SALIM, TRABALHO DE PSICOLOGIA
Por: Bianca Pinho • 8/11/2018 • Trabalho acadêmico • 2.071 Palavras (9 Páginas) • 1.051 Visualizações
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Ádila Cury RA: N2584J4
Bianca Pinho RA: N251DE5
Jaqueline Pereira RA: N2937G1
Kelvyn Rezende RA: D611399
Maria Santos RA: D74AAB0
Nicoli Muehringer RA: N271FH
Vitória Barbosa RA: D658HH9
Psicologia do Desenvolvimento do Ciclo Vital
Reflexão Crítica de Estudo de Caso - Situação Problema: Salim
São Paulo - SP
2018
SUMÁRIO
Introdução........................................................................................................01
Aspectos e definições .....................................................................................02
Análise..............................................................................................................04
Conclusão.........................................................................................................06
Referência Bibliográfica....................................................................................07
Anexo (situação problema) ..............................................................................08
INTRODUÇÃO
Este trabalho acadêmico feito por nós, estudantes de psicologia do 1° semestre, visa uma compreensão crítica, consistente e minuciosa sobre o desenvolvimento humano focado na segunda e terceira infância, usando como argumentos para a discussão informações adquiridas ao longo das aulas da disciplina de Psicologia do Desenvolvimento, livros acadêmicos, teorias desenvolvidas por autores renomados e artigos científicos.
A base primordial para nossa discussão será centralizada na situação problema do caso Salim, uma criança de 8 anos que está no ensino fundamental e vem passando por problemas comportamentais dentro e fora do núcleo familiar, de aprendizado, na linguagem verbal e na leitura. É importante evidenciar que seus pais estão em processo de divórcio e procuram urgentemente uma orientação psicológica para ajudar Salim a passar por essa fase. Através de reflexões e fundamentos comprovados procuramos ao máximo nos distanciarmos do senso comum e opinativo, desenvolvendo desta forma um pensamento crítico e formal e expandindo nossos conhecimentos e nossa forma de olhar sobre o outro.
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ASPECTOS E DEFINIÇÕES
Aspecto Físico (aparência física de alguém): Durante a segunda infância, as crianças tendem a melhorar suas habilidades motoras de músculos maiores, como por exemplo: pular, arremessar bola, entre outros. Também desenvolvem habilidades motoras mais refinadas como começar a demonstrar preferência entre mão direita ou esquerda, amarrar os sapatos, dentre outras coisas. Na terceira infância, as habilidades motoras continuam se aperfeiçoando, assim as crianças tendem a ficar mais coordenadas, fortes e rápidas.
Aspecto Perceptual (experiência sensorial imediata): Sabemos que o desenvolvimento que ocorre em função de maturação de algumas coisas para a construção de habilidades perceptivas está ligado ao desenvolvimento físico e psicomotor. A percepção de distância, ou seja, traçar um objetivo de chegar para um determinado local é conquistado no andamento infantil, visivelmente no final da primeira infância para a segunda infância em sua totalidade. Podemos anexar juntamente com o conceito de permanência de objeto proposto por Piaget (PAPALIA, 2013), que consiste na categorização de objetos; de que forma? Pela categorização perceptual, que nada mais é do que o indivíduo agrupar e rotular todas as coisas que se encontram em seu meio em classes de objetos (peças equivalentes). Com os avanços no desenvolvimento cognitivo, a criança passa a dividir em classes mais sofisticadas, ou seja, não dá importância à percepção que possui o objeto e sim ao seu conceito.
Aspecto Cognitivo (aquisição de conhecimento): Crianças de segunda infância tem a capacidade de usar representações simbólicas, há uma compreensão de identidades, capacidade de classificar, compreensão de números e também uma linguagem egocêntrica. As crianças nessa fase dos cinco anos se concentram tanto em seus pontos de vista que não conseguem enxergar o do outro (PAPALIA, 2013). Na Terceira infância as crianças entram em estágio de operações concretas podendo realizar problemas reais, porém limitadas nas situações. Além disso podem realizar diversas tarefas por possuírem uma compreensão melhor das coisas como: número, conservação, categorização.
Aspecto de linguagem (comunicação): Na segunda infância, por volta dos cinco anos de idade, as crianças já têm uma boa formação de palavras (vocabulário e gramática) e isso se intensifica com o ensino formal onde assimilam rapidamente em conversas (PAPALIA, 2013). Na terceira infância as crianças são mais capazes de assumir o ponto de vista de outra pessoa e de se envolver em concessões sociais mutuas. Sua maior área de desenvolvimento linguístico é na pragmática – uso prático da linguagem para se comunicar; isso inclui habilidades tanto de conversação como de narrativa.[pic 3]
Aspecto da Personalidade (individualidade de uma pessoa moral): O conjunto de influências e estimulações ambientais altera os padrões de comportamento do indivíduo. Estágio do personalismo da segunda infância de Wallon: negação – a criança sente prazer de confrontar e contradizer como uma forma de afirmar o eu. Em estudos longitudinais, o apego inseguro e afeição materna no primeiro ano de vida prediziam agressividade na segunda infância. Depois dos seis ou sete anos, a maioria das crianças tornam-se menos agressivas à medida que se tornam mais cooperativas, menos egocêntricas e mais empáticas comunicando-se melhor (PAPALIA, 2013).
Aspecto Familiar e Social: Como estudamos esse bimestre a relação familiar é a base inicial de uma pessoa e é por meio da educação familiar que a criança desenvolve as primeiras habilidades e ensinamentos, aprendendo a respeitar os outros e a conviver com regras. O ambiente em que as crianças convivem pode influenciar no seu aprendizado de uma forma negativa ou positiva. Algumas crianças podem apresentar mal comportamento, baixa autoestima e baixo rendimento escolar, enquanto aquelas que tem os familiares atentos ao desenvolvimento, participando e estimulando a aprendizagem tendem a se sentir mais seguras, motivadas, com vontade de aprender e de se relacionar melhor socialmente. A família é a mediadora entre o homem e a sociedade – ela constitui as relações de cunho afetivo, social, cognitivo e interpessoais. Essas habilidades e sua forma de expressão tem repercussão nos ambientes com quais essas crianças interagem. Com isso, os pais exercem um papel na construção do indivíduo, sua personalidade e inserção no mundo social (TÁVORA, 2003).
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