Resumo Marx, Durkheim E Weber
Pesquisas Acadêmicas: Resumo Marx, Durkheim E Weber. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Ewelem • 18/1/2014 • 2.717 Palavras (11 Páginas) • 1.128 Visualizações
Karl Marx
Resumo:
O Manifesto do Partido Comunista é conhecido mundialmente, não como a principal obra de Marx e Engels, mas como a mais divulgada e lida. Sendo internacionalmente reconhecido como um dos maiores tratados políticos da história.
O Manifesto faz duras criticas ao modo de produção capitalista e à fora como a sociedade se estruturou através dele. Busca organizar o proletariado como classe social capaz de reverter sua precária situação e descreve os vários tipos de pensamento comunista, assim como os princípios do socialismo científico.
Boa Leitura.
Contexto Histórico:
No ano de 1847 Karl Marx e Friedrich Engels foram encarregados de redigir, a pedido da Liga dos Justos (que depois se chamaria Liga dos Comunistas), uma brochura que deveria servir como cartilha para este grupo, foi assim, que em 24 de fevereiro de 1848 surgiu o que é sem dúvida a propaganda política mais bem sucedida de todos os tempos, O Manifesto do Partido Comunista.
Um livro de estrutura bastante simples; uma breve introdução, três capítulos e uma rápida conclusão. Agora, comparado com os primeiros escritos de Marx, houve um enorme progresso no impacto causado pela palavra escrita, segundo John Kenneth Galbraith “O que antes era excessivamente prolixo e rebuscado, agora se apresentava de maneira sucinta e emocionante - uma série de marteladas”. Ao que tudo indica o objetivo era alcançar as massas, o que ocorreu de forma certeira, mas não imediata.
Segundo Eric J. Hobsbawm apesar do manifesto logo na primeira edição ter sido editado para inúmeras línguas, inicialmente obteve significativa importância apenas nos pequenos círculos revolucionários alemães, somente obtendo grande relevância entre as massas quando foi republicado em 1870.
O ano de 1848 é um ano explosivo para a Europa, diversos movimentos eclodem por todo o continente é a chamada, “primavera dos povos” que segundo Hobsbawm “foi a primeira revolução potencialmente global(...) a única a afetar tanto partes desenvolvidas quanto as atrasadas do continente. Foi a mais ampla e a menos bem-sucedida(...) no breve período de seis meses de sua explosão, sua derrota universal era seguramente previsível, dezoito meses depois, todos os regimes que derrubara, com exceção de um, foram restaurados”.
George Rudé aponta dois fatores determinantes que fizeram as revoluções de 1848 não se assemelharem a de 1789. O inicio da indústria moderna e a difusão das ideais socialistas entre as massas trabalhadoras. Os pensamentos de Babeuf, Blanqui, Barbès, Blanc, Cabet, Proudhon e Saint-Simon, circulavam entre os trabalhadores. O movimento de 1848 uniu grupos inteiramente díspares.
Nem Marx nem o Manifesto Comunista nesse momento teve muita influência. Quando as revoluções eclodiram na França e alastraram-se para outros países o teor do Manifesto ainda era relativamente desconhecido.
O Manifesto Comunista, originalmente denominado Manifesto do Partido Comunista (em alemão: Manifest der Kommunistischen Partei), publicado pela primeira vez em 21 de Fevereiro de 1848, é historicamente um dos tratados políticos de maior influência mundial. Comissionado pela Liga Comunista e escrito pelos teóricos fundadores do socialismo científico Karl Marx e Friedrich Engels, expressa o programa e propósitos da Liga.
O Manifesto sugere um curso de ação para uma revolução socialista através da tomada do poder pelos proletários.
Marx e Engels partem de uma análise histórica, distinguindo as várias formas de opressão social durante os séculos e situa a burguesia moderna como nova classe opressora. Não deixa, porém, de citar seu grande papel revolucionário, tendo destruído o poder monárquico e religioso valorizando a liberdade econômica extremamente competitiva e um aspecto monetário frio em detrimento das relações pessoais e sociais, assim tratando o operário como uma simples peça de trabalho. Este aspecto juntamente com os recursos de aceleração de produção (tecnologia e divisão do trabalho) destrói todo atrativo para o trabalhador, deixando-o completamente desmotivado e contribuindo para a sua miserabilidade e coisificação. Além disso, analisa o desenvolvimento de novas necessidades tecnológicas na indústria e de novas necessidades de consumo impostas ao mercado consumidor.
Afirmam sobre o proletariado: “Sua luta contra a burguesia começa com sua própria existência”. O operariado, tomando consciência de sua situação, tende a se organizar e lutar contra a opressão, e ao tomar conhecimento do contexto social e histórico onde está inserido, especifica seu objetivo de luta. Sua organização é ainda maior pois toma um caráter transnacional, já que a subjugação ao capital despojou-o de qualquer nacionalismo. Outro ponto que legitima a justiça na vitória do proletariado seria de que este, após vencida a luta de classes, não poderia legitimar seu poder sob forma de opressão, pois defende exatamente o interesse da grande maioria: a abolição da propriedade(“Os proletários nada têm de seu para salvaguardar”).
O Manifesto Comunista faz uma dura crítica ao modo de produção capitalista e na forma como a sociedade se estruturou através desse modo. Busca organizar o proletariado como classe social capaz de reverter sua precária situação e descreve os vários tipos de pensamento comunista, assim como define o objetivo e os princípios do socialismo científico.
A exclusividade entre os proletários conscientes, portanto comunistas, segundo Marx e Engels, é de que visam a abolição da propriedade privada e lutam embasados num conhecimento histórico da organização social, são portanto revolucionários. Além disso, destaca que o comunismo não priva o poder de apropriação dos produtos sociais; apenas elimina o poder de subjugar o trabalho alheio por meio dessa apropriação. Com o desenvolvimento do socialismo a divisão em classes sociais desapareceria e o poder público perderia seu caráter opressor, enfim seria instaurada uma sociedade comunista.
No terceiro capítulo, analisa e critica três tipos de socialismo. O socialismo reacionário, que seria uma forma de a elite conquistar a simpatia do povo, e mesmo tendo analisado as grandes contradições da sociedade, olhava-as do ponto de vista burguês e procurava manter as relações de produção e de troca; o socialismo conservador, com seu caráter reformador e anti-revolucionário; e o socialismo utópico, que apesar de fazer uma análise crítica da situação operária não se apóia em luta política, tornando a sociedade comunista inatingível.
Por fim, no quarto capítulo
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