas da sociedade.

Uma Psicologia Social crítica e contextualizada, comprometidas com a mudança social de fundo. Surgiu a psicologia política e comunitária que resolveria os problemas sociais no lugar de problemas particulares centrados em análise e mudanças sistemas sociais.

Nos EUA a psicologia comunitária originou principalmente como negação ao modelo médico tradicional - Saúde Mental Comunitária. Na América Latina surgiu da problematização social da própria psicologia social. Uma corrente da Psicologia tradicional social contrapôs aos modelos clássico-universalização, a historização, descontextualização, e descompromisso com os problemas concreto da população, questões relativas à concepção crítica da Psicologia Social, pautadas na história, nas diferenças culturais e nas relações de dominação das sociedades latino americanas.

Alguns nomes como Martin Baró, Sílvia Lase, etc. estavam voltado para a construção de uma psicologia social crítica preocupado com a realidade da América Latina. Numa concepção o sujeito é uma realidade histórico social enraizado num processo cultural  que lhe é próprio, em um modo de vida social peculiar, numa estrutura social de classes em um determinado  espaço histórico,  geográfico, social, cultural, econômico, simbólico e ideológico (realidade  concreta física social) participando de um rede de relação sociais complexas além de interpessoal e do grupo.

No Congresso da Sociedade Interamericana de Psicologia em Lima no Peru 1979 teve o foco no enfrentamento das concepções tradicional e crítica na psicologia social.

Entre as principais características da Psicologia Comunitária Latino Americana estão as orientação para fazer um trabalho social em função do desenvolvimento individual e social, orientação para a solução de problemas psicossociais saúde educação ambiente recreação. Uma visão histórica da Psicologia e de seu objeto cuja essência fundamental é dinâmica e dialética, um modelo sócio comunitário influência da psicologia social e o modelo clínico comunitário influência da Saúde Mental Comunitária.

Dentro seus objetivos o desenvolvimento dos moradores enquanto sujeito da comunidade potenciação empoderamento e desenvolvimento humano, o desenvolvimento da comunidade como instância ativa do pode local da auto sustentabilidade e do crescimento endógeno no lugar município ou região, e a construção da Psicologia Comunitária dentro do enquadre  teoria prática compromisso social.

A Psicologia Comunitária no Brasil surge a partir da problematização psicossociais da vida dos brasileiros, construção de uma sociedade mais humana justa e distributiva. Num contexto social econômica brasileiro e seus contrates, que explicam a importância da mudança social  e dos valores da libertação na psicologia comunitária em nova terra. A construção da Psicologia Comunitária no Brasil se baseou em modelos teóricos práticos da Psicologia Social integrados, principalmente a modelo de sociologia, educação popular e ecologia, na década de 60 foi a sua origem para socializar a psicologia que nesta época estava limitada a classes altas.

Os trabalhadores da área de psicologia crítica perderam seu caráter clandestino da época da ditadura, tendo a abertura do estado à problemática social e a participação social, institucionalização do espaço junto a população mais pobre, em busca de novos modelos teóricos e de ação principalmente da Psicologia Social crítica diferente da Psicologia tradicional.

  1. Texto 2

Por uma psicologia comunitária como práxis de libertação.

O presente artigo abrange temas importantes para o debate epistemológico dentro do campo da Psicologia Social, Psicologia Comunitária e ciências afins.  Trazem-nos esclarecimentos sobre a Psicologia Social de libertação de Martin Baró. Na América Latina a psicologia comunitária é resultante de um movimento de crise e transformação da Psicologia Social que até então se desenvolvia, em meados da década de 1970 e 1980, profundamente influenciados pelos movimentos populares e pelos problemas sociais vividos no continente. Apresenta um questionamento sobre a repercussão e o impacto dos trabalhos e da produção científica da Psicologia no novo contexto tendo que refletir sobre um novo fazer científico.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (9 Kb)   pdf (73.6 Kb)   docx (13.8 Kb)  
Continuar por mais 5 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com