TRABALHO DE PSICOLOGIA JURÍDICA
Por: DENISEFER • 5/10/2015 • Ensaio • 1.066 Palavras (5 Páginas) • 243 Visualizações
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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ – VIA CORPVS
DENISE FERNANDES FROTA
ELIZIANE GOMES CARDOSO
ROSANA MARIA DE OLIVEIRA
MARIA LINA PIMENTEL DE AZEVEDO
PSICOLOGIA E DROGAS
Fortaleza, CE.
2015
INTRODUÇÃO
O objetivo do presente tem a finalidade de apresentação a problemática das drogas no Brasil e o papel do psicólogo nesse contexto, que atualmente é possível perceber uma carência de profissionais que vejam os dependentes químicos como seres humanos e não apenas como vagabundos que fogem para não trabalhar.
No Brasil se desenvolve ações de combate e punição para reprimir o tráfico, a visão de que as drogas seriam tanto um problema de saúde quanto de segurança pública, desenvolvida pelos tratados internacionais da primeira metade do século passado, foi paulatinamente traduzida para a legislação nacional. Até que, em 1940, o Código Penal nacional confirmou a opção do Brasil de não criminalizar o consumo.
Dessa forma, estabeleceu-se uma compreensão sanitária do controle das drogas, por isso a dependência é considerada doença e os usuários não eram criminalizados, mas estavam submetidos a rigoroso tratamento, com internação compulsória.
Contudo, a realidade e a história mostram que o mercado das drogas não sumira, independente da situação de legalidade ou ilegalidade. Todas as pessoas continuarão a usar substâncias psicoativas, como o fazem desde sempre, nada importando a proibição, que só virou regra universal no recente século XX.
Então, nesse cenário, a Psicologia se apropria das questões clínicas, psicopatológicas, subjetivas, sociais e culturais ligadas à questão das drogas e participa desse trabalho tanto em aspecto macro, na composição das equipes e projetos diversos, como se aprofundando na busca de conhecimento específico ligado a seu núcleo de conhecimento, ou seja, às ferramentas e referenciais teóricos que a Psicologia tem para contribuir de modo efetivo para a atenção direta às pessoas com problemas ligados ao uso de drogas.
O Papel do Psicólogo
O papel do psicólogo é de extrema importância, no sentido de dar suporte aos usuários de drogas, fornecendo um atendimento individual ou na psicoterapia de grupo ou ainda em um grupo de acolhimento, nas oficinas terapêuticas dando ao paciente o apoio necessário, para que se consiga uma redução de danos, trabalhando sempre com estratégias desenvolvidas, para que ele consiga ser levado a responsabilizar-se pela suas escolhas e pela sua vida, adquirindo assim uma compreensão do seu papel perante a sociedade, que esta gritando por socorro diante de tão agravante problema, devemos ter consciência dos cuidados que o psicólogo tem que se atentar, ao lidar com um paciente usuário, existe ai todo um processo que podemos entender como um suporte maior para aquele que esta vulnerável, sofrendo com a dependência da droga, é necessário se fazer um estudo aprofundado para que se reconheça o verdadeiro motivo que levou aquela pessoa a fazer uso da droga,pois o psicólogo precisa entender que nem toda relação com a droga, significa uma doença ou um sintoma,ampliando o olhar atento a tudo o que o paciente lhe fornecer,palavras, gestos e até comportamentos, sempre individualizando o olhar através do comportamento,compreendendo a condição humana sempre de forma ampla e não simplificada.
É importante que o psicólogo formule programas de prevenção, para que os pacientes enfoquem na redução de danos, no sentido de diminuir os comportamentos de riscos, desenvolvendo estratégias e habilidades para neutralizar as pressões que o motivam a usar a droga, e assim ajudá-los a atravessar mais seguramente essa janela de risco, assumindo ai uma responsabilidade pessoal sob si mesmo, considerando também os aspectos motivacionais, visando o fortalecimento do mesmo, estimulando uma avaliação pessoal da relação dele com a droga, analisando os aspectos que, nem sempre a comunicação verbal expressa a realidade dos fatos relatados, pois há uma necessidade de se distinguir o uso, o abuso e a dependência, e assim afirmar que não podemos abordar o fenômeno das drogas sem levar em consideração o contexto sócio-histórico que o indivíduo se encontra inserido,sem nos esquecermos que os fatores emocionais interferem na memória dos acontecimentos,distorcendo muitas vezes as recordações, por isso é necessário que esse paciente consiga organizar o seu conhecimento, construir e interpretar sempre a realidade que o rodeia.
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