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SAUDE MENTAL

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Por:   •  25/5/2014  •  1.651 Palavras (7 Páginas)  •  225 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como objetivo refletir aqui sobre o sofrimento humano; suas formas e as que assumem as tentativas de superá-lo, minimizá-lo e até driblá-lo.

O Sofrimento Psíquico

Em muitos momentos de sua vida a pessoa pode pensar que vai perder o controle sobre si mesma... que vai enlouquecer.

As perdas de entes queridos, situações estressantes, sofrimento interno nos levam a pensar que vamos enlouquecer; tais situações nos levam a entender que possamos pedir ajuda e/ou resolver sozinho tais situações. É necessário ter muito cuidado para não tornar patológico o sofrimento.

Situações de sofrimento são comuns a todos, e precisamos de apoio de seus grupos (família, trabalho, amigos e ECT..) onde a função dos grupos, é a de apoio e não a de exclusão. Além do grupo pode ser necessário o apoio psicoterápico para o suporte e entendimento melhor do próprio sofrimento. O auto entendimento leva a sua reorganização pessoal quanto a valores, projeto de vida, o aprendizado de viver perdas, frustrações e a descoberta de outras fontes de gratificação na sua relação com o mundo.

Em alguns casos, a medicação (profissionais de psiquiatria) acompanhando o caso retirando assim que possível. O critério de avaliação é o próprio individuo e seu mal estar psicológico, isto é, ele em relação a si próprio e à sua estrutura psicológica e não o caráter social adaptado.

Os indivíduos que sofreu podem estar perfeita e adaptadas e cumprindo todas as funções, expectativas e responsabilidade social.

O individuo pode reverter a situação de sofrimento ou aflições intensas canalizando o mal estar em situações produtivas e criativas. Não se pode estabelecer uma relação de causa e efeitos entre desadaptação social, tornando questionável a utilização exclusiva de critério de adequação social para que ela possa determinar uma ordem de distúrbio psíquico.

Doença mental é um produto da interação das condições de vida social em uma trajetória especifica do individuo (sua família, os demais grupos) e sua estrutura psíquica.

As condições externas como poluição sonora e visual intensas, condições de trabalho estressando, trânsito caótico, índices de criminalidade, excesso de apelo ao consumo, perda de entes queridos, etc.; são determinantes ou desencadeadoras da doença mental ou de forma positiva, propiciadoras e promotoras da saúde mental, da possibilidade de realização pessoal do indivíduo.

Diversidade de teorias sobre a loucura

Os sintomas de loucura podem ser únicos ou diversos. Podem estar agrupados de diferentes formas, com povos diferentes (neurose, anorexia, T.O.C, psicose, síndrome do pânico e etc)

Breve histórico sobre a loucura

Michel Foucaut (1926-1984) – Valiosa contribuição para compreender a construção histórica do conceito de doença mental baseado em documentos, discursos encontrados em arquivos de prisões, hospitais e hospícios.

Renascimento ( sec. XVl ) – Louco vivia solto, errante, expulso das cidades, entregue aos peregrinos e navegantes. Visto como possuídos de um saber esotérico sobre os homens e o mundo, um saber cósmico que revela verdades secretas.

Loucura significa ignorância, ilusão, desregramento de conduta, desvio moral, pois o louco torna o erro como verdade, a mentira como realidade.

Nessa época eram raros os casos de internação de loucos em hospitais, quando ocorria recebia o mesmo tratamento dos demais doentes.

Sec XVll – XVlll – Criterios para a loucura ainda não eram médicos, era atribuída por instituições como Igreja, Justiça e família, desde que transgredisse a lei e a moralidade.

Final do sec. XVll – (1656) – Paris – Hospital Geral – Grande internação, população internada heterogênea em quatro categorias:

1 – Devassos (doenças venéreas)

2 – Feiticeiros (profanadores)

3 – Libertinos

4 – Loucos ( não eram vistos como doentes e sim inadequados a vida social ) – Buscava-se em conhecimento medico das doenças mentais, porem a medicina da época não conseguia explicar a complexidade da loucura.

Sec. XVlll – (2ª metade) – Reflexões medicas e filosóficas com a loucura como alienação.

Segundo Foucout (final do sec XVlll e inicio do sec XlX)

– Asilos (para reclusão).

- Modernidade

- Métodos terapêuticos eram: religião, medo, culpa, trabalho, vigilância, julgamento.

- Médico como autoridade máxima, moral e social passível de cura.

- Medicação.

- A cura da loucura (estatuto)

- Liberdade vigiada e isolamento.

- Surgimento da Psiquiatria.

Psiquiatria Clássica

Considera os sintomas do sinal de um distúrbio orgânicos, isto é, doença mental = doença cerebral, endógena química, de natureza anatômica ou distúrbio fisiológico cerebral.

Existem mapas cerebrais que localizam em cada área celebral funções sensoriais motoras, afetivas, de intelecção.

Nesta abordagem, os quadros patológicos estão ligados aos distúrbios, sendo assim tratada com medicamentos e produtos químicos, eletrochoques, choques insulínicos, internamento psiquiátrico.

A Contribuição da Psicanálise

Freud: Normalidade (patologia) – O diferencial esta no grau e não na natureza, isto é todos indivíduos possuem as mesmas estruturas psíquicas, que se “ativadas” são responsáveis pelos distúrbios do sofrimento do individuo ( neuróticos ou psicóticos).

Neurose (Freud) – Sintomas – Distúrbios do comportamento, das ideias ou dos sentimentos, são a expressão simbólica de um conflito psíquico que tem suas raízes na historia infantil do individuo.

Divisão das neuroses:

1. Neurose Obsessiva

2. Neurose fóbica

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