Revisão Da Matéria

Revisão da Matéria

Discussões em sala de aula:

1) O poder da Imagem.

a) Antropologia da Imagem:

- Período Paleolítico: afresco nas cavernas:

- Imagem como rito mágico: êxito na caça

- A magia da imagem hoje. Ex. da fotografia.

- A imagem como necessidades individuais e coletivas: representação do mundo, representação da percepção visual do mundo ( imaginário), necessidade de comunicação. Início do homem cultural

b) O poder da Imagem no Catolicismo ( Idade Média, Renascimento):

- Imagem da história de cristo nas igrejas: modelo de alfabetização.

c) As transformações da Imagem na História

d) A magia da imagem: sonhos: herança dos rituais mágicos.

O sim- bólico e o Dia- bólico da Imagem: (Leonardo Boff)

- Symbálleim: lançar as coisas de tal forma que elas permaneçam juntas. Reunir as realidades. Unidade, significação. Arte figurativa. A imagem reproduz algo que conhecemos. Sensação de conforto, significação, sentido

- Dia-bálléim: lançar as coisas para longa distancia de forma segregada, sem direção. Fragmentação, separação. (Leonardo Boff)

Imagem dia-bólico: ex. de arte abstrata, surrealismo, Guarnica de Picasso: exige a organização do significado por parte sujeito. Gera desconforto, encontro com o real da desagregação humana.

e) A concepção de vida dos Gregos: a visão: “Viver não é respirar é ver”

Exemplos de tragédias gregas: Édipo de Sófocles. Mito de Tirésias.

f) Educar o olhar pelas palavras e também por um poema. Ato de imaginação.

g) A imagem e a publicidade:

h) O efeito da imagem no homem: dor, angústia, entusiasmo, consumo, credibilidade, excitação, estímulo par ao consumo, identificação etc.

i) A Imagem está mais ligada ao Id do que ao Ego

j) A Imagem que devolve o Ego: o herói, os personagens de novela, etc.

k) A imagem perdeu sua potencialidade de desvelar o mundo com o advento da industrialização e da tecnologia. O homem entregou-se a imagem sem questioná-la.

l) A crítica das produções imagísticas da mídia permite uma leitura da imagem e do mundo: convenções, história, consumismo e cultura.

m) A TV como janela que olhamos o mundo.

n) Ver com outros olhos: o poder da imagem no mundo contemporâneo e uma nova releitura do mundo.

o) Porque acreditamos em tudo que vemos? Por que a TV constrói sua produção para que não duvidemos daquilo que estamos vendo. Damos certa credibilidade às imagens que vemos ( ex. Jornal Nacional – aspectos históricos), também porque somos feitos da mesma matéria. A consciência história se fragmenta quando uma notícia é recortada de suas condições históricas, econômicas. Informação descontextualizada = consciência fragmentada da realidade. A mídia escrita (livro) permite a construção de uma visão de mundo mais totalizadora.

p) Análise da imagem como antídoto permite sermos alfabetizados visualmente.

q) Indústria cultural: corte rápido: não ver, não pensar = percepção atrofiada.

r) Intoxicação visual: necessidade de uma mínima iniciação à análise da imagem para que não se sinta tal intoxicação. Com a leitura e análise da imagem é possível perceber as convenções, história, cultura, ideologia etc.

s) Como está construída nossa percepção visual? ( Mukarosvky). Exemplo do um guarda-florestal que entra na floresta, ou um caçador, ou crianças etc. Exemplo de Edgar Morin “o que um astrônomo vê num copo de vinho”?

t) Quanto mais conhecimento maior se amplia o campo da percepção visual. Olho = câmera

2) Filme “Janela da alma” ( Depoimentos)

a) A percepção da realidade é sempre condicionada por um olhar. Não conhecemos as coisas como elas são....só mediados pela nossa experiência

b) Ver: não só com os olhos! Ver com o cérebro, com o estômago, com a alma.

c) Vivemos num nunca que perdeu a visão. A televisão nos propõe imagens prontas, perdemos a imagem interior, perdemos o distanciamento, vivemos numa cegueira generalizada.

d) Nos vemos um pouco no olho do outro.

e) Ouvir histórias infantis: a criança acrescentava sua imaginação. Hoje os planos são fechados não conseguimos acrescentar nossa imaginação. Os planos abertos permitem permite que acrescentemos nosso mundo.

f) O que vemos é modificado pelo nosso conhecimento. Ex. de raspas de metal sobre um imã. Ver o invisível.

g) A emoção é codificada na imagem. Certas síndromes mentais dissociam a emoção da imagem ( do outro). Provoca sensação de desconhecimento do outro.

h) Saramago. “Todos nós estamos cegos: cegos da razão, cegos da sensibilidade, cegos de tudo aquilo que faz de nós seres humanos. Somos agressivos, violentos, egoístas, vivemos num mundo da desigualdade, sofrimento etc”

i) O verbo cria imagens. Hoje as imagens se criam por si mesmo.

j) As imagens não estão ali ( mídia) para nos mostrar algo, mas para nos vender algo.

k) Vender: produtos, idéias ( felicidade, prazer), valores, visões de mundo etc.

l) Saramago: “hoje vivemos...vivemos na caverna de Platão...etc.

m) Necessidade humana: é que as imagens comuniquem um significado, como uma criança que ao se deitar, ela quer ouvir uma estória. Esta estória cria a sensação de segurança e conforto. Amamos a segurança e o conforto da história ( cinema, novelas etc.). A estrutura da história cria um sentido, e nossa vida...carece de sentido.

n) “Vivemos numa espécie de mundo audiovisual, onde os sons se multiplicam, onde as imagens se multiplicam e onde, mais ou menos, não sabemos o que vai acontecer perdido dos sentidos. Perdidos,