Resumo Capitulo 4 do Livro Tornar-se pessoa Carl Rogers
Por: Bruna Facco • 15/1/2017 • Resenha • 741 Palavras (3 Páginas) • 3.670 Visualizações
Resumo Capítulo 4 do livro tornar-se pessoa: O que sabemos da psicoterapia – objetiva e subjetivamente
Em 1960, Rogers foi convidado a falar de psicoterapia em um programa “Leaders of America”, do Instituto de Tecnologia da Califórnia.
Assim ou autor começa a falar sobre os progressos da terapia obtidos nos últimos anos, e que levam ao desenvolvimento da pessoa, no sentido de uma maturidade psicológica.
Pág. 71: “A terapia, no entanto, desempenha um papel extremamente importante na libertação e no processo de facilitação da tendência do organismo para um desenvolvimento psicológico ou tendência do organismo para um desenvolvimento psicológico ou para a sua maturidade, quando essa tendência se viu bloqueada.”
Conhecimento Objetivo
Rogers explica sobre as condições que facilitam o crescimento psicológico (1. Congruência; 2. Consideração positiva incondicional; e 3. Compreensão empática).
Para explicar a 1ª condição, o autor explica na pág. 71 “Progredimos na identificação dos agentes primários que provocam uma alteração que facilita a evolução da personalidade e do comportamento no sentido de um desenvolvimento da pessoa.”
Sobre esse conhecimento, ele continua: “Descobriu-se que a transformação pessoal é facilitada quando o psicoterapeuta é aquilo que é, quando as suas relações com o cliente são autenticas e sem máscara, nem fachada, exprimindo abertamente os sentimentos e as atitudes que nesse momento fluem nele. Utilizamos o termo “congruência” para tentar descrever essa condição.
- São sentimentos vivenciados pelo terapeuta, questão a níveis conscientes e que portanto, o terapeuta pode vive-los, assumi-los, e até comunica-los, se for o caso;
- Ninguém realiza plenamente esta condição; e somente com mais escuta, e aceitação do que se passa consigo mesmo, é que será possível um maior grau de congruência.
2ª Condição: Consideração positiva incondicional – Significa: aceitar de forma positiva o que está no cliente; o sentimento se exterioriza sem reservas e sem avaliações.
3ª Condição: Compreensão Empática – Pág. 73: “Quando o terapeuta é sensível aos sentimentos e as significações pessoais que o cliente vivencia a cada momento, quando pode aprende-los “de dentro”, tal como o paciente os vê, e quando consegue comunicar com êxito alguma coisa dessa compreensão ao paciente...”.
- É algo raro; e é algo pra além de uma identificação com o problema do outro; não há analise, nem julgamentos, apenas compreensão com os sentimentos, e com o jeito da pessoa ser; é como se conseguíssemos, de fato nos colocar no lugar do outro.
Dinâmica da mudança – final da pág. 73, levanta-se 2 questões no texto: “Mas porque quem procura ajuda, se modifica pra melhor, durante um tempo em relação terapêutica, que reúne essas 3 condições? E como é que isso ocorre?
Resposta: a relação terapêutica, é uma relação de via de mão dupla, e as reações do cliente, é uma reciproca das atitudes do terapeuta; o terapeuta o escuta, aceita os sentimentos do cliente, e com o tempo, o próprio cliente começa a fazer isso sozinho consigo mesmo. Nesse processo, o cliente descobre coisas terríveis de si mesmo, e a partir desse momento, pode passar a perceber que o terapeuta tem para com ele, e para com os seus sentimentos uma atitude congruente e uma consideração positiva incondicional.
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