Resumo apostila, história do pensamento filosófico
Por: leo.muniz97 • 4/11/2015 • Trabalho acadêmico • 1.950 Palavras (8 Páginas) • 2.977 Visualizações
Capítulo 13: A busca da verdade
A filosofia pré-socrática: A filosofia grega se dividiu em três grandes momentos. Temos então o período pré-socrático, o socrático e o pós-socrático.
Os filósofos pré-socráticos buscavam entender sobre a origem de tudo (arkhé).
Heráclito tudo flui: Para Heráclito tudo muda, todas as coisas mudam sem cessar, “nunca nos banhamos duas vezes no mesmo rio”, pois na segunda vez não somos os mesmos, e também as águas mudaram.
Parmênides o ser é imóvel: Parmênides crítica o tudo flui de Heráclito, para Parmênides o ser é imóvel, imutável. Segundo Parmênides o movimento existe apenas no mundo sensível.
Os sofistas a arte de argumentar: Os sofistas fazem parte da época clássica e alguns deles foram interlocutores de Sócrates, eles foram professores e costumavam cobrar por suas aulas.
Sócrates e o conceito: A partir o pressuposto “Só sei que nada sei”, Sócrates utilizava dois métodos de indagação: Ironia que finge que não tem conhecimento sobre determinado assunto mas faz com que o outro reconheça a sua própria ignorância com hábeis perguntas.
O outro método se chama maiêutica, que após destruir a dóxa em seu dialogo com seu interlocutor, dava início à procura da definição do conceito, mas nem sempre se achava uma conclusão definitiva.
A dialética platônica: Na teoria das ideias Platão distingue o mundo sensível do mundo inteligível.
- Mundo sensível: Percebido pelos sentidos, mundo dos fenômenos.
- Mundo inteligível: Mundo das ideias.
Para Platão o mundo das ideias se refere ao ser parmenideo, e o mundo dos fenômenos ao devir heraclitiano.
Aristóteles: A metafísica: Na metafísica, Aristóteles tenta relacionar a matéria e a forma, Aristóteles define a alma como forma e a matéria como o corpo.
Aristóteles afirma que todo ser é determinado por quatro causas.
A causa material: É aquilo de que a coisa é feita.
A causa eficiente: É aquela que dá impulso ao movimento.
A causa formal: É aquilo que a coisa tende a ser.
A causa final: É aquilo para o qual a coisa é feita.
Segundo Aristóteles deus é a causa primordial das coisas.
Patrística: É a filosofia dos chamados padres da igreja. No esforço de converter os pagãos, combater as heresias e justificar a fé.
Escolástica: A escolástica surgiu como nova expressão da filosofia cristã foi um método para tentar conciliar a razão e a fé.
Opinião: Vimos que a Filosofia grega se dividiu em três momentos tendo Sócrates como referência central. A Filosofia pré-socrática buscava entender a origem de modo racional.
Para Heráclito tudo flui, Parmênides criticou esta ideia de Heráclito, segundo Parmênides o ser é imutável, imóvel.
Os sofistas eram sábios que cobravam para dar aulas e Sócrates achava disto uma forma de prostituição. Eu achei interessante sobre os Sofistas, pois hoje em dia é normal cobrar por aulas, eu não vejo nada de mais nisso.
Sócrates utilizava de dois métodos de indagação, a Maiêutica e a ironia.
Platão distingue o mundo sensível (mundo dos sentidos) e o mundo inteligível ( das ideias). Platão também nos faz refletir com seu famoso mito da caverna, este mito está presente até os dias de hoje e inspirou vários filmes, exemplo: Matrix.
Aristóteles na metafísica tenta relacionar matéria e forma e afirma que todo ser é determinado por quatro causas. : Material, eficiente, formal e final.
Eu percebi também que na filosofia medieval era muito discutida a razão e a fé.
Capítulo 14: A metafísica da modernidade
- As mudanças na modernidade: Na modernidade houve uma mudança de paradigma da fé para a razão. Se antes o foco era a teologia, na modernidade prevalece a visão antropocêntrica.
Racionalismo cartesiano a dúvida metódica: Descartes abriu um caminho para discussão sobre ciência e ética, sobretudo ao enfatizar a capacidade humana de construir o próprio conhecimento.
- O primeiro propósito de Descartes foi encontrar um método seguro que conduzisse até a verdade indubitável. Para tanto, Descartes estabelece quatro regras:
- Da evidência: Acolher apenas o que aparece ao espírito como ideia clara e distinta;
- Da análise: Dividir as dificuldades para resolvê-las em partes.
- Da ordem: Conduzir uma ordem de pensamento, começando pelos mais simples em rumo aos mais complexos.
- Da enumeração: Fazer revisões de tudo que foi analisado para ter certeza de que nada foi omitido.
Descartes também afirma que o ser humano é um ser duplo que se divide em corpo e alma.
O empirismo britânico: Ao contrario do racionalismo, o empirismo enfatiza o papel dos sentidos e da experiência sensível no processo do conhecimento.
Francis Bacon saber é poder: Bacon inicia seu trabalho pela denúncia dos pré-conceitos e das noções falsas que dificultam a apreensão da realidade, aos quais chama de ídolos.
- Os ídolos da tribo: São os preconceitos que circulam na comunidade em que se vide.
- Os ídolos da caverna: São provenientes de cada pessoa.
- Os ídolos do mercado: São os que decorrem das relações comerciais.
- Os ídolos do teatro: são os ídolos que imigraram para o espírito dos homens por meio de diversas doutrinas filosóficas e também pelas regras viciosas da demonstração.
John Locke a tabula rasa: Para Locke o homem é como uma tabula rasa, como um pedaço de cera em que não há qualquer impressão, um papel em branco e o conhecimento só começa com a experiência sensível.
David Hume o hábito e a crença: Hume leva o empirismo mais adiante. Hume preconiza o método de investigação que consiste na observação e generalização. Afirma que o conhecimento tem início das percepções individuais, que podem ser impressões ou ideias.
Opinião: Neste capítulo percebemos as mudanças ocorridas na modernidade, neste período prevalece a visão do antropocentrismo, ou seja, agora o homem é o centro de tudo. Existe até um desenho feito por Leonardo Da Vinci que mostra bem isso, é um desenho muito bacana e muito famoso até nos dias de hoje.
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