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Rogers, Humanismo E Aprendizagem

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Por:   •  28/5/2013  •  1.601 Palavras (7 Páginas)  •  2.709 Visualizações

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Rogers: Humanismo e Aprendizagem

Conhecido como a terceira força em Psicologia. O humanismo diz que o homem não está determinado pela situação imediata ou pela experiência passada; por nenhuma condição (cultural, histórica, natural etc.), pois tem sua capacidade de autonomia, de sobrepor-se a determinações de qualquer natureza, tem o poder de escolher um ato ou não, independentemente das forças que o constrangem. Defende a possibilidade de auto realização do homem, sua condição de liberdade e de independência no que tange às determinações e à necessidade de levar em conta a sua experiência subjetiva no processo de ensino-aprendizagem.

O Homem e sua tendência para a realização

Segundo Rogers, é a partir da concretização de nossas necessidades básicas que nos mantemos vivos. Além disso, um motivo mais vasto nos direciona, ou seja, somos providos com a tendência para a realização, que se constitui num impulso inato que revela oi desejo de crescer, de melhorar as próprias competências, de desenvolver-se, de atingir o potencial pleno. É em razão dessa tendência/impulso que somos lançados a novos desafios, que ousamos mudar, que buscamos alternativas para as situações-problemas vivenciadas.

Rogers afirma que a possibilidade de “ver” partir do “olhar” do outro, a capacidade de entender as percepções e sentimentos de outra pessoa, que ele denomina empatia, impulsiona nosso crescimento saudável.

O desenvolvimento saudável depende das condições existentes: se estas forem satisfeitas, a pessoa se direcionará ao seu desenvolvimento pleno, à congruência, vivendo a vida como um processo e não como uma série de objetivos a serem alcançados.

Sobre a Educação, o ensino e a aprendizagem.

Para Rogers a educação tem que ser centrada no aluno, ou seja, uma aprendizagem autocentrada.

Ensinar compreende que se deve criar condições para que o outro, a partir dele próprio, aprenda e cresça, que seja facilitada a aprendizagem. O aluno é possuidor de forças de crescimento e tem a possibilidade de ser livre (mas com responsabilidade), digno de confiança e o professor está a seu serviço, possibilitando-lhe uma autoaprendizagem.

Não se pode ensinar diretamente outra pessoa, o que se pode é facilitar sua aprendizagem.

Facilitação da Aprendizagem: Qualidades Essenciais.

1) A Autenticidade do professor; significa ser ele próprio, colocar-se no processo, de modo que exista uma real integração entre suas experiências.

2) Aceitação, abrange o apreço, e expressa a necessidade de o professor/facilitador apresentar confiança na capacidade humana, desenvolver um apreço incondicional pelo aluno. Uma relação de empatia.

3) Compreensão empática, acarreta a possibilidade e a capacidade de o facilitador compreender internamente as reações de seus alunos.

O professor, em seu trabalho, trabalha para elucidar os propósitos que têm sentido para cada um e mais gerais do grupo. Organizar e disponibilizar recursos para a aprendizagem significativa. A técnica não diretiva, em que o educador se limita a facilitar a comunicação da pessoa consigo mesma para que ela se autodirija.

Aprendizagem com significado: Um envolvimento pessoal.

O ensino deve fazer sentido para o aluno, deve ter significado pessoal, do contrário, “tal aprendizagem” lida apenas com o cérebro. Para Rogers, aprendizagem significativa ou experiencial ocorre quando o aluno percebe o conteúdo como importante para seus próprios objetivos. Na teoria humanista da aprendizagem, o professor sai do foco, deixa de ser o principal dirigente da sala de aula; passa a ser um mediador/facilitador, na medida em que for solicitado, orienta seus alunos, pois ensinar é fazer crescer o outro, criando condições para que este, a partir dele próprio, aprenda e cresça. Assim, o professor está a serviço dos seus alunos, possibilitando-lhes uma autoaprendizagem.

Podemos identificar os conceitos na teoria de Rogers: a) potencialidade para aprender; b) tendência à realização (dessa potencialidade); c) capacidade do próprio organismo de valoração; d) aprendizagem significativa; e) resistência; f) abertura à experiência; g) autoavaliação; h) criatividade; autoconfiança e j) independência.

Autoavalição.

A avalição do processo de aprendizagem é realizada pelo aluno, numa constante revisão do sentido e do significado de aprender para si. Conta com as ponderações e “avaliações” das demais pessoas do rupo e do professor.

Capitulo 3: Abordagem Humanista

Características Gerais

Consideram-se as tendências ou enfoques encontrados predominantemente no sujeito, essas tendências, se interacionam no desenvolvimento humano e do conhecimento.

Embora Neil seja classificado como “espontaneísta”, é dada uma ênfase no papel do sujeito como principal elaborador do conhecimento humano.

Da teoria rogeriana, deriva-se o “ensino centrado no aluno”, essa abordagem dá ênfase às relações interpessoais e ao crescimento que delas resulta. Dá-se igualmente ênfase à vida psicológica e emocional do individuo e

à preocupação com sua orientação interna.

O professor em si não transmite conteúdo, dá assistência, sendo um facilitador da aprendizagem. O conteúdo da educação deveria consistir em experiências que o aluno reconstrói.

Homem

O homem é considerado como único, quer em sua vida interior, quer em suas percepções e avaliações do mundo. Não existem, portanto, modelos prontos nem regras a seguir, mas um processo de vir-a-ser. O objetivo último do ser humano é a auto realização. O homem não nasce com um fim determinado, e é, portanto, possuidor de uma existência não condicionada a priori.

Como básico na concepção de homem, tem-se o conceito de tendência atualizante, que consiste em a pessoa poder desenvolver-se e crescer. O homem é “arquiteto de si mesmo”.

Apesar da ênfase dada ao sujeito, não se pode dicotomizar o homem e o mundo.

Mundo

Para Rogers a realidade é um fenômeno subjetivo, em cada individuo, há ima consciência autônoma e interna que lhe permite significar e optar, e a educação deverá criar

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