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A Sociedade Para Durkheim, Marx E Weber

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Por:   •  17/9/2014  •  880 Palavras (4 Páginas)  •  559 Visualizações

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Sociedade para Durkheim

Para Durkheim o homem é coagido a seguir normas, os chamados fatos sociais (regras exteriores ao indivíduo que controlam sua ação perante a sociedade). O fato social é a coeção da socieadade no indivíduo, o homem é coagido a seguir normas sociais que desde seu nascimento lhes são expostas e que ele não tem poder para modificar. Durkheim propunha a sociologia estudar esses fatos que controlam o meio social (leis, religiões, costumes e etc).

A sociedade é que controla as ações individuais, o individuo aprende a seguir normas que lhe são exteriores (não foram criadas por ele), mas é autônomo em suas escolhas, porém elas estão dentro das possibilidades que a sociedade impõe, pois caso ele saia desses limites impostos será punido socialmente, sendo assim há uma elevação do coletivo sobre o individual, o homem nada mais é do que um ser condicionado pelas regras da sociedade com uma pseudo-liberdade de escolhas.

Durkheim então propõe uma saida da sociedade mecânica em que a individualidade é anulada para uma sociedade organicista, em que se baseando em modelos biológicos as pessoas realizariam funções específicas, cada qual com seu papel no grande sistema da sociedade. A moral para Durkheim é o principal fato social, ela é positiva já que condiciona as pessoas a se manterem em sociedade e não dispersas como aconteceria caso o individualismo sobrepusesse o coletivo. Em alguns momentos a moral deixa de funcionar corretamente, então deve se condicionar uma nova moral que seria aceita voluntariamente pelas pessoas quando observassem que a antiga não mais mantia a sociedade estruturada e funcional.

Sociedade para Marx

Para Marx a sociedade não tenderia a buscar a funcionalidade perfeita como para Durkheim, para ele a sociedade se mantinha por ideologias controladas pelos que possuem o controle dos meios de produção. A sociedade é heterogenea, pois possue classes sociais que se estabelecem em diferentes locais nos meios de produção para atender o coletivo.

A sociedade valoriza o acúmulo de bens materiais e não o bem-estar da sociedade, a qualidade de vida dos que não controlam os bens de produção são inferiores aos que controlam. Os proletários apenas ganhavam de salário o necessário para se viver e os capitalistas acumulavam capital, o capital se tornou um símbolo de poder, de prestígio em relação aos bens de produção e portanto de superioridade na qualidade de vida. A produção deixou de visar o bem da sociedade para montar esferas de poder controladas pelos capitalistas em detrenimento do operário.

A exploração do proletário se daria pela mais-valia, o valor de troca usado pelo operário não condiziria com o salário que recebia, o que ele produzia era superior ao que recebia, sendo o trabalho extra a produzir o lucro do capitalista, sendo assim os próprios proletários é que mantinham o poder do capitalista que detinha a “maquina” de produção.

O proletário deveria se conscientizar da ideologia dominante, a do capitalista, que organiza o operário em benefício do sistema capitalista, essa ideologia naturaliza a posição de quem detem o poder sobre os meios de produção, fazendo com que o operário se aliene em relação ao que ele mesmo produz. Com a consciência da dominação, o proletário conseguiria se organizar e fazer a revolução social, em que a classe operária transformaria

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