SOBRE O MÉTODO DE DESCARTES E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA CIÊNCIA

DESCARTES, René. SOBRE O MÉTODO DE DESCARTES E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA A CIÊNCIA MODERNA. Danielle Thaís Barros de Souza Leite. Sara Juliane Ribeiro Assunção. André Luís Oliveira Feitosa , 10 pág.

  SOBRE O MÉTODO DE DESCARTES E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA CIÊNCIA                                                                                                                                                                                                           .                                                                                               Fernanda Ribeiro Gomes

    Este trabalho consistiu em apresentar a obra do filósofo René Descartes nomeado O Discurso do Método caracterizando suas contribuições para a ciência moderna, tendo como tema O Problema do método de Descartes.

    A obra convida o leitor a conhecer mais sobre a principal obra de Descartes e de maneira sequenciada O Discurso do Método de Descartes. O Discurso do Método trata-se da principal obra de René Descartes e expõe em seis partes , sendo que a primeira traz diversas analises sobre as ciências; a segunda apresenta as principais regras do método ; a terceira apresenta sobre a moral que Descartes criou para conduzir seus estudos ; a quarta nos mostra as razões pelas quais prova a existência de Deus e da alma humana , que fundamentam sua metafisica ; a quinta parte , explana , sobre a ordem das questões de física que examinou particularmente a explicação do movimento do coração e questões ligadas a medicina , e também a diferença que existe entre nossa alma e a dos animais  , e por fim na sexta , relata as coisas que ele julgava serem necessárias para dar continuidade na investigação da natureza do que já se foi e as razões que o fizeram escrever.

  O texto contém dez páginas e está dividido em Introdução, Desenvolvimento e Conclusão.

   Na introdução há um convite ao leitor    a conhecer mais sobre a principal obra de Descartes. Pontua sobre as divergências entre os filósofos gregos e os modernos no modo de fazer filosofia que sempre existiu, mas que, no entanto, os modernos retomaram o modo de trabalhar filosoficamente proposto por Sócrates, plantão e Aristóteles. Explana o quanto essa retomada do pensamento antigo favoreceu o ultra passamento dos parâmetros medievais, construindo em bases teocêntricas, e que empreendeu um novo caráter para o antropocentrismo que envolveu o pensamento destes filósofos. E no contexto da introdução é pontuado, a busca do conhecimento verdadeiro de Descartes que analisou as causas e as formas do erro, criando assim um estilo filosófico próprio que permaneceu na filosofia. Em seguida mostra o quanto Descartes teve destaque pelo caráter revolucionário do seu pensamento em pleno século XVll, para uma sociedade na qual a influência da igreja possuía muita força e poder, inspirando contemporâneos e diversas gerações de filósofos posteriores. É observado que o objetivo fundamental do pensamento de Descartes, foi uma profunda reforma do conhecimento humano, e pontua sobre a boa parte da filosofia escrita, e que a partir deste momento, se torna uma reação as suas a obras.  Descartes inovou pelo método, apoiando se nas matemáticas se opôs a escolástica e instituiu a dúvida metódica como recurso de aprovação do real e aprovado pela razão.

     No desenvolvimento retrata o discurso do método, principal obra de René Descartes exposto em seis partes. Na primeira parte do seu discurso, Descartes faz considerações sobre a ciência, faz grandes referências ao bom senso, uma vez que cada um se julga tão bem provido segundo ele. O filosofo afirma a capacidade de diferenciar entre aquilo que fosse verdadeiro e falso e que segundo ele tornava os homens iguais. Para Descartes a maneira de aplicar a razão viria a diferenciar os indivíduos, pois a aplicação estaria sobre a influência de costumes, conhecimentos adquiridos e da religião, além dos costumes. Na influência de opiniões Descartes destaca o problema tornando impossível a ciência, a filosofia e a paz entre os homens. Este problema levou descartes a criar um método possivelo de ser seguido por qualquer indivíduo, independente de crenças, costumes e época ou qualquer outro fator que pudesse influenciar o uso da razão na busca da verdade, e do conhecimento verdadeiro e indubitável.  

       Na segunda parte é abordada as regras do método em suas logicas. Descartes afirmou que as ciências não eram passiveis de demonstração, e tem como base as diversas opiniões de diversas pessoas, e que para se chegar ao conhecimento verdadeiro, o indivíduo precisa se despir de todo conhecimento adquirido antes, considerando que este indivíduo já viria contaminado com costumes, crenças religião e opinioes. E para adquirir um novo conhecimento faz-se necessário se desfazer de todo preconceito como algo imprescindível. Descartes destaca que o método foi delineado e voltado para reformar seus próprios pensamentos, e se sua obra agradar, já que ele apresenta o modelo, não necessariamente deve-se segui-lo ou imitá-lo. Descartes destaca a busca de outros métodos para contemplar as vantagens da filosofia ; a logica da matemática , a análise das geométricas e a álgebra, porem se sentiu na necessidade de pensar num método que fosse compostos pela vantagem dos três , só que isentos de seus defeitos.  Descartes pontua que sobre todo ou qualquer pensamento se deve: verificar, analisar, sintetizará e enumerar. Afirmou que a matemática e a geometria possuem a característica que parte do menos ao mais complexo.

        Na terceira parte de seu discurso descartes explicou as regras da moral provisória. Quando buscamos novas ideias, pensamentos e conhecimentos, devemos se despir dos velhos e conviver em harmonia com tudo em nossa volta enquanto não sedimentemos o novo.  Para se encontrar os princípios dentro desses preceitos morais, Descartes utiliza-se de seu método para encontrar algumas máximas para viver, divididas em três ou quatro máximas que ele fez estão de expor.

   - Na primeira máxima ele busca obedecer às leis e costumes do País onde foi criado, mantendo sua religião, mas se despindo de suas próprias opinioes para que pudesse examiná-las. Buscou seguir opinioes dos mais sensatos, procurou analisar mais a pratica que o discurso. Adequou-se aos que tivesse que conviver, aprimorou seus julgamentos e não os aumentar.