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Suicídio Na Infância E Adolescência

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Por:   •  27/5/2014  •  1.380 Palavras (6 Páginas)  •  491 Visualizações

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O suicídio é hoje a terceira causa de morte na adolescência e a tentativa de auto-exterminio a principal causa de emergência psiquiátrica em hospitais gerais.

Nos últimos 10 anos, têm aumentado as taxas de tentativa de suicídio e suicídio consumado em jovens.

98% das pessoas que cometem suicídio apresentam algum trasntorno mental à época do Suicídio (Flesmann, 2002), especialmente transtorno do humor (depressão, bipolar, etc).

Mais de 70% das crianças e adolescentes com transtornos de humor grave não apresentam sequer diagnóstico que dirá tratamento adequado.

Em média, um único suicídio afeta outras seis Pessoas (Fleishman, 2002).

Muitas vezes o suicídio é omitido pela família, que apresenta dificuldade e preconceito para lidar com esta difícil questão (Bertolote, 2004).

O suicídio é uma das 10 maiores causas de morte em todos os países.

Homens cometem suicídio quatro vezes mais do que as mulheres e estas últimas tentam suicídio mais vezes, com métodos, porém menos letais.

A baixa incidência do suicídio em crianças está relacionada a maior dificulade de acesso a métodos letais e imaturidade cognitiva.

No Brasil, a taxa de suicídio em jovens entre 15 a 24 anos aumento 20 vezes de 1980 para 2000, principalmente entre homens (Wang, Bertolote, 2005).

SUICÍDIO NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA

A ideação suicida é comum na idade escolar e na adolescência; as tentativas, porém, são raras em crianças pequenas. Tentativas de e suicídio consumado aumentom com a idade, tornando-se comuns durante a adolescência.

Crianças suicidam com fatores desencadeantes: discussão com os pais, problemas escolares, perda de entes queirdos e mudanças significativas na família.

Até os 6 a 7 anos a criança encontra-se na fase do pensamento pré-lógico, com predomínio do pnesamento mágioco q, com dificuldade de simbolizar e conceituar o que leh chega sob forma de percepção.

No seu modo egocêntrico e animista de pensar, a criança não admite a existência do acaso, já que relaciona todos os eventos a suas próprias experiências (Assumpção, Tratado de Psiquiatria).

Nesta fase, a idéia de morte ´e limitada e não envolve uma emoção em especial.

O pensamento mágico vai sendo substituiodo pelo raciocionio lógico e a morte para de ser vista como processo reversível e torna-se uma idéia de processo de deterioração do corpo irreversível; sem preocupação, porém com o que virá após a morte.

Aos 11 a 12 anos, há passagem do pensamento concreto para o pensamento abstrato, Estágio das Operações Formais (PIAGET , 2000). Nesta etapa surge a preocupação com a vida após a morte (Toress, 1999).

O jovem entra no mundo através de profundas alterações no seu corpo, deixando para trás a infância e e é lançado num mundo desconhecido de novas relações com os pais, com o grupo de iguais e co m o mundo.

Assim, invadido pó forte angústia, confusão e sentimento de que ninguéjm o intended, que está só e que é incapaz de decidir corretmente seu futuro.

Isso ocorre, principalmente, se o jovem estiver num grupo familiar também em crise, por separação dos pais, violência doméstica, alcoolismo ou doença mental de um dos pais, doença física ou morte (Resmini, 1997).

O jovem que considera o suicídio comum a solução para seus problemas deve ser observado de perto, principalmente se estiver se sentindo só e desesperado, sofrendo a pressão de estressores ambientais, insinuando que é um fardo para os demais. Pode chegara dizer que a sua morte seria um alívio para todos.

FATORES DE RISCO

90% dos jovens apresentam algum transtorno mental no momento do suicídio (e em 50% destes o transtorno mental já estava presente havia pelo menos 2 anos).

Agressividade e desesperança são os fatores mais comuns (Shaffer, 1996).

Comportamentos de risco: envolvimento em esportes radicais sem técnica e equipamentos adequados, dirigir embriagado, uso abusivo de drogas ilícitas, atividade sexual promíscua, brigas constantes e de gangues.

Fatores Cognitivos que indicam risco para uma primeira tentativa ou recorrência do comportamento suicido nesta população (Kuczynsky, 2003):

Desesperança

Menor potencial para geração de soluções alternativas para situações problemáticas interpessoais e menor felexibilidade para enfrentar situações problemáticas

Estilo de atribuição difuncional (considerar eventos negativos comode sua responsailidade, duradouros ou de impacto sobre todos os aspectos de sua vida) – freqüente associação com quadros depressivos de longa evolução

Impulsividade.

Violência Física e Sexual (Shaffer, 2001)

Fatores Sócio-Culturais: sucesso escolar (cobrança dos pais), mudanças sociais abruptas, acesso fácil a armas de fogo.

SUICIDIO E TRANSTORNOS DO HUMOR

Os transtornos mentais mais comumente associados ao comportamento

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