TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSIVO
Por: Maisa1990 • 18/6/2017 • Trabalho acadêmico • 1.013 Palavras (5 Páginas) • 448 Visualizações
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MAISA ANGELICA OLIVEIRA
TRANSTORNO OBSSESIVO COMPULSIVO (TOC)
GUARAPUAVA/PR
2017
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MAISA ANGELICA OLIVEIRA
TRANSTORNO OBSSESIVO COMPULSIVO (TOC)
Trabalho entregue à Faculdade Campo Real, como requisito legal para convalidação por competência, para obtenção de nota parcial do 2º Bimestre do Curso de Psicologia 5º A, do ensino de Psicopatologia.
Orientador: Professora Ligia Gobbo Laroca
GUARAPUAVA/PR
2017
Resumo
O Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) é um transtorno pelo qual o paciente sofre com pensamentos intrusivos e persistentes, onde acaba desencadeando comportamentos ou rituais como forma de defesa desses pensamentos, esses rituais trazem alívio de curto prazo. O TOC pode ser desenvolvido pela genética, fatores ambientais, temperamentais ou fisiológicos. O tratamento deve ser feito com psicoterapia e acompanhado de medicamentos indicados pelo psiquiatra. São de extrema importância o acompanhamento e apoio dos familiares. A Terapia Cognitiva-comportamental auxilia no alivio dos sintomas, uma das técnicas utilizadas é buscar identificar, testar no real e corrigir conceituações distorcidas. O paciente aprende a dominar problemas e situações anteriormente consideradas insuperáveis, através da reavaliação e correção de seu pensamento.
Palavras-chave: Transtorno, pensamentos, tratamento, problemas, paciente, terapia.
1. Introdução
Este trabalho tem por objetivo trazer uma breve explicação referente ao Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC). Esclarecendo seus sintomas, características, como o individuo lida com esse problema e como a Teoria cognitiva-comportamental trabalha para o bem estar de seus pacientes portadores do transtorno.
2. Desenvolvimento
O TOC é caracterizado pela presença de obsessões e/ou compulsões. Obsessões são pensamentos, impulsos ou imagens recorrentes e persistentes que são vivenciados como intrusivos e indesejados, enquanto compulsões são comportamentos repetitivos ou atos mentais que um indivíduo se sente compelido a executar em resposta a uma obsessão ou de acordo com regras que devem ser aplicadas rigidamente. (DSM-5, 2014, P.235)
Simplificando a introdução acima, podemos dizer que o TOC é caracterizado por pensamentos repetitivos que causam sofrimento ao indivíduo, pois são pensamentos intrusivos e indesejados, não sessam, decorrente disso o indivíduo busca formas para amenizar esse sofrimento, tentando ignorar ou suprir esses pensamentos, impulsos ou imagens criando rituais de defesa com outros pensamentos ou ações, como movimentos, gestos, essas são tentativas repetitivas na intenção de reduzir ou parar os pensamentos. Esses comportamentos causam sofrimento e prejuízo, pois tomam um tempo considerável na rotina de quem convive com o transtorno, também traz prejuízo no contato social, profissional e em outras áreas importantes. Essas Obsessões e Compulsões variam entre os indivíduos, alguns sintomas são comuns nos TOC, incluindo limpeza, obsessões por contaminação, simetria, repetição, organização, contagem, pensamentos proibidos ou tabus (p. ex., agressividade, imaginações sexuais, religiosas e de ferimentos como ferir a si próprio ou os outros) e também compulsões de verificações relacionadas.
Os fatores de risco podem ser temperamentais, ambientais, genéticos e fisiológicos. (DSM-5, 2014).
O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) acomete cerca de
2% da população geral, alguns fatores advêm desde a idade média como “possessão demoníaca” até conflitos emocionais da infância, prejuízo na circulação cerebral e danos neurais subjacentes. (LACERDA, DALGALARRONDO E CAMARGO, 2001).
O tratamento é feito com medicamentos (antidepressivos e ansiolíticos) e psicoterapia. É indicado conciliar o tratamento medicamentoso com o psicológico para melhores resultados.
TOC na Teoria Cognitiva-comportamental
Segundo a Teoria Cognitiva-comportamental a ansiedade seria uma resposta que, em determinado momento, ficou condicionada (associada) a certos estímulos (objetos, lugares, pensamentos, pessoas) e que, posteriormente, se generalizou para outros estímulos afins. Com base na teoria de que nossos pensamentos influenciam nossas emoções e nosso comportamento. Se tivermos uma forma de pensamento distorcida para representar, avaliar e interpretar a realidade, obrigatoriamente nosso comportamento e nossas emoções (afeto) corresponderão a tal interpretação. Andrade MA , 2007.
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