TRABALHO DE PESQUISA CIENTÍFICA
Por: Gabrielle Prevelato • 17/11/2019 • Pesquisas Acadêmicas • 2.349 Palavras (10 Páginas) • 183 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA
GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
GABRIELLE PREVELATO
ISABELI COSTA M.
JAYNE A. A. DA SILVA
RAFAELA BRAGA
TRABALHO DE PESQUISA CIENTÍFICA
Araraquara-SP Novembro 2019
GABRIELLE PREVELATO – N462DH-0
ISABELI COSTA M. – N52296-8
JAYNE A. A. DA SILVA – N45989-1
RAFAELA BRAGA – N4309H-1
TRABALHO DE PESQUISA CIENTÍFICA
Interação sensorial do tato e da visão
Trabalho de pesquisa apresentado a Universidade Paulista, referente a disciplina Processos Psicológicos Básicos, orientada pela Profª. Dr.ª Gisele Gouvea.
Araraquara-SP Novembro 2019
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 4
1.1 Hipóteses 5
1.2 Justificativa 5
1.3 Objetivos 6
2. METODOLOGIA 7
2.1 Participantes e local 7
2.2 Material 7
2.3 Procedimento 7
CRONOGRAMA 9
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES 10
4. CONCLUSÃO 12
REFERÊNCIAS 13
INTRODUÇÃO
A sensação e a percepção muitas vezes, no cotidiano, são confundidas como uma coisa só. Na verdade, a sensação é quando se detecta e recebe sensorialmente algo através do processamento “bottom-up” (de baixo para cima), após isso o cérebro irá interpretar, isso é, construir uma percepção baseada nas sensações, expectativas e experiências chamado de processamento “top-down” (de cima para baixo). Ao todo, existem 5 sentidos que permitem captar as sensações a visão, a audição (considerados os principais), o tato, olfato e o paladar. No entanto, neste trabalho iremos focar no sentido de tato e a visão apenas.
O tato é importante desde o nascimento para o desenvolvimento, como exemplo bebês quando nascem prematuros e ao serem incentivados por toques da mãe e do pai podem ganhar peso mais rápido e ir embora mais cedo. A pele é de suma importância, ela é o órgão em que o tato ocorre, contendo uma mistura de quatro sentidos pressão, calor, frio e dor que estão espalhados em vários locais distintos do nosso revestimento, alguns sendo mais perceptíveis em determinados lugares e outros não. “Surpreendentemente, não há uma relação simples entre o que sentimos em um determinado ponto e o tipo de terminação nervosa especializada encontrada nele. Apenas a pressão tem receptores identificáveis.” (Myers, p. 191).
E para que ocorra essa percepção de sentidos existem, no nosso corpo, receptores sensoriais, chamados nociceptores, podendo estar localizados, por exemplo, nas pontas dos dedos, lugar onde contém mais sensores táteis. Assim, quando essa área é estimulado envia sinais sensoriais pela medula óssea, que contém dois tipos de fibras nervosas, as fibras menores são responsáveis por transmitir sensações de dor ao cérebro, em menos de um centésimo de segundo. Já as fibras maiores são responsáveis por conduzir a maior parte dos outros sinais, sendo esses que serão trabalhados.
Já a visão, ela se dá por meio de um processamento paralelo, isso é, nosso cérebro divide uma cena visual em subdimensões, como cor mediante aos cones e bastonetes, receptores responsáveis pela transdução sensorial, sendo possível por duas características físicas da luz: o comprimento de onda, determina a cor que vemos, e a intensidade, que determina o brilho; movimento, forma e profundidade.
“Nos estudos até agora desenvolvidos, a tendência é admitir que os sistemas háptico e visual operem em conjunto e forneçam dados semelhantes sobre os objetos percebidos à cognição” (Goodale et all, 2002; Kennedy, 1993, 1997, 2003, 2008; Kennedy; Juricevic; Bai, 2003; Hayhoe, 2003; Jäkel; Ernst, 2003; Helbig; Ernst, 2007) apesar dessa semelhança, “Enquanto a visualidade homogeneíza por meio da construção de unidade, o toque, localizado, “nos faz perceber as diferenças por contraste e proximidade, a experiência acentuada pelo intervalo entre os objetos” (Plaza, 1987, p. 57).
“Mesmo considerando que os sistemas háptico e visual consigam, respectivamente, operar em processos semióticos predominantemente dedutivos e indutivos, defende-se que eles habitualmente não desempenhem tais funções: estando interconectadas, as mentes visual e tátil podem acessar os raciocínios dedutivos e indutivos uma do outra, assim como das demais mentes presentes na rede de conhecimento corporal, não precisando, isoladamente, efetuar abdução, dedução e indução. Se, por exemplo, à visão um objeto se apresentasse como um livro, o toque, ao “experimentar” tal regra interpretativa, poderia revelá-la equivocada, mostrando que, em verdade, o objeto é uma caixa [...]”
Por meio deste, será que ver ou não aquilo que tateamos irá diferir no resultado das nossas sensações e percepções.
Hipóteses
Por não poderem ver o objeto que será colocado, poderão ao tocá-lo não conseguir identificar; ou ficar com certo receio de pôr a mão lá, por conta da expectativa e de causar uma certa insegurança, já que a pessoa não irá ver o que tem na caixa; e, ademais, ter a percepção de coisas que não são aquilo que aparentam ser ao tocar. Diferentemente, das pessoas que irão ver o objeto e tocá-lo.
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