Resumo Livro Entrevista de Ajuda

•  RESUMO ENTREVISTA DE AJUDA
• NOME: ANA CLÁUDIA VALADARES
• RA :F074048

        O livro A entrevista de ajuda de Alfred Benjamin faz uma separação das entrevistas utilizadas antigamente com as entrevistas utilizadas hoje. Informa que as entrevistas realizadas antigamente eram  diferentes das entrevistas realizadas atualmente. Antigamente as entrevistas tinham a função de obter informações e as entrevistas atuais  tem o  objetivo, o relacionamento entre entrevistador e entrevistado, baseado na escuta, na lealdade  e no não julgamento.

        Durante a leitura , o autor detalha sobre os vários pontos envolvidos numa entrevista de ajuda

        O autor coloca que não devemos ajudar as pessoas ao ponto de impedi las a alcançar o conhecimento por si só, pois assim estaríamos impedindo o crescimento delas. È fundamental deixar o paciente a vontade para que possamos extrair  ao máximo de informações necessárias para uma boa terapia.

        A entrevista de ajuda pode ser realizada em qualquer lugar, porém o ambiente deve ser agradável, arejado , iluminado e  temperatura agradável, enfim, um ambiente confortável para o terapeuta e o paciente. No momento da entrevista sempre deve evitar barulhos ou interrupções uma vez que podemos perder todo o desenvolvimento que já tinha obtido na entrevista, .é importante manter atendo a todos os comportamentos e fala do entrevistado.

        O entrevistador deve fazer o que for necessário para ajudar o entrevistado, gerando assim segurança e conforto para o paciente.

        O autor defende a ideia que todo terapeuta tem uma filosofia por  trás de suas entrevistas, ele diz que muitas das vezes não temos consciência da nossa filosofia ou então não declaramos nossa filosofia mas que todo psicólogo tem sua filosofia e é importante conhece lá .

         A finalidade da entrevista de ajuda é o crescimento da pessoa e o crescimento dela com o outro. Durante as sessões o terapeuta deve ser mais honesto que possível para transmitir confiança para o paciente e que você está ali para ajuda lo, escuta lo e não para julga lo.

        O terapeuta deve aceitar o paciente, aceitar o paciente não é aprovar suas atitudes e sim respeita lo e que você está ali para escuta lo, sem condena lo.

        O tempo é um fator importante na entrevista visto que alguns pacientes tem dificuldades em  concluir suas conversas ,um bom tempo seria de 35 a 40 minutos .

        Benjamin,A. Diz que o importante que você faça o processo junto com a pessoa e não para ela, o terapeuta tem o papel de questionar, perguntar, debater com o paciente porém nunca achar as respostas para ele pois as respostas devem vir do próprio paciente.

        É importante que o entrevistador seja ativo para que o entrevistado perceba sua presença , perceba que você está interessado nas suas angustias, nas suas queixas.

        O entrevistador deve se comportar como um ser humano, um ser humano que pensa, que tem angustias, sentimentos, pois muitas das vezes o psicólogo  fica muito resguardado e o paciente fica pensando se o psicólogo está entendendo o que ela está sentindo , entendendo as suas angustias. O psicólogo não deve se comportar como uma amigo do paciente mas como uma pessoa comum com sentimentos, aflições etc.

        As anotações são importantes para acompanhar o desenvolvimento do tratamento, a ausência de registro pode ser visto como descuido ou falta de interesse .

        As anotações não devem interferir no ritmo da entrevista e não devem fazer segredos dela . Só deve anotar o que possa mostrar .

        A terapia envolve um aspecto ético, ela é sigilosa. As anotações servem como lembretes e resumo geral das entrevistas.

        As perguntas devem ser feitas sempre que necessárias e deve ter o cuidado de não interromper o entrevistado. É importante não fazer perguntas que o paciente não tenha condições de responder.