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Supervisão da escola

Projeto de pesquisa: Supervisão da escola. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  19/8/2014  •  Projeto de pesquisa  •  2.136 Palavras (9 Páginas)  •  380 Visualizações

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MÓDULO SUPERVISÃO ESCOLAR

Atividade 1: Estudo dirigido

Per.: de 04 a 18/08 – valor: 9,0 pontos

Critérios de avaliação em relação ao prazo:

- postagem dentro do prazo: 100% da nota *

- postagem com até 3 dias de atraso: 70% da nota; *

- postagem com 4 a 10 dias de atraso: 50% da nota; *

- postagem após 10 dias: não será avaliada.

* Para atribuição da nota serão considerados também os demais critérios de avaliação da atividade.

Caros/as cursistas,

Sejam muito bem vindos/as ao módulo de Supervisão Escolar. Iniciamos as nossas atividades com a leitura dos seguintes textos que estão disponíveis na pasta CONTEÚDO do AVA:

• “A supervisão escolar no contexto brasileiro” (fragmentos de: RESENDE, Márcia Aparecida. Guia de Estudo – Supervisão e Orientação Educacional no Contexto Educacional Brasileiro. Varginha: GEaD-UNIS/MG, 2009.)

• “Guia de Estudo Supervisão Escolar: da teoria à prática” ( p. 09-28).

Depois de realizar a leitura dos textos indicados você deverá responder as perguntas que seguem. Lembre-se de que não basta retirar as informações e transcrevê-las, é preciso articular ideias, fazer extrapolações e reflexões, visando à compreensão do assunto abordado. Cabe ressaltar que nem sempre as respostas serão encontradas de maneira explícita nos textos.

Questões:

1- O que caracteriza a supervisão escolar?

A supervisão escolar tem a função de acompanhar a ação educativa dos alunos; elaborar planos de aprimoramento do ensino; assessorar professores, alunos e pais para que o trabalho educativo tenha um papel de destaque na escola; garantir que os objetivos pedagógicos sejam alcançados e que sejam desenvolvidos e em prol do ensino e aprendizagem do aluno. Nesse contexto, as pedagogias críticas e inovadoras devem se fazem cada vez mais presentes nas escolas, centradas nas ideias de se elaborar um trabalho pedagógico voltado para uma interação entre os conteúdos escolares e a realidade social dos alunos. Principalmente que esse trabalho desenvolva suas experiências mais significativas, promovendo uma participação social entorno de um ensino que seja adequado a cada tipo de sociedade.

2- Como a supervisão escolar foi constituída historicamente no Brasil?

No Brasil, a ideia de supervisão aparece a partir de 1549, no plano de ensino formulado pelo Padre Manuel da Nóbrega. Foi destacada, principalmente após sua morte, com adoção do “Ratio Studiorum”, em 1570. Com a instituição das reformas pombalinas, especificamente em 28 de junho de 1759, com a expulsão dos Jesuítas e a extinção do seu sistema de ensino foram criadas as aulas régias, ficando descaracterizada a função do supervisor concentrada no prefeito dos estudos. A ideia de supervisão englobava os aspectos políticos administrativos (inspeção e direção) em nível de sistema concentrados na figura do diretor geral, e os aspectos de direção, coordenação e orientação do ensino, em nível local, a cargo dos comissários ou diretores dos estudos, os quais operavam por comissão do diretor geral dos estudos. Com a Independência do Brasil, são instituídas as escolas de primeiras letras, em 15 de outubro de 1827, foi determinado o “método de ensino mútuo” onde o professor absorvia a função de docência e de supervisão. Durante as horas de aula para as crianças, o papel do professor limitou-se a supervisão ativa de círculo em círculo, de mesa em mesa, cada círculo e cada mesa tendo à sua frente um monitor, um aluno mais avançado, que ficava dirigindo. Fora destas horas, os monitores recebiam, diretamente dos professores, uma instrução mais completa, e não era raro ver os mais inteligentes adquirirem a instrução primária superior. Esse modelo durou pouco tempo, em 1834, o Império postula que essa função seja exercida por agentes específicos. As escolas de ensino mútuo, por uma razão qualquer, não correspondem às nossas esperanças. Em 1854, a reforma Couto Ferraz, estabeleceu uma supervisão permanente. As atribuições eram a de supervisionar todas as escolas, colégios, casas de educação, estabelecimentos de instrução primária ou secundária, públicas ou particulares, cabendo-lhe também presidir exames dos professores e conferir-lhes o diploma, autorização de abertura de escolas particulares e correção de livros. No início do período republicano, com a reforma da instrução pública de São Paulo, Casemiro dos Reis Filho discorda das atribuições burocráticas sobre as técnicas pedagógicas na função do inspetor e afirma, segundo Almeida apud Saviani (2006, p. 24), que “burocratizar a ação educativa é fazer incidir sobre a rotina a preocupação do inspetor, que deveriam ser orientadores”. No entanto, não houve consolidação desta reforma, ficando a direção e a inspeção de ensino sob a responsabilidade de um inspetor geral, em todo o estado, auxiliado por dez inspetores escolares, voltando-se a prática anterior. O Estado Novo, período caracterizado por uma ideologia antiliberal e antidemocrática marcada por uma política de corte fascista que pretendia eliminar todas as forças de resistência no país (BRZEZUSKI, 1996), foi palco da criação do curso de Pedagogia (Decreto Lei Nº 1190 de 4 de abril de 1939). Tal Decreto instituiu o chamado “Padrão Federal”, cujo objetivo era formar bacharéis e licenciados para as áreas específicas e para o setor pedagógico. Segundo Abdulmassihe e Rodrigues (2007), o licenciado em Pedagogia devia fazer o curso de Didática que o habilitava para a docência das disciplinas específicas do Curso Normal como também formava o “técnico em Educação”, o equivalente ao Especialista em Educação. O que conhecemos como supervisor educacional. Após a Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos iniciaram um programa de assistência aos “países subdesenvolvidos”. Um desses programas foi o PABAEE1, que se instalou no estado de Minas Gerais, um sistema articulado de supervisão nas escolas primárias, sendo que tal programa teve maior destaque nos estados de Goiás e São Paulo. A supervisão educacional brasileira é produto da assistência técnica norte-americana prestada aos países da América Latina, objetivando mudança de mentalidade para se alcançar um nível de vida mais sadio e economicamente produtivo, impedindo, dessa forma,

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