SELOP - MODELO DESENVOLVIMENTISTA DE AVALIAÇÃO E ORIENTAÇÃO
Pesquisas Acadêmicas: SELOP - MODELO DESENVOLVIMENTISTA DE AVALIAÇÃO E ORIENTAÇÃO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: layzar • 26/6/2014 • 890 Palavras (4 Páginas) • 714 Visualizações
Os tempos atuais exigem um profissional que além de ter excelência em sua função deve apresentar competências que vão além de seu conhecimento técnico. Ou seja, a orientação profissional e de carreira emerge como algo de extrema importância nesse processo e, consequentemente, contribui para o desenvolvimento desse profissional.
O desenvolvimento de carreira é um processo tão complexo quanto o próprio desenvolvimento vital e, por isso, deve ter como base os mesmos princípios que regem sua vida como um todo.
“Neste sentido, o papel do orientador profissional e de carreira deve ser o de facilitador deste processo que envolve escolhas e decisões importantes para a vida do indivíduo e, para isto, o profissional da área deve estar sempre atualizado e conhecer bem as teorias e técnicas que constituem o seu campo de atuação” (Oliveira, Guimarães & Coleta, p. 2).
Os estudos iniciais sobre desenvolvimento de carreira tinham como finalidade ajustar as características do indivíduo às particularidades exigidas para o desempenho de determinada função. Esse modelo de avaliação, baseado na Psicologia Diferencial e na teoria dos Traços e Fatores, consistia na comparação das habilidades e interesses do indivíduo com as características das profissões, onde largamente eram utilizados testes de interesses e habilidades durante a metodologia.
Dessa forma a orientação de carreira em seus passos inicias vislumbrava diminuir acidentes de trabalho e aumentar a produção através do método de combinação entre as competências pessoais e as exigências de certo cargo.
Os procedimentos empregados neste modelo consistem em quatro etapas: uma avaliação das informações adquiridas na entrevista de triagem; avaliações mais profundas, baseadas nos resultados dos testes de interesses e habilidades; revisão de todas as informações alcançadas nas etapas anteriores e interpretação dos resultados, a fim de apontar algumas opções de carreira e acompanhamento do indivíduo.
Paralelamente, esse modelo de combinação sofre muitas críticas devido ao fato de que ele desconsidera as modificações ocorridas no intercâmbio entre o orientando e o orientador, além do mais muitas vezes o orientando ainda não tem convicção se está preparado para uma escolha tão decisivo em sua vida. Além disso os resultados adquiridos nos testes de interesses e habilidades são fundamentados em informações que muitas vezes não condizem com a realidade da profissão, do mercado de trabalho e da noção que o orientando tem de si próprio.
A partir da década de 1950, Donald Super entende o comportamento vocacional por meio de uma perspectiva do desenvolvimento humano, ou seja, emerge aí uma mudança no ponto de vista das teorias do desenvolvimento de carreira. A partir daí
“as escolhas vocacionais deixam de ser entendidas como a escolha de uma profissão, realizada através da simples comparação, entre características pessoais e profissionais, num determinado momento e passam a ser entendidas como um processo que ocorre durante todo o ciclo de vida e em vários contextos sociais” (Oliveira et al, p.3).
Então Super cria o Modelo Desenvolvimentista de Avaliação e Orientação de Carreira – MDAOC, onde são apresentados os conceitos mais cruciais de sua ideia, conceitos estes que auxiliam a compreender a dinâmica da escolha profissional e do desenvolvimento de carreira. São esses: maturidade de carreira, saliência dos papéis e autoconceitos. E considera ainda outros aspectos como por exemplo a autonomia, a orientação para o futuro e auto estima; a importância e significado do trabalho; a maturidade de carreira; e a avaliação dos interesses, habilidades, valores e tentativa
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