TEORIAS E TÉCNICAS PSICOTERÁPICAS GERAIS PSICOTERAPIA ONLINE
Por: Adailton Junio • 15/6/2020 • Trabalho acadêmico • 3.670 Palavras (15 Páginas) • 438 Visualizações
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FACULDADE ANHANGUERA EDUCACIONAL S.A
UNIDADE CAMPINAS/ SP – UNIDADE 4
CURSO SUPERIOR EM PSICOLOGIA - BACHARELADO
TEORIAS E TÉCNICAS PSICOTERÁPICAS GERAIS
PSICOTERAPIA ONLINE
Campinas – S/P
Maio/ 2020
PSICOTERAPIA ONLINE
ESTE TRABALHO É APRESENTADO A MATÉRIA DE TEORIAS E TÉCNICAS PSICOTERÁPICAS GERAIS, DA FACULDADE ANHANGUERA EDUCACIONAL, COMO REQUISITO PARCIAL PARA A ELABORAÇÃO DESTE TRABALHO, CUMPRINDO AS EXIGÊNCIAS DA MATERIA ACIMA CITADA, SOB ORIENTAÇÃO.
Campinas – SP
Maio/ 2020
SUMÁRIO
1 - INTRODUÇÃO 4
2.1 – O QUE É TERAPIA ONLINE 5
2.2 – PSICOTERAPIA ONLINE NO ÂMBITO DE DESASTRES E EMERGÊNCIAS – COVID-19 6
2.4 – BIOGRAFIA DO PSICÓLOGO ENTREVISTADO 11
2.5 – ENTREVISTA 12
2.6 – BENEFÍCIOS, DESAFIOS E MELHORIAS PARA A PSICOTERAPIA ONLINE 13
3 – CONSIDERAÇÕES FINAIS 15
4 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 16
1 - INTRODUÇÃO
No momento atual vivido, em meio à pandemia do COVID-19, muitas pessoas tiveram que criar novos hábitos e principalmente aprender a conviver consigo mesma e com as diferenças de seus familiares/residentes de sua casa. O distanciamento social resultou ao aumento de pessoas com ansiedade, depressão e principalmente com luto - onde pessoa do mundo todo tem sido vedada de se despedirem de seus entes queridos - entre outras doenças.
Como podemos observar na mídia o trabalho do psicólogo ficou em evidência, e por conta do distanciamento social uma forma de atendimento se destacou sendo ela o atendimento online que foi permitido pela nova resolução do Conselho Federal de Psicologia que entrou em vigor novembro de 2018.
Neste trabalho iremos abordar sobre essa nova forma de atendimento, o atendimento online. Os instrumentos utilizados serão:
- Uma entrevista com a psicóloga Fernanda Bronzeado Mendes, que irá partilhar seu relato e experiencia dos atendimentos online;
- Pesquisa e embasamento teórico de artigos sobre o tema tratado, como ele surgiu, quais as vantagens e desvantagens desta forma de atendimento.
2.1 – O QUE É TERAPIA ONLINE
O processo de psicoterapia é um espaço onde o paciente, conte suas histórias e experiencia que podem ter causado dores, sofrimentos, traumas e questões de relacionamento consigo mesmo e com o mundo. Existe um código de ética para atendimento online a distância, com essa geração estamos se atualizando e com ela os atendimentos via internet.
Essa modalidade vem crescendo muito no Brasil e recentemente foi aprovada pelo Conselho de Psicologia, a terapia online é uma prática nova onde o psicólogo realiza consultas, aconselhamento e orientação psicológica, através da internet, o atendimento pode ocorrer em tempo real com em conversas por vídeo chamada, telefonemas ou sala de bate-papo.
A terapia online fornece acessibilidade a pessoas com deficiências físicas ou domésticas, pessoas limitadas por cadeiras de rodas, acamadas em tratamento em leitos de hospitais e também aqueles que convivem com obesidade mórbida podem encontrar na terapia online uma alternativa útil em contextos tradicionais de psicoterapia. Em resolução do Conselho Federal de Psicologia, publicado em 2018, autorizou que os psicólogos façam consultas com pacientes de forma virtual, atendimento online é vedado quando o conselho entende que o presencial e ao apoio de uma equipe mais completa sejam indispensáveis como casos de violência, surtos e acidentes graves.
A utilização da tecnologia no tratamento de saúde mental é importante porque ela é a única capaz de reduzir a desigualdade do acesso desse tipo de tratamento usar a tecnologia de forma responsável pode ser uma revolução na saúde mental, trabalhando em um ambiente seguro com um profissional habilitado consegue muitos resultados positivos e com qualidade.
2.2 – PSICOTERAPIA ONLINE NO ÂMBITO DE DESASTRES E EMERGÊNCIAS – COVID-19
O novo Coronavírus (VOVID-19) preocupa não apenas a saúde física, mas também a saúde mental. Este sofrimento psicológico vivenciado por toda população tem movido diversos profissionais - inclusive psicólogos – ruminando possíveis intervenções diante da pandemia do Coronavírus.
Como psicólogos é importante ressaltar a importância de agir ativamente em tempos de pandemia, são desastres emergenciais que apontam um sofrimento psicológico considerável na população brasileira. De acordo com Brooks et al. (2020), esta pandemia identifica muitos efeitos negativos, incluem sintomas de estresse pós-traumático, confusão e raiva. Contudo, para minimizar os efeitos, medidas devem ser adotadas para reduzir os impactos psicológicos.
As preocupações com a escassez de suprimentos e as perdas financeiras também acarretam prejuízos ao bem-estar psicológico (Shojaei & Masoumi, in press). Como medidas interventivas o Ministério da Saúde publicou a Portaria nº 639, do Ministério da Saúde, que dispõe sobre a ação estratégica “O Brasil Conta Comigo – Profissionais da Saúde”, sobre a capacitação e o cadastramento de profissionais da saúde para o enfrentamento à COVID-19, incluindo psicólogos (Ministério da Saúde, 2020b).
Existe uma iniciativa para combater o estigma relacionado à COVID-19, desmistificando a perspectiva de que a doença é vinculada a uma nacionalidade específica (OMS, 2020b), o que tem levado à xenofobia (Shimizu, 2020) e, ainda, incentivando a utilização de termos como “pessoas que têm COVID-19” ou “pessoas em recuperação de COVID-19”, em restrição a termos como “doentes”, “vítimas” ou “famílias COVID-19” (OMS, 2020b).
Diante deste contexto, existem intervenções psicológicas como por exemplo: oferta de canais para escuta psicológica, de modo que as pessoas possam aliviar suas emoções negativas via ligação telefônica ou atendimento em plataformas online, 24 horas por dia e sete dias por semana (Jiang et al., 2020; Zhou, 2020); atendimentos psicológicos por meio de cartas estruturadas, em que inicialmente o usuário do serviço se apresenta, descreve suas principais emoções e queixas, além das possíveis razões para essas emoções e queixas (Xiao, 2020); atendimentos psicológicos online (Duan & Zhu, 2020; Li et al., 2020a).
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