TRABALHO: PSICOLOGIA CIENCIA E PROFISSÃO
Por: giovannaaurela • 4/4/2022 • Resenha • 1.952 Palavras (8 Páginas) • 208 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
GIOVANNA BARALDI R.A NG544FC9– CAMPUS PARAISO
TRABALHO: PSICOLOGIA CIENCIA E PROFISSÃO
SÃO PAULO
Entrevistadora: Giovanna Baraldi
Entrevistada: Natalia Fujioka
Giovanna Baraldi: - Seu Nome completo?
- Natalia Albano Fujioka
Giovanna Baraldi: Qual foi a Faculdade que você cursou?
Natalia Fujioka: Faculdade Presbiteriana Mackenzie
Giovanna Baraldi: E qual foi o ano da sua graduação?
Natalia Fujioka: 2° Semestre de 2015
Giovanna Baraldi: E quando você começou a atuar como psicóloga?
Natalia Fujioka: Foi em 2015.
Giovanna Baraldi: É depois pedirei seu telefone, ta bom ?!
Natalia Fujioka: 11 97803-3339
Giovanna Baraldi: Como é a sua atividade como psicóloga? O que você Faz?
Natalia Fujioka: Atualmente eu to atendendo particular, eu atendendo crianças, crianças que possuam atraso no desenvolvimento. Então hoje eu atuo em clinica. Já atendi em escola, mas só particular.
Giovanna Baraldi: E como foi sua atuação na área escolar?
Natalia Fujioka :Eu comecei a atender como acompanhante terapêutica, dentro da escola, já no ultimo ano da graduação comecei o estagio na escola, e continuei nesse atendimento durante alguns anos. Então eu auxiliava crianças que tinham diagnostico de atraso; pedagógico, na patê de socialização, e atuei nessa área durante 4 anos.
Giovanna Baraldi: E como era seu local de trabalho?
Natalia Fujioka: Eu atuei em três escolas, mas teve uma que eu fiquei por mais tempo, creio que era agradável, sempre tinha.. Nunca faltavam recursos, e o trabalho em equipe sempre acontecia com muita conversa entre coordenação e professores, geralmente era um local agradável de se trabalhar.
Giovanna Baraldi: Você tinha autonomia para tomar suas decisões?
Natalia Fujioka: Eu trabalhava como uma equipe, eu tinha uma supervisora que era quem no inicio tomava as decisões, mas eu tinha bastante autonomia pra dizer o que eu achava e como eu deveria, enfim, prosseguir com os atendimentos, nunca senti que eu tinha muita... é nunca me senti restrita, eu tinha bastante autonomia.
Giovanna Baraldi: Quem eram esses profissionais na equipe que trabalhavam?
Natalia Fujioka: Eu entrei, a equipe já existia, então era, contava uma supervisora uma coordenadora, um terapeuta que atendia a criança em casa, e eu que atendia a criança na escola.
Giovanna Baraldi: Eram Psicologos?
Natalia Fujioka: Sim eram todos Psicólogos, e a supervisora responsável por tomar todas as decisões importantes, conversar com todo mundo do caso, a coordenadora que fazia as relações dos pais e do colégio, o terapeuta atendia a criança em casa, atendia entre 1 hora 1 hr e meia a 3 horas por semana, e eu que ficava na escola, durante 3.. É o período completo 3 dias.
Giovanna Baraldi: Você se considera satisfeita com o seu trabalho?
Natalia Fujioka: Sim, Sim eu tive acho que todas as equipes que eu trabalhei eu consegui muita evolução nas crianças e na época que eu trabalhava na escola foi muito claro quanto a intervenção estava fazendo bem pro nosso cliente. Então sim.
Giovanna Baraldi: E como é que se caracterizava essas crianças, idade, gênero, classe social? Escolaridade e profissão dos pais no caso..
Natalia Fujioka: As crianças a grande maioria que eu atendi, foram meninos, trabalhando em escolas só atendi meninos é, a faixa etária variava bastante, desde 2 anos de idade até 13-14 anos, e a classe social geralmente, classe média, classe média alta, é um tipo de atendimento caro de ser feito no particular, geralmente os pais conseguem os reembolsos do convenio, depois de processar o convenio, de um de uma certa dor de cabeça, mas mesmo assim, é um investimento muito alto que tem que ser feito, então sim, classe média, classe média alta.
Giovanna Baraldi: É essas crianças chegavam até você por que, os pais buscavam?! Eram encaminhadas, a instituição que encaminhava?
Natalia Fujioka: Alguns chegavam por encaminhamento da escola, então as escolas falavam que tinha algo ali que aquela criança precisava de uma avaliação mais minuciosa, alguns por psiquiatra, então os pais buscavam psiquiatra para avaliação, e a partir do diagnostico procuravam a equipe, e é muitas vezes por outros psicólogos.
Giovanna Baraldi: E você sabe qual, como, a população enxerga o psicólogo como profissional?
Natalia Fujioka: A, eu acho engraçado o jeito que as pessoas enxergam o trabalho do psicólogo alguma vezes, que eu acho que tem muito um conceito, que o psicólogo vi ser sempre aquela pessoa ali sentadinha e escutando os problemas e que muitas vezes já escutei de algumas pessoas, “a só vai pro psicólogo quem não tem amigo pra contar os problemas” mas eles não sabem que tem muitas atuações do psicólogo; Do RH, o psicólogo dentro da escola, assim com grandes turmas, o psicólogo que vai atuar de uma maneira mais focal com algumas crianças, é, e o psicólogo clinico, enfim N áreas, então acho que as pessoa tem um pouco de preconceito com a profissão sobre quem precisa de um psicólogo, o que o psicólogo faz.
Giovanna Baraldi: - Só louco precisa”
Natalia Fujioka: Só louco precisa (risadas) e eles que são os loucos na verdade.
Giovanna Baraldi: E qual que é a contribuição do psicólogo em relação a sociedade no geral?
Natalia Fujioka: A, eu vejo muito, A parte pelo menos em que eu trabalho, com crianças com atrasos, eu vejo minha atuação como inclusão, então eu sei que eu to fazendo um trabalho que é muito importante para aquelas crianças, para a vida inteira delas, por que, quanto mais cedo a gente começa uma intervenção, melhor é o prognostico dessas crianças, e um trabalho também com as famílias que muitas vezes acabam se isolando por que um criança na família que tem, dificuldades, então é difícil conviver socialmente com outras pessoas, e eu acho que meu trabalho é muito importante nesse sentido de incluir quem tem mais dificuldades ali na nossa sociedade que não ta preparado pra receber muitas pessoas.
Giovanna Baraldi: Bom é, em relação a sua graduação, você teve todo o necessário para se tornar psicóloga, e quais são os requisitos necessários para um bom psicólogo.
Natalia Fujioka: Em relação a faculdade que eu escolhi, mais tarde eu fui entender que ela tinha um embasamento muito na psicanalise e a área que eu escolhi atuar é utiliza mais a psicologia comportamental, então ao longo da graduação eu fui percebendo que faltava isso, bem na minha formação, assim que eu terminei eu fui procurar uma pós graduação focada na analise do comportamento, no atraso de desenvolvimento. Todas as matérias que eu tive optativas que eu tive dentro da faculdade, eu busquei ir mais para essa área, pra esse tipo de atendimento, então assim, não e que eu não tive essa visão dentro da faculdade, mas eu não tive tão completa, faltou um pouco, se não eu não teria procurado uma pós graduação depois, mas eu acho.. É é difícil por que são muitas, abordagens dentro da psicologia que a gente precisa ser apresentado a todas durante a graduação, então não tem como contemplar de uma maneira profunda cada uma delas, Mas mais tarde eu fui entender que existem, é , universidades mais focadas em abordagem diferentes, então eu descobri que a que eu estudava era mais psicanalítica, mas não, não sinto assim que isso me prejudicou muito, acho que foi uma boa formação ate por conta das matérias optativas que eu tive ao longo do curso
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